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O SOM QUE VEM DE DENTRO

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

10/dez

2025

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O título da peça do dramaturgo norte-americano Adam Rapp destaca a interioridade – no caso, dos dois personagens, a professora de literatura Bella Lee Baird e o aluno Christopher Dunn. De maneiras distintas, ambos evidenciam subjetividades conturbadas. Ela administra o cotidiano com independência, no que diz respeito ao campo pessoal e à solidez conquistada dentro do meio acadêmico, mas lida com o diagnóstico de uma doença grave em estágio avançado. Ele, portador de permanente sensação de desajuste com as regras determinadas pelo sistema, percebe na literatura uma possibilidade de extravasamento da inquietação que o norteia. Por outro lado, O Som que vem de Dentro, na tradução de Clara Carvalho, é uma peça para ser analisada em sua exterioridade, no que se refere à escrita, à construção formal, particularmente na oscilação entre duas esferas temporais diversas – a da narração (portanto, ao que já aconteceu), exercida por Bella, e a da vivência dos fatos no instante em que ocorrem.

Em relação ao desenvolvimento da situação-base, circunstâncias bruscas irrompem ao longo do texto. Parece pouco provável que, pelo menos num primeiro momento, uma personagem defendida e atada a formalidades como Bella, mesmo que vulnerável devido ao quadro de saúde, releve a postura agressiva e contestadora de Christopher; e, ao final, Christopher, ainda que emocionalmente desestabilizado e decidido a fazer com que Bella leia seu texto, reage com indiferença a um extremado pedido dela. A estranheza se impõe mais uma vez – e tanto no âmbito da dramaturgia quanto no da encenação – quando Bella descreve, com intensidade, um encontro sexual, quebrando, de modo intencional, com a atmosfera sóbria da peça e da própria montagem. A contenção cede lugar aos gestos largos, expansivos, da atriz, posicionada de costas para o público.

À frente do espetáculo em cartaz no Teatro Glauce Rocha, João Fonseca aproxima o texto do espectador através de citações a escritores e livros brasileiros, mas acertadamente não propõe uma aclimatação da peça ao país. Sem se limitar ao “efeito” sedutor dessas menções e também sem investir em interferências contundentes na dramaturgia, o diretor realça o potencial de envolvimento do texto por meio de uma cena despojada, mas não destituída de inventividade. Entre os componentes da montagem, sobressai o cenário de Nello Marrese, que parte de uma sugestão de ambientação realista, transcendendo, porém, essa moldura. A imagem de galhos retorcidos ao fundo do palco sintetiza a paisagem invernal demarcada no texto e os quadros-negros espalhados pela estrutura vertical, sintonizados com os universos dos personagens, são manipulados de forma criativa, assim como elementos da cenografia, em especial o giz, simbolizando neve, e a mesa, não restritos a funções utilitárias. Os figurinos de Marieta Spada vestem os personagens em acordo com seus perfis e ocupações. A iluminação de Daniela Sanchez contrasta, em certa medida, tonalidades discretas com eventuais explosões de cores. No elenco, Glaucia Rodrigues transita entre a exposição/descrição dos acontecimentos e a instantaneidade da experiência. Nos dois planos, a atriz domina a palavra, qualidade adquirida no decorrer de décadas de trabalho na Cia. Limite 151, um coletivo voltado para a valorização da literatura dramática. André Celant tem alguma dificuldade em imprimir credibilidade às ações e reações abruptas do personagem.

O Som que vem de Dentro, a peça, nem sempre soa verossímil na apresentação das situações. Mas a montagem conecta o espectador com a escuta do texto e com uma cena que instiga por meio da concepção visual.

◼️ O SOM QUE VEM DE DENTRO
14 anos | duração: 80'
⏰ sex/sáb, 19h | dom, 18h
▪️ Texto de Adam Rapp
▪️ Direção de João Fonseca
▪️ Com Glaucia Rodrigues e André Celant
📷 Annelize Tozetto

🏠 Teatro Glauce Rocha
Av. Rio Branco, 179
A partir de R$ 30,00

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GIUSEPPE GRILL – VINHOS DE R$ 98 A 250 MIL

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

06/dez

2025

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Lalas apresenta a impressionante carta de vinhos do Giuseppe Grill — o único restaurante carioca com o título Best of a World of Excellence pela Wine Spectator, a maior autoridade em vinhos do mundo. Uma adega que vai de rótulos a partir de R$ 98,00 a degustações que chegam a R$ 358 mil.

🏠 Giuseppe Grill
🏆Eleito 15 vezes a Melhor Carne do Rio
📍 Av. Bartolomeu Mitre, 370, Leblon
21 2249-3055 / 99591-5277
⏰ seg a sáb e feriados, 12h à 0h | dom até às 23h
@giuseppegrill

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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COMO NOS LIVROS

por CLAUDIA CHAVES - jornalista, escreve sobre cultura e teatro

05/dez

2025

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Ao vencedor, as batatas!

Em Como nos Livros, Cecilia Ripoll faz da linguagem o eixo primeiro da criação, não apenas como conteúdo, mas como força estruturante. Sua dramaturgia parte de uma provocação engenhosa — e se as traças, ao devorarem livros, absorvessem também a linguagem, a lógica e as contradições humanas? — e ergue a partir disso uma fábula filosófica em que cada personagem é moldado tanto pelo texto quanto pelo livro em que vive.

Essa escolha dramatúrgica é fundamental, pois cada “casa” literária funciona como matriz poética e comportamental:

Filipe Codeço / T. Obaldo, que vive num cartão postal, carrega a leveza melancólica de quem habita uma imagem sempre parada, sempre distante. Seu personagem pensa em fragmentos de memória turística, como se estivesse preso à superfície das coisas — uma traça que vive mais no desejo do que na experiência.

Ana Carolina Sauwen / Tracy, moradora do Código Penal, traduz no corpo o universo das regras, da vigilância, do medo de errar e da vontade de infringir. Tracy é a traça que organiza, acusa, protege e, paradoxalmente, confunde a noção de culpa — um espelho cômico e crítico das nossas obsessões normativas.

Pablo Aguilar / Teseu, alojado em “O Cortiço”, encarna a precariedade, o sufoco cotidiano, a vida espremida entre sobrevivência e desejo. Como uma traça que resiste entre frestas, Teseu traz uma fisicalidade marcada pela violência estrutural que o romance de Aluísio Azevedo expõe — ele é o humano esmagado pela cidade.

Mariana Fausto / Teresa, que vagueia entre romances, é a figura híbrida, polifônica, que transita de um livro a outro como quem busca um lar possível. Teresa é a personagem da instabilidade e da invenção constante, quase um índice ambulante da própria literatura.

Fabrício Nery / Tristão, habitante da Odisseia, carrega o épico no olhar — mas um épico corroído, em miniatura. Tristão oscila entre a bravura e o desespero cômico, como um herói fadado à infinitude dos retornos, mas reduzido à escala de uma traça.

Esse desenho dramatúrgico cria uma ecologia do pensamento, em que cada personagem oferece um ritmo, um campo semântico e um modo de existir dentro do caos que se instala quando uma das traças quebra a regra fundamental: devorar um livro ainda em uso. A culpa, o medo da extinção, a busca por um plano de salvação e a ironia das reflexões filosóficas surgem sempre atravessadas pelas “casas-textos” de cada um.

A direção de André Paes Leme faz dessa estrutura literária um organismo cênico vivo. Ele assume a palavra como matéria física, estende seu sentido ao corpo dos atores e cria, por meio de uma movimentação precisa, um segundo nível de leitura. O gesto mais inventivo — e mais sutil — é o uso do pequeno “abrulho”, um ruído breve, como alguém mastigando papel ou alimento, que pontua certas falas. Esse cacoete sonoro é a respiração da peça: marca o tempo da devoração, sublinha a tensão, ironiza as grandes questões e lembra que todo pensamento nasce de uma erosão.

É nesse tecido — palavra, corpo, ruído — que emerge o grande impasse contemporâneo da peça:
A inteligência artificial vai nos extinguir? A literatura sobreviverá? Onde guardaremos memória, tradição, arte, num mundo em que tudo parece destinado à corrosão?

As traças, confinadas no abafado apartamento em Copacabana, debatem sua sobrevivência com o mesmo desespero lúcido com que discutem o futuro da humanidade. Se devoram livros para viver, devoram também as estruturas que lhes dão sentido — exatamente como fazemos nós.

O elenco, afinado e generoso, navega entre palhaçaria, crítica social e poesia, confirmando os 15 anos do Bando de Palhaços como trajetória de risco e invenção. Sua fábula não é leve — é vibrante. Não é ingênua — é perturbadoramente lúcida.

Como nos Livros é uma peça que ri do humano ao mesmo tempo em que lamenta sua fragilidade. Uma obra que pergunta quem come quem — e se, ao final, não seríamos todos traças: frágeis, famintos, e desesperadamente apegados às palavras que ainda nos sustentam.

◼️ COMO NOS LIVROS
12 anos | duração: 90'
⏰ qui a sáb, 20h | dom, 18h
Até 07/dez
🏠 SESC Copacabana
Rua Domingos Ferreira, 160
A partir de R$ 15

▪️ Texto: Cecilia Ripoll
▪️ Direção: Dir. André Paes Leme
▪️ Com Ana Carolina Sauwen, Fabrício Neri, Filipe Codeço, Mariana Fausto, Pablo Aguilar e Bando de Palhaços
📷 Roberto Carneiro

🎞 𝘾𝙡𝙖𝙪𝙙𝙞𝙖 𝘾𝙝𝙖𝙫𝙚𝙨 é jornalista, com passagem por redações como Jornal do Brasil e Rádio MEC, escreve sobre cultura, comportamento e viagens, misturando informação e afeto.


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FOI APENAS UM ACIDENTE

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

03/dez

2025

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Um dos principais concorrentes do brasileiro O agente secreto no Oscar, é o vencedor da Palma de Ouro em Cannes, dirigido por Jafar Panahi, cineasta perseguido e censurado pelo regime iraniano, que hoje vive na França após sucessivas condenações à prisão.
Um grupo de cidadãos organiza um plano de vingança contra um homem que acreditam ser seu torturador. O mecânico Vahid, que foi torturado anos antes por autoridades iranianas, reconhece acidentalmente esse homem — agora chamado Eghbal — pelo som de sua perna prostética. Determinado a descobrir se ele é de fato o algoz, Vahid se une a outros ex-prisioneiros para buscar justiça.

✔ Direção: Jafar Panahi
👉 Elenco: Vahid Mobasseri, Mariam Afshari, Ebrahim Azizi
▪ Thriller | 14 | 104’
Irã / França / Luxemburgo
Um dos principais concorrentes do brasileiro 'O agente secreto' no Oscar
🏆 Vencedor da Palma de Ouro em Cannes

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo — produtora referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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JOÃO BETHENCOURT (1924-2006) | HOMENAGEM

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

01/dez

2025

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Um dos maiores nomes da tradição da comédia de costumes, gênero que atravessa a história do teatro brasileiro desde o começo do século XIX, João Bethencourt (1924-2006) está ganhando homenagem. A programação da mostra João Bethencourt – Um Homem de Teatro, resultado da soma de esforços de Cristina Bethencourt (filha do autor), Tania Brandão e Silvia Monte, inclui leituras dramatizadas de algumas de suas peças e exposição – tudo em cartaz no Teatro Glauce Rocha, com entrada gratuita, até 10 de dezembro.

Nascido na Hungria, Bethencourt construiu sólida trajetória no Brasil como diretor e, principalmente, como dramaturgo. Entre as suas peças, As Provas do Amor foi montada por Maurice Vaneau no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e A Ilha de Circe ou Mister Sexo, sob a sua condução, no Teatro do Rio, grupo liderado por Rubens Corrêa e Ivan de Albuquerque. Outros textos foram aclamados pelo público – casos de O Dia em que Raptaram o Papa (consagrada no exterior), Bonifácio Bilhões e A Venerável Madame Goneau.

Apesar de formado como engenheiro agrônomo, Bethencourt se aprimorou no terreno artístico na Universidade de Yale. Estabeleceu parcerias duradouras, em especial com o ator Jorge Dória e com o diretor José Renato, participou das efervescentes domingueiras na casa de Anibal Machado e conviveu com os produtores Jorge Ayer e Oscar Ornstein. Adaptou e traduziu diversas peças, sinalizando particular interesse pela dramaturgia de Molière. Não por acaso, dirigiu montagens de Escola de Mulheres, O Doente Imaginário, As Malandragens de Scapino e O Avarento.

Bethencourt também assinou encenações de muitas comédias, como Plaza Suíte, de Neil Simon (com Fernanda Montenegro encabeçando o elenco), A Gaiola das Loucas, de Jean Poiret, Camas Redondas, Casais Quadrados, de Ray Cooney e John Chapman, A Divina Sarah, de John Muriel (com Tonia Carrero), O Amante Descartável, de Gerard Lauzier, Quarenta Quilates e Lily e Lily (as duas últimas de Pierre Barillet e Jean-Pierre Grédy e em montagens protagonizadas, respectivamente, por Henriette Morineau e Eva Todor). Dirigiu ainda a renomada atriz portuguesa Eunice Muñoz em Summer and Smoke, de Tennessee Williams. Sua experiência no campo da direção foi comprovada no mundo acadêmico, mais exatamente no Departamento de Direção da UniRio.

Para o ciclo de leituras que está sendo apresentado, às quartas-feiras, na Sala Murilo Miranda, foram selecionadas as peças O Colar da Rainha (lida, com direção de Silvia Monte, na semana passada), Tem um Psicanalista na Nossa Cama (atração de hoje, com direção de Paula Sandroni), a citada Bonifácio Bilhões (marcada para semana que vem, com direção de Antonio Gilberto) e A Ovelha Rebelde (agendada para o dia 3 de dezembro, com direção de Cristina Bethencourt). Em relação a Tem um Psicanalista…, uma informação curiosa: de início, a peça se chamava Dolores Três Vezes por Semana. O título confundiu parte do público, que acreditou que a encenação era realizada três vezes por semana. Diante dessa indefinição, o espetáculo não fez boa bilheteria. Mas se tornou sucesso a partir do instante em que foi rebatizado.

No que diz respeito à exposição, com curadoria de Tania Brandão e Cristina Bethencourt e disposta no foyer do Teatro Glauce Rocha, reúne fotos e programas de espetáculos, maquetes de cenário e objetos pessoais do dramaturgo, como a máquina de escrever em que trabalhava e prêmios de teatro conquistados. A programação terminará no dia 10 de dezembro, data em que Bethencourt completaria 101 anos, com uma festa teatral.

Com percurso profissional abordado por Rodrigo Murat no livro O Locatário da Comédia (Imprensa Oficial), João Bethencourt é um mestre do vaudeville e um dos vários autores brasileiros pouco lembrados no aqui/agora. Por isso, a mostra dedicada a ele surge como uma oportunidade preciosa.

◼️ JOÃO BETHENCOURT – UM HOMEM DE TEATRO
GRATUITO
Exposição
João Bethencourt- Vida e Obra
⏰ qua a dom |13h às 19h
Foyer do Teatro Glauce Rocha
Leitura dramatizada
A OVELHA REBELDE
duração: 60'
⏰ qua, 03/dez às 18h30
▪️ Texto: João Bethencourt
▪️ Direção: Christina Bethencourt
▪️ Com Gustavo Ottoni, Marília Coelho, Nilvan Santos e Ricardo Schöpke
Sala Murilo Miranda (8º andar)
Festa Teatral
⏰ qua, 10/dez às 18h
Sala Murilo Miranda (8º andar)
🏠 Teatro Glauce Rocha
Av. Rio Branco, 179

🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).

📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker


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BORGO DEL VINO, EM AREAL (RJ)

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

29/nov

2025

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Com Lalas, a gente descobre um pedacinho da Toscana na Serra Fluminense. O Borgo del Vino, em Areal (RJ), é uma vila dedicada ao universo do vinho, cercada de montanhas, charme e experiências enogastronômicas.

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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HELENA BLAVATSKY, A VOZ DO SILÊNCIO

por CLAUDIA CHAVES - jornalista, escreve sobre cultura e teatro

28/nov

2025

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3186

Em nossa sociedade, as pessoas vivem, feito baratas tontas, procurando encontrar sua verdadeira essência. A procura em religiões, seitas, rituais, princípios filosóficos, dietas, caminhos, relacionamentos nem sempre produz qualquer resultado. A angústia aumenta, diminui, mas nem sempre se resolve. E podemos imaginar como é interessante, a trajetória de uma mulher, que, há 150 anos, procura encontrar um caminho. Essa é a história da peça “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”.
Helena Blavatsky é o resultado de uma antiga e bem-sucedida parceria entre a autora/atriz Beth Zalcman e o diretor Luiz Antônio Rocha. O texto da filósofa Lúcia Helena Galvão faz com que a personagem conte a sua história, de forma cronológica, e como conseguiu realizar uma trajetória para o momento histórico e sociedade de forma corajosa e inusitada, tenho morado, inclusive, no Tibet durante três anos.
A forma escolhida por Luiz Fernando e Beth é um enorme acerto, pois tudo é feito como uma pintura que se movimente, com as limitações da tela digital funcionando como moldura. A iluminação, inspirada nos efeitos esfumaçados do Impressionismo, também atende à questão espiritual que sempre pensamos como algo difuso. Dois coelhos numa cajadada é algo raro de encontrar.
A interpretação de Beth se torna um manancial de tons, assim como um bom quadro, no qual temos pontos brilhantes, sombrios, longe/perto, destaques, detalhes que crescem, uma composição de figura/fundo na qual a personagem é explicada, sem observações, além de contar os fatos e exprimir os sentimentos. Se Helena criou a teosofia como princípio, Beth e Luiz Antônio confirmam que fazer um belo espetáculo é sempre uma grande criação.

⏰sex/sáb, 20h30 | dom, 19h
28 a 30/nov
🏠 Teatro Clara Nunes
A partir de R$ 80

🎞 𝘾𝙡𝙖𝙪𝙙𝙞𝙖 𝘾𝙝𝙖𝙫𝙚𝙨 é jornalista, com passagem por redações como Jornal do Brasil e Rádio MEC, escreve sobre cultura, comportamento e viagens, misturando informação e afeto.

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FESTIVAL FRANCÊS - A MULHER MAIS RICA DO MUNDO

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

26/nov

2025

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3185

FESTIVAL DE CINEMA FRANCÊS DO BRASIL 2025
Exibição de 21 filmes (antigo festival Varilux)
🗓 27/nov a 10/dez

O nome mudou, mas o propósito continua o mesmo! Trazer o melhor do cinema francês para o público brasileiro em todo o país.
Comédia, suspense, drama ou animação: deixe-se surpreender por esses filmes que vão entreter e inspirar você a refletir sobre as grandes e pequenas questões do nosso tempo!

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4 CHAMPANHES

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

22/nov

2025

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Hoje Lalas indica 4 champanhes perfeitas pra comemorar.

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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AZIRA'I,

por CLAUDIA CHAVES - jornalista, escreve sobre cultura e teatro

21/nov

2025

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O projeto de Duda Rios e de Zahy Tentehar poderia ser mais um monólogo autobiográfico. Mas não é. Um texto emocionante. A atuação de Zahy Tentehar é o primeiro impacto. Gratificante. Ao resgatar a sua vivência com a mãe, Azira'i, a primeira mulher pajé da reserva indígena de Cana Brava, no Maranhão, onde ambas nasceram, Zahy é capaz de misturar dois códigos com absoluta proficiência. Em todas as linguagens performáticas: canta, dança, expressão falada.
Altera prosódias diferentes que nos envolvem.

O texto de Zahy e Duda Rios, que também assina a direção com Denise Stutz, se utiliza de princípios de roteiro audiovisual que faz com que a câmera seja capaz de captar diferentes olhares. Fala a filha, Zahy; a mãe Azara'i fica presente nos seus costumes, nas suas atitudes e na exibição de suas lutar. E um narrador que nos puxa para aquilo que deve ser destacado.

Há de se notar a produção primorosa de Andrea Alves, da Sarau, que sempre nos traz espetáculos que falam de nossa brasilidade com um cuidado em todos os detalhes, que permitem que talentos aflorem. O som dos pássaros, a trilha de Elísio Freitas, os figurinos de Carol Lobato, a iluminação de Ana Luzia de Simoni se juntam ao espetáculo visual das projeções do multiartista Batman Zavareze, que inundam o palco de puro deslumbramento.

Há afeto, tristeza, amor, dificuldades, um pensamento profundo sobre o que é ser mulher, mãe, indígena. De um quadro que poderia se recolher ao tema da exclusão, emerge um outro pensamento: como vale a pena ir em frente, como o juntar de pontas, como se fazer um bonde, criar um caminhar pelos trilhos da emoção, que o teatro é capaz de dar.

🎞 𝘾𝙡𝙖𝙪𝙙𝙞𝙖 𝘾𝙝𝙖𝙫𝙚𝙨 é jornalista, com passagem por redações como Jornal do Brasil e Rádio MEC, escreve sobre cultura, comportamento e viagens, misturando informação e afeto.

⏰qui a dom, 20h
📍Teatro Ipanema
a partir de R$ 30

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LE BON - GÁVEA E LEBLON

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

20/nov

2025

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3158

O Le Bon do Leblon agora deu cria, com um recém-aberto bistrô no Shopping da Gávea. E melhor: o conceito de café-restaurante de bairro emplacou, com assíduos que sabem que terão as vantagens do custo-benefício, sugestões semanais para variar do cardápio fixo, opção de menu executivo, e a visita de protagonistas de espetáculos em cartaz no shopping, como a querida Vera Fisher. E porque a vida pode ser boa, tudo isso em alto-astral, reflexo dos mais que simpáticos donos, Otto e Paula.

🏠 Le Bon
Café & Restaurante no Rio

📍 Shopping da Gávea 1 piso/lj 154
⏰ seg a sex, 9h às 23h
sáb e dom, 10h às 23h

📍 Ataulfo de Paiva, 135 - Leblon
⏰ seg a sex, 8h às 20h
sáb, 9h às 16h
99944-6371
@leboncafe.rj

▪ Croquete | 14
▪ Salada mix de verdes da estação, com figo, presunto de parma, queijo de cabra, nozes e molho vinagrete balsâmico | 50,70
▪ Filet Dr. Pedro Basílio (filet mignon em crosta de parma ao molho suave de mostarda dijon com risotto milanês e Ninho de alho | 84
▪ Filet de frango crocante ao molho pesto com risotto caprese | 65
▪ Mil folhas | 22
▪ Petit Gateau | 30
▪ Cheeseckae | 25

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi idealizadora, cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ! e compartilha com a gente boas dicas.

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HOMO ARGENTUM O QUE A NATUREZA TE CONTA A QUEDA DO CÉU ENTRE DUAS MULHERES

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

19/nov

2025

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🎬 HOMO ARGENTUM
Guillermo Francella interpreta 16 personagens em histórias curtas que satirizam a sociedade argentina com humor ácido e crítica social.
✔ Direção: Mariano Cohn, Gastón Duprat
👉 Elenco: Guillermo Francella, Eva De Dominici, Clara Kovacic
▪ Comédia
🇦🇷 Argentina

🎬 O QUE A NATUREZA TE CONTA
Um jovem poeta visita a família da namorada e, entre comida, bebida e conversas longas, pequenas tensões e sutilezas afetivas começam a emergir.
✔ Direção: Hong Sang-soo
👉 Elenco: Ha Seong-guk, Kwon Hae-hyo, Cho Yun-hee
▪ Drama / Comédia
🇰🇷 Coreia do Sul

🎬 A QUEDA DO CÉU
Baseado no testemunho de Davi Kopenawa e Bruce Albert, o filme acompanha o ritual fúnebre Reahu da comunidade Yanomami e faz uma crítica potente ao garimpo ilegal e às violências impostas pelo “povo da mercadoria”.
✔ Direção: Eryk Rocha, Gabriela Carneiro da Cunha
👉 Elenco: Davi Kopenawa, Justino Yanomami, Givaldo Yanomami
▪ Documentário
🇧🇷 Brasil

🎬 ENTRE DUAS MULHERES
Violette, em licença-maternidade, cria uma inesperada parceria com sua vizinha Florence, que vive uma vida caótica e cheia de desejos. Uma comédia afiada sobre liberdade, identidade e expectativas sociais.
✔ Direção: Chloé Robichaud
👉 Elenco: Karine G. Hyndman, Laurence Leboeuf, Félix Moati
▪ Comédia
🇨🇦 Canadá

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo — produtora referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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O CASAL MAIS SEXY DA AMÉRICA

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

17/nov

2025

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3108

dramaturgo norte-americano Ken Levine destaca, em O Casal mais Sexy da América, a importante temática do etarismo, cada vez mais debatida nos dias de hoje. Por meio de seus protagonistas, a atriz Susan White e o ator Robert MacAllister, o autor aborda a desvalorização de profissionais veteranos, especialmente aqueles cujas carreiras estão ligadas à difusão das próprias imagens na indústria do entretenimento.

Susan e Robert se projetaram como atores que alcançaram sucesso na juventude dentro de uma estrutura de mercado, a exemplo da série para a televisão que fizeram juntos. O sistema foi mais implacável com Susan, como costuma ocorrer com as mulheres, mais cobradas pela preservação de padrões estéticos pré-definidos. Não há como deixar de associar a trajetória de Susan com a de sua intérprete, a atriz Vera Fischer, estrela no passado, que, ao longo do tempo, se tornou menos cobiçada no cinema e na televisão, mas manteve sólido vínculo com a profissão, principalmente por meio do teatro, a julgar pela presença constante nos palcos.

Levine mostra o reencontro de Susan e Robert, após décadas de afastamento, devido à morte de um dos atores da série. A questão do etarismo vem à tona desde os primeiros minutos, quando os personagens revelam como administraram suas carreiras a partir do momento em que os convites glamourosos diminuíram bastante. Mas, depois de estabelecer o contexto ao qual os personagens pertencem, o autor evidencia dificuldade em desenvolver a peça.

A sensação de estagnação, que se impõe à medida que o texto avança, não é minimizada pelos recursos utilizados por Levine. O desdobramento da situação de Susan e Robert por meio de uma circunstância que surge na segunda metade não injeta sangue novo na peça. A inclusão de referências diversas a artistas conhecidos (Nicole Kidman) e a peças (Love Letters, de A.R. Gurney, montada, no Brasil, por Flavio Marinho, com Eva Wilma e Carlos Zara no elenco) não ultrapassa o charme de ocasião. E a alternância de climas, entre a comédia maliciosa e a rememoração dramática de traumas, distancia o texto de uma atmosfera sofisticada.

Responsável pela direção do espetáculo em cartaz no Teatro Clara Nunes e pela tradução do texto, Tadeu Aguiar adequadamente não transporta a peça para o Brasil. Imprime dinâmica no palco e apresenta uma cena com certo refinamento na reprodução realista de uma determinada ambientação – no caso, o quarto de hotel onde Susan se hospeda. O cenário de Natália Lana é muito atraente na harmonização das cores e na disposição do mobiliário. Mas há alguma fricção entre a moldura elegante e as marcas na janela e no rodapé desgastado – sinais tímidos de um luxo decadente que a peça não chega a sugerir, por mais que Susan reclame do quarto assim que entra nele. Essas poluições visuais parecem mais consequência da conservação do cenário, que, de qualquer modo, tem uma concepção mais que inspirada. Os figurinos de Dani Vidal e Ney Madeira estão em sintonia com os perfis de Susan e Robert. A iluminação de Sergio Martins contribui para a instalação das diferentes temperaturas emocionais vivenciadas pelos personagens. A direção de movimento de Sueli Guerra colabora para instantes de humor nas passagens em que ambos são confrontados com suas restrições físicas.

Os atores fazem considerável esforço no trabalho com uma dramaturgia frágil. Vera Fischer transita com habilidade pelos distintos estados da personagem. Expõe as facetas de Susan – entre elas, o comportamento aristocrático e vaidoso que camufla a insegurança em relação à carreira e a desestabilização que irrompe na parte final. Leonardo Franco, num personagem com um pouco menos de nuances, contrasta a interação natural com o tom impostado do ator que interpreta, mas essa artificialidade intencional destoa na última cena. Vitor Thiré realça, com timing ajustado, o contraponto geracional do jovem funcionário do hotel.

O Casal mais Sexy da América é uma peça que procura conciliar a fruição despretensiosa do espectador com uma oportuna reflexão sobre o pantanoso terreno da fama. Ken Levine, porém, não consegue sustentar a vivacidade do diálogo. Insere variações, mas incorre na repetição. Mesmo que o acontecimento teatral diga respeito à cena e não à literatura dramática – e que o espetáculo não seja desprovido de méritos artísticos –, o resultado aqui fica inevitavelmente atrelado às limitações do texto.

◼️ O CASAL MAIS SEXY DA AMÉRICA
14 anos | duração: 90'
⏰ sex, sáb, 20h | dom, 19h
até 203/nov
🏠 Teatro Clara Nunes
Shopping da Gávea - 3º andar
A partir de R$ 25

▪️ Texto: Ken Levine
▪️ Direção: Tadeu Aguiar
▪️ Com Vera Fischer, Leonardo Franco, Vitor Thiré
📷 Joaquim Araújo

🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).

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VISÃO

SABRAGE - WINE HOUSE EM COPACABANA

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

15/nov

2025

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3087

Quer uma boa dica de wine bar em Copacabana? Confira no vídeo.

🏠 Sabrage
Restaurante & Wine bar
📍 Rua Ronald de Carvalho, 127 - Copacabana
⏰ ter a sáb, 12h às 00h | dom, 11h às 21h
@sabrage_winebar

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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VISÃO

AZUMI

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

13/nov

2025

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3085

Alissa Ohara me lembrou que fui a primeira pessoa a falar na imprensa sobre o Azumi, quando era em Copacabana, já se vão 30 anos. “Você era assídua, gostava da mesa na entrada. Ainda éramos só mais conhecidos dentro da colônia japonesa quando escreveu sobre o restaurante no jornal”. Mais um motivo para ficar emocionada ao visitar o Azumi do Leblon. Porque a vida pode ser boa quando a cozinha é autêntica, o ambiente acolhe e o serviço flui.

🏠 AZUMI
cozinha autêntica japonesa
📍 Dias Ferreira, 480 - Leblon, RJ
⏰ dom a qua, 12h a 00h
qui a sáb, 12h a 01h
96577-2332
@azumi.noleblon

▪ Sushi Itsutsu (5 pçs) | 48
▪ Sashimi 2 ninim mae (15 pçs até 4 peixes) | 95
Kake soba ou udon importado (macarrão no caldo quente a base de peixes, onsen tamago, shitake e cebolinhas) | 75
▪ Brownie com sorvete de matcha | 45


🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi idealizadora, cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ! e compartilha com a gente boas dicas.

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VISÃO

DICAS DE 3 PROVÁVEIS FILMES QUE SERÃO INDICADOS AO OSCAR

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

12/nov

2025

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3084

🎬 UMA BATALHA APÓS A OUTRA
Bob Ferguson é um ex-revolucionário que sai da aposentadoria para a missão mais importante de sua vida: resgatar a filha sequestrada pelo inimigo mais cruel de seu passado.
✔ Direção: Paul Thomas Anderson
👉 Elenco: Leonardo DiCaprio, Benicio Del Toro, Sean Penn, Teyana Taylor
▪ Ação / Comédia | 16 | 170’
🇺🇸 Estados Unidos

ESTREIA dia 27/novembro
🎬 BUGONIA
Dois jovens obcecados por teorias de conspiração sequestram a poderosa CEO de uma grande empresa, convencidos de que ela é uma alienígena que pretende destruir o planeta Terra.
✔ Direção: Yorgos Lanthimos
👉 Elenco: Emma Stone, Jesse Plemons, Willem Dafoe, Margaret Qualley e outros
▪ Comédia / Ficção Científica | 18 | 118’
Estados Unidos / Irlanda / Coreia do Sul

🎬 O AGENTE SECRETO
Em 1977, um professor de tecnologia, tenta deixar seu passado misterioso para trás ao se mudar de São Paulo para Recife. Mas a tranquilidade se transforma em caos quando percebe estar sendo espionado.
✔ Direção: Kleber Mendonça Filho
👉 Elenco: Wagner Moura, Gabriel Leone, Maria Fernanda Cândido, Tânia Maria
▪ Drama | 16 | 161’
🇧🇷 Brasil

De volta às salas de cinema
🎬 THE ROCKY HORROR PICTURE SHOW
Após a noiva Janet Weiss e seu noivo Brad Majors ficarem noivos, eles saem de carro para agradecer ao ex-professor Dr. Everett Scott. Quando o pneu fura numa noite chuvosa, eles procuram ajuda num castelo habitado por estranhos e acabam na festa do cientista louco Dr. Frank-N-Furter, que cria o musculoso Rocky Horror enquanto seus convidados participam de uma convenção transilvana. “Don’t dream it, be it”.
✔ Direção: Jim Sharman
👉 Elenco: Tim Curry, Susan Sarandon, Barry Bostwick
▪ Musical / Comédia / Terror | 14 | 100’
Reino Unido / Estados Unidos

🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨
fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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KURT - CONFEITARIA - 80 ANOS DA TORTA DE DAMASCO

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

06/nov

2025

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3045

Mais de oito décadas na ativa sem perder qualidade é um feito e tanto, ainda mais no nosso país. Só isso já bastaria para a gente louvar a confeitaria Kurt. Mas acrescentamos a simpatia da equipe e da proprietária, Evelyn Deichmann, os doces que não exageram no açúcar e a fofura da vitrine, e então temos uma receita par enfatizar que, sim, a vida pode ser boa.

🏠 Confeitaria Kurt
Doçura e afeto
🍰 Desde 1942
📍 Rua General Urquiza 117 – Leblon
⏰ seg a sex, 8h às 19h | sáb, 9h às 18h
☎️ Encomendas e delivery: 2294-0599 (WhatsApp)
@confeitariakurt

▪ Torta de damasco
grande | 260
pequena | 240
mini | 115
fatia | 25
▪ Macarron | 30
▪ Bolo de Natal | 160
Fruitcake
Kurtido (2 meses curtindo) reservar - produção limitada


🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi idealizadora, cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ! e compartilha com a gente boas dicas.

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O AGENTE SECRETO E DE VOLTA PARA O FUTURO

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

05/nov

2025

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3044

🎬 O AGENTE SECRETO
Em 1977, um professor de tecnologia, tenta deixar seu passado misterioso para trás ao se mudar de São Paulo para Recife. Mas a tranquilidade se transforma em caos quando percebe estar sendo espionado.
✔ Direção: Kleber Mendonça Filho
👉 Elenco: Wagner Moura, Gabriel Leone, Maria Fernanda Cândido, Tânia Maria
▪ Drama
🇧🇷 Brasil

🎥 DE VOLTA PARA O FUTURO
Marty McFly é um adolescente dos anos 80 que, por acidente, viaja de DeLorean para 1955 — antes mesmo de seus pais se conhecerem. Agora, ele precisa garantir que o casal se apaixone pra conseguir voltar ao seu tempo.
✔ Direção: Robert Zemeckis
👉 Elenco: Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson
▪ Aventura e Ficção Científica
🇺🇸 EUA

🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨 fundou a Cavídeo — produtora e distribuidora referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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UM JULGAMENTO – DEPOIS DO INIMIGO DO POVO

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

03/nov

2025

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3013

A reflexão sobre a verdade está no centro de Um Inimigo do Povo, peça do norueguês Henrik Ibsen, e da apropriação dramatúrgica realizada pela diretora Christiane Jatahy, pelo ator Wagner Moura e pelo roteirista Lucas Paraizo na encenação atualmente em cartaz no Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O protagonista do texto, o médico Thomas Stockman, se aproxima da figura do fanático da verdade, presente em peças de Ibsen, como O Pato Selvagem. Em sua cruzada pela verdade, Thomas não tem sua tenacidade questionada de maneira crítica, talvez pelo fato de defender uma causa nobre ao invés de se intrometer na esfera privada de outros indivíduos que eventualmente preferem conservar, em suas jornadas, uma capa de ilusão.

Thomas e seu opositor, o irmão e prefeito Peter, são, isto sim, personagens que simbolizam tomadas de posição contrárias diante do mundo: enquanto o primeiro prioriza a ciência, lutando pela saúde da coletividade em detrimento dos interesses econômicos, o segundo valoriza o lucro financeiro da cidade turística onde vive, ameaçado caso a estação balneária seja fechada a partir da divulgação da notícia de que a água está contaminada. À medida que a peça avança, Thomas é cada vez mais classificado como idealista e desconectado das urgências da realidade imediata, percepção distorcida que o condena a um crescente isolamento, e Peter se promove como porta-voz de uma perspectiva pragmática e bem menos incômoda.

Conforme anunciado no título, Jatahy não se “limita” a montar um texto de modo convencional, movida “tão-somente” pelo objetivo de contar uma história ao público. Nesse espetáculo, investe numa situação posterior à apresentação dos personagens e do conflito. Mostra os desdobramentos do embate entre o transparente Thomas e o manipulador Peter por meio do enfrentamento passional de ambos num tribunal. A plateia é transportada para essa circunstância, como se acompanhasse um julgamento e não uma representação teatral – por mais que o espaço onde a ação se desenrola seja mencionado como teatro. Uma proposta que lembra, em algum grau, a de Eduardo Wotzik na encenação de O Interrogatório, de Peter Weiss, com a diferença de que esta recomeçava até completar 24 horas, o que fazia com que a maioria do público assistisse a trechos e não a integridade da apresentação/do julgamento.

Em Um Julgamento – Depois do Inimigo do Povo, os espectadores, além de testemunharem as argumentações de Thomas e Peter na exposição de seus pontos de vista, podem se candidatar a ver o espetáculo do palco, como integrantes do júri que avaliará se o protagonista é ou não um inimigo do povo. A realocação do público não se restringe aos espectadores que são deslocados fisicamente; também abarca o restante da plateia, que permanece em suas cadeiras, mas é levada a “se sentir”, pelo menos em certa medida, numa audiência de tribunal. As marcações frontais contribuem para que o público vivencie a ambientação do tribunal com mais veracidade e ocasionalmente “se esqueça” do ato teatral descortinado à sua frente. Há uma ocultação da teatralidade – que contrasta, no trabalho de Jatahy, com a revelação do artifício, da construção artística, seja através do desmonte do cenário em E se elas fossem para Moscou?, seja da presença da equipe técnica no palco em Corte Seco – nessa encenação elaborada a partir de estratégias de sedução do espectador. Uma proposição algo superficial, ainda que bastante eficiente.

A concepção visual da montagem, que reproduz o contexto do tribunal, colabora para esse apagamento do teatral. Há, no palco, os elementos necessários – as mesas onde os participantes do julgamento se encontram dispostos, as cadeiras, ao fundo, destinadas aos espectadores que “atuam” como integrantes do júri (cenografia de Thomas Walgrave), e a tela, que, localizada no meio do palco, dimensiona a importância do multimídia no teatro de Jatahy. Os atores aparecem vestidos de acordo com o perfil e a função que exercem (figurinos de Marina Franco). No entanto, a teatralidade não fica totalmente escondida, a exemplo da iluminação (de Walgrave), que, de forma discreta, transcende o funcional e gera uma impactante cena final.

Christiane Jatahy evidencia coerência com suas diretrizes de trabalho. Como em espetáculos anteriores – em especial, Julia (a partir de Senhorita Julia, de August Strindberg) e E se elas fossem para Moscou? (a partir de As Três Irmãs, de Anton Tchekhov), a encenadora se dedica a uma operação autoral sobre texto clássico. Em Um Julgamento – Depois do Inimigo do Povo, Jatahy reduz os personagens em cena, colocando Thomas, a filha dele, Petra, professora que desponta como advogada, Peter e, em breve participação, o editor do jornal. Os demais personagens – a esposa, os filhos e o sogro de Thomas – surgem em vídeo. A diretora volta, portanto, a estabelecer articulações entre a peça e a pesquisa centrada na interface entre teatro e cinema. Insere na estrutura do espetáculo sequências pré-gravadas, que dinamizam a ambientação única do tribunal ao trazerem os personagens – tanto os incluídos em cena quanto os de fora – em espaços diversos, com outras registradas no instante da apresentação. Relativiza, assim, o conceito do cinema como arte unicamente atrelada ao passado.

A conjugação entre passado e presente também se manifesta por meio da narração e da vivência dos acontecimentos na atuação de Wagner Moura. Na abertura e no encerramento do espetáculo, o ator se descola de Thomas, seu personagem. Observa-o à distância, comenta sobre ele, reforçando o teatro como instância da ficção, apesar de imprimir uma presença em primeira pessoa, desarmada, não representada. Wagner Moura e Danilo Grangheia aderem à “interpretação invisível”, atravessada pela naturalidade, sem resquícios de impostação. Moura se movimenta com muita fluidez pela variedade de estados emocionais de Thomas, que oscila entre a sobriedade de explanações contundentes e os rompantes de descontrole. Já Grangheia é menos catártico, em sintonia com um Peter sempre provocador, e se destaca não “apenas” através da fala como da escuta. Os dois atores demonstram pleno domínio da palavra. Julia Bernat, como Petra, filha de Thomas, transita da postura racional ao extravasamento.

Um Julgamento – Depois do Inimigo do Povo busca uma proximidade direta com o público, capturado por meio de mecanismos de inclusão na cena e de envolvimento na atmosfera do tribunal. A esses apelos se soma a aclimatação da peça ao Brasil. Em relação aos principais nortes de sua trajetória como encenadora – as dessacralizadas abordagens de peças clássicas e a mescla das linguagens do teatro e do cinema –, Christiane Jatahy mais confirma uma coerência do que desenvolve a pesquisa. O resultado, porém, conquista o espectador através de procedimentos executados com grande competência.

◼️ UM JULGAMENTO – DEPOIS DO INIMIGO DO POVO
16 anos | duração: 150'
⏰qua a sáb e seg, 19h| dom,18h
até 03/nov
🏠Teatro II do CCBB
R. Primeiro de Março, 66
A partir de R$ 15

▪️Texto: Christiane Jatahy, Wagner Moura e Lucas Paraizo (inspirado em peça de Ibsen)
▪️Direção: Christiane Jatahy
▪️Com Wagner Moura, Danilo Grangheia e Julia Bernat. Participação de Stella Rabello.
▪️Participações no filme: Marjorie Estiano, Jonas Bloch, Salvador Moura, Antônio Falcão, Antônio Rabello, José Moura.
▪️Participação online: Tatiana Henrique.
📷 Caio Lírio

🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).

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VISÃO

RÉGUA DE PROVA NO MARIA E O BOI

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

01/nov

2025

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3012

Lalas bate um papo com Tita Moraes, sommelière do Maria e o Boi, sobre a adega recém-inaugurada da casa e as novidades: mais rótulos brasileiros na carta e uma régua de degustação pra ampliar a experiência do cliente.

Régua de prova (vinho)
▪ 3 taças (50ml/cada) | 41

🏠 Maria e o Boi
📍 Rua Maria Quitéria 111 - Ipanema
⏰ seg a qui, 12h às 23h | sex/sáb até às 23h30 | dom até às 22h
@mariaeoboi

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.


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VISÃO

MARIA E O BOI

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

30/out

2025

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3011

A chef Vanessa Rocha fala com entusiasmo do gergelim que acrescentou aos legumes verdes assados na brasa. Foi num quilombo em Goiás que ficou sabendo do cultivo, e não perdeu a chance de incluir no cardápio. São detalhes assim que fazem Maria e o Boi, em Ipanema, um bibelô da nova cozinha brasileira: criatividade embasada em tradições. E tudo poderia ser ser apenas retórica, mas então vem o sabor, como o do pastel de queijo da Canastra, ou o coração de pato, e você se dá conta de que a vida pode ser boa.

🏠 Maria e o Boi
Bib Gourmand @michelinguide 2020-24-25
Chef Revelação @riogastronomia @jornaloglobo 2024
Melhor Brasileiro @vejario 2020
📍 Rua Maria Quitéria 111 - Ipanema
⏰ seg a qui, 12h às 23h | sex/sáb até às 23h30 | dom até às 22h
@mariaeoboi

▪ Corações: pato, pão de alho e parmesão | 36
▪ Pastel de queijo Canastra com melado (3 unid) | 42
▪ Pirarucu, molho lambão de banana-da-terra | 74
▪ Corte de bife ancho, 250g | 115
▪ Verdes, gergelim, alho e limão | 48
▪ Manjar de coco e cocada de manga | 37

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e compartilha com a gente boas dicas.


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VISÃO

SPRINGSTEEN: SALVE-ME DO DESCONHECIDO | ENTERRE SEUS MORTOS | SONHOS

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

29/out

2025

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3010

🎬 SPRINGSTEEN: SALVE-ME DO DESCONHECIDO
O filme acompanha o cantor Bruce Springsteen durante a criação do álbum Nebraska (1982), um dos trabalhos mais intensos de sua carreira.
✔ Direção: Scott Cooper
👉 Elenco: Jeremy Allen White, Jeremy Strong, Paul Walter Hauser
▪ Drama, Musical
🇺🇸 EUA

🎥 ENTERRE SEUS MORTOS
Em uma estranha cidade, um removedor de animais mortos vê sua rotina mergulhar no caos quando eventos sombrios e sinais do apocalipse começam a surgir.
✔ Direção: Marco Dutra
👉 Elenco: Selton Mello, Marjorie Estiano, Danilo Grangheia
▪ Suspense e Terror
🇧🇷 Brasil

🎥 SONHOS
Um bailarino mexicano busca sucesso e amor nos EUA, mas enfrenta o peso da imigração ilegal e das diferenças sociais.
✔ Direção: Michel Franco
👉 Elenco: Jessica Chastain, Isaac Hernández, Rupert Friend
▪ Drama e Romance
México/EUA

🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨 fundou a Cavídeo — produtora e distribuidora referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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VISÃO

O FORMIGUEIRO

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

27/out

2025

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2903

Apesar de não fornecer um retrato sobre a vida na cidade, O Formigueiro, peça de Thiago Marinho em cartaz no Teatro Glaucio Gill, se aproxima da tradição da comédia de costumes que atravessa o teatro brasileiro desde as primeiras décadas do século XIX. O dramaturgo ambienta sua peça dentro de um único espaço fechado, onde se reúnem três dos quatro irmãos para a comemoração do aniversário da mãe, em estado avançado de Alzheimer.

Esses personagens ganham desenhos diferenciados por meio dos perfis comportamentais que, mesmo facilmente identificáveis (o filho que permanece atado à mãe, o outro assombrado por fragilidade emocional, a filha pragmática), não se reduzem a composições tipificadas. O encontro dos filhos em torno da mãe evoca, ao longe, A Partilha, peça de sucesso que, de maneira mais ambiciosa, lançou, como autor teatral, Miguel Falabella, até então dedicado à escrita de saborosos esquetes do besteirol. A circunstância não é idêntica, na medida em que, no texto de Falabella, as irmãs se reveem para a partilha dos bens da mãe recém-falecida, mas as discussões que irrompem da convivência entre irmãos conectam as duas peças.

Thiago Marinho imprime humor doce-amargo, transitando entre uma linha de comicidade aberta, expansiva, e certa melancolia quando os personagens externam verdades dolorosas. O autor brilha mais na comédia do que no drama, mas o texto só perde força na parte final, voltada para desestabilizadora revelação sobre o passado da mãe. Em todo caso, O Formigueiro desponta como peça de destaque no panorama atual.

O resultado plenamente satisfatório se deve a diversos motivos. Thiago Marinho evidencia habilidade no desenvolvimento de uma situação-base. Insere, de determinado ponto em diante, um quarto personagem (o marido da filha), sem, com isso, provocar uma quebra no desenrolar do texto. Demonstra apreciável domínio de escrita em momentos em que os personagens, envolvidos em ações concomitantes, não estabelecem, de fato, uma interação. E articula bem os personagens com a figura da mãe, presente e mencionada durante todo o tempo, simbolizada pelo xale na cadeira de rodas, invisível aos olhos dos espectadores.

A casa, onde a ação transcorre, também é personagem importante do texto. Victor Aragão concebe a cenografia a partir de uma ideia simples e eficiente: uma sucessão de escadas, de alturas distintas, com objetos afetivos pendurados. A cenografia conta com elementos e utensílios do dia a dia (cadeira, televisão, panelas) que remetem a décadas passadas. O despojamento se mantém nos figurinos de Luísa Galvão, que priorizam cores terrosas.

Decisão de risco, Thiago Marinho acumulou a direção da montagem, ainda que com a supervisão de João Fonseca. Tamanha proximidade não parece ter atrapalhado sua condução, a julgar pelos acertos em tom e ritmo, pelo timing preciso constatado nos trabalhos dos atores. Diego de Abreu, Lucas Drummond, Roberta Brisson e Rodrigo Fagundes formam um conjunto sintonizado com o registro de humor da peça. Apresentam contracena fluente – tanto nas passagens em que travam diálogos conflituosos quanto naquelas em que falam sem se comunicar – e preservam a naturalidade nos rápidos instantes de cada um com a mãe/sogra.

O Formigueiro projeta Thiago Marinho como dramaturgo que captura com sensibilidade o cotidiano. Essa qualidade fica realçada num espetáculo marcado pela harmonia entre as criações artísticas – direção, atuações e construção visual.

◼️ O FORMIGUEIRO
16 anos | duração: 80'
⏰ sáb a seg, 20h | até 27/out
🏠Teatro Glaucio Gill
Pça Cardeal Arcoverde, s/n - Copacabana
A partir de R$ 30

▪️Texto e direção: Thiago Marinho
▪️Com Diego de Abreu, Lucas Drummond, Roberta Brisson e Rodrigo Fagundes

🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).

📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker

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VISÃO

5 DICAS DE VINHOS ROSÉ

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

25/out

2025

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2902

Vai comprar um vinho rosé e não sabe por onde começar?
Lalas separou 5 rótulos brasileiros que valem a taça!
Assista ao vídeo e descubra um pouco sobre cada um deles.

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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TOTO

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

23/out

2025

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2897

Alguns lugares “pegam” de cara. Foi assim com o Toto, casa na Rua Joana Angélica que leva o apelido de Thomas Troisgros, filho de Claude e neto de Pierre (que junto com Paul Bocuse capitaneou o movimento da nouvelle cuisine). Toto tem receitas que o chef Thomas, que vive um momento pleno na carreira, cheios de premiações e conquistas, selecionou das cozinhas mundiais. O critério? Pratos de que gosta. E assim temos do gyosa ao bife à milanesa, do ceviche ao steak tartare, da mousse de chocolate à torta basca, tudo com muito sabor, servido por uma equipe eficiente. O resultado é um restaurante com uma vibe alto-astral, que faz você querer voltar. Porque, afinal, a vida pode ser boa.

🏠 Toto
Restaurante tailandês do chef @david_zisman
📍 Rua Joana Angelica, 155 - Ipanema
⏰ 12h às 00h – todos os dias
@toto.ipanema

▪ Gyoza Costela Assada| 34
▪ Ceviche De Peixe | 58
▪ Pappardelle Fresco - Ragu de carne | 72
▪ Mousse De Chocolate | 36
▪ Torta basca com caramelo salgado | 34

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e compartilha com a gente boas dicas.

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MAURÍCIO DE SOUSA | SALVE ROSA

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

22/out

2025

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2896

🎬 MAURÍCIO DE SOUSA
A trajetória do maior quadrinista do Brasil, do menino sonhador ao criador da Turma da Mônica. Uma cinebiografia emocionante sobre imaginação, persistência e legado.
✔ Direção: Pedro Vasconcelos, Rafael Salgado
👉 Elenco: Mauro Sousa, Diego Laumar, Emílio Orciollo Neto, Natália Lage
▪ Cinebiografia
🇧🇷 Brasil

🎥 SALVE ROSA
Rosa, uma influenciadora mirim, vive sob o controle sufocante da mãe Dora. Um suspense tenso sobre fama, obsessão e segredos de família.
✔ Direção: Susanna Lira
👉 Elenco: Klara Castanho, Karine Teles, Ricardo Teodoro
▪ Suspense
🇧🇷 Brasil

🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨 fundou a Cavídeo — produtora e distribuidora referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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VISÃO

VALE DA RAPOSA, DA VINÍCOLA ALVES DE SOUSA, NO DOURO

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

18/out

2025

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2895

A dica da semana é o Vale da Raposa, da vinícola Alves de Sousa, no Douro, uma das regiões mais bonitas de Portugal, segundo Lalas. Um tinto equilibrado, sem excesso de concentração, fácil de beber.

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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NAM THAI

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

16/out

2025

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2894

É possível ficar horas conversando com David Zisman. Entre uma trouxinha crocante de frango e um curry de camarões de enternecer, ele discorre sobre o que influenciou a cozinha tailandesa: sabores da China (e técnicas de fritura e uso do macarrão), da Índia e da Pérsia (mil e uma especiarias) e mais tarde Portugal (que levou a pimenta). Os pratos gostosos vão chegando, o tempo flui e você vai dormir leve (a comida é condimentada na medida), pensando que a vida pode ser boa durante e depois de uma refeição no Nam Thai.

🏠 Nam Thai
Restaurante tailandês do chef @david_zisman
📍 R. Rainha Guilhermina, 95 – Leblon
⏰ Dom, ter, qua e qui, 12h às 22h
seg, 18h às 22h | sex e sáb,12h às 23h
@restaurante_nam_thai

▪ Saladinha de harusame pare receber os comensais | welcome
▪ Mix de entradas: trouxinhas de frango, rolinho vietnamita, rolinho primavera de camarão e pastel de acelga, shitake e queijo de cabra (2 itens de cada) | 89
▪ Rolinho primavera de pato confit e gengibre em conserva. Molho thai de abacaxi (2 unidades) | 61
▪ Mix dim sum (4 unidades) | 45
▪ Camarão com curry de tamarindo | 98
▪ ⁠Abóbora com creme de côco e calda | 37
▪ Café Gourmet: três mini sobremesas e dois cafés | 61

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e compartilha com a gente boas dicas.


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MALÊS

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

15/out

2025

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2893

👉 Baseado em fatos históricos, o filme MALÊS retrata a Revolta dos Malês — a maior insurreição contra a escravidão no Brasil, liderada por africanos muçulmanos em Salvador, no ano de 1835. Uma história potente e necessária que resgata a força da resistência negra.

👏🏻 Com um elenco poderoso — Antonio Pitanga, Camila Pitanga, Rocco Pitanga, Rodrigo dos Santos e Patrícia Pillar — Malês revive a luta coletiva por liberdade e justiça.

👉 A trama acompanha um casal arrancado de sua terra natal na África e trazido ao Brasil como escravos. Enquanto lutam para sobreviver e se reencontrar, eles se envolvem no levante dos Malês, revelando como o amor, a ancestralidade e a união atravessam a dor.

🏃🏽‍♀ Não perca! Vá ao cinema e se emocione com essa homenagem à força de quem enfrentou a opressão com coragem e esperança.

Acesse a aba “FILME” no site do JáÉ! para mais informações sobre valores, horários e salas.

🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨
fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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O MOTOCICLISTA NO GLOBO DA MORTE

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

13 out

2025

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2822

Eduardo Moscovis vem, ao longo do tempo, desenvolvendo trajetória diversificada no teatro, a julgar pelas escolhas dramatúrgicas e pelas propostas de encenação. Mesmo assim, a maior parte de seus trabalhos, ainda que em graus variáveis, evidencia a busca por uma comunicabilidade mais direta com o público. É o que se pode notar nas montagens de textos distintos, passando pelo engajamento (Eles não usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, na versão de Marcus Faustini), pela comicidade expansiva (Duetos, de Peter Quilter, sob a direção de Ernesto Piccolo) e pelo melodrama (Norma, texto e direção de Tonio Carvalho). As incursões pelas peças clássicas também foram norteadas pelo caráter popular – mais em Tartufo, de Molière, levada ao palco por Tonio Carvalho, do que de Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams, transposição a cargo de Rafael Gomes.

Em contrapartida, O Motociclista no Globo da Morte, atualmente em cartaz no Teatro Poeira, se aproxima um pouco mais de encenações menos voltadas ao diálogo com o mercado, a exemplo daquelas que o ator realizou em parceria com a diretora Christiane Jatahy – Corte Seco, dispositivo cênico calcado na interface teatro/cinema, e O Livro, de Newton Moreno. Não por acaso, esse novo espetáculo é conduzido por outro diretor com assinatura autoral, Rodrigo Portella, que, ao contrário da maioria de suas montagens, renuncia à exuberância, optando pelo despojamento visual – mas um minimalismo minuciosamente concebido. Os reduzidos elementos são orquestrados de forma cirúrgica. Essa qualidade é flagrante, em especial na iluminação de Ana Luzia de Simoni, marcada por gradações quase imperceptíveis e por transições mais contundentes em momentos de revelação e de exposição da dualidade do personagem.

Autor do texto, Leonardo Netto criou um personagem conflituado, que se apresenta como indivíduo pacífico (“manso”, como se define), avesso a embates, mas que se surpreende com a própria reação (como se descobrisse um desconhecido de si) ao ser confrontado com atitudes brutais, perversas. O texto foi estruturado por meio da narração, com o personagem trazendo à tona as circunstâncias conforme se deram. De maneira discreta, o autor atribui aos espectadores um papel ficcional. À medida que o depoimento avança, o personagem – que inicialmente se justifica por ter dado vazão a uma catarse, instante de extravasamento extremado só descortinado diante do público a partir de determinado ponto – se mostra cada vez mais desarmado.

Como dramaturgo, Leonardo Netto procura imprimir sua voz de autor, como fez ao estimular associações entre contextos históricos e a contemporaneidade em 3 Maneiras de Tocar no Assunto. Em O Motociclista no Globo da Morte, essa “presença” do autor se manifesta, com maior realce, na articulação entre o micro e o macro, entre o fato terrível, mas isolado, e as grandes tragédias que vêm assolando o mundo no decorrer dos séculos. Por mais apropriado que seja o esforço em sinalizar a raiz da violência na esfera do cotidiano, a conjugação não soa completamente orgânica dentro do depoimento de um personagem ainda atravessado pelo impacto de suas ações. Mas Leonardo Netto comprova sua habilidade como autor por meio de um texto bastante fluente.

Eduardo Moscovis domina o recurso da narração, presentificando o relato dos acontecimentos. A sintonia com o aqui/agora do ato teatral faz com que a fala do ator surja preenchida por imagens devidamente “visualizadas” pelo espectador. Um depoimento transmitido com objetividade, mas não com distanciamento frio. Moscovis demonstra pleno controle da emoção, considerando o modo como a inclui em trechos do depoimento. Sentado durante todo o tempo numa cadeira – portanto, com movimentação limitada –, Eduardo Moscovis estabelece, por meio de construção física precisa (destaque para os dedos, nos primeiros minutos), um estado de permanente suspensão.

O Motociclista no Globo da Morte é uma encenação destituída de efeitos dispersivos, concentrada na figura do ator e na valorização do texto. Não há excessos na direção de Rodrigo Portella – que lança proposições sutis, mas marcantes – e na refinada interpretação de Eduardo Moscovis – vitorioso diante dos desafios do monólogo.

◼️ O MOTOCICLISTA NO GLOBO DA MORTE
14 anos | duração: 60'
⏰ qui a sáb, 20h | dom, 19h
🏠Teatro Poeira
R. São João Batista, 104 - Botafogo
A partir de R$ 60

▪️Texto: Leonardo Netto
▪️Direção: Rodrigo Portella
▪️Com Eduardo Moscovis

🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).

📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker

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BELISCO BAR DE VINHOS

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

11/out

2025

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2820

O Belisco Bar de Vinhos, premiado pela Veja Rio como Melhor Bar de Vinhos, une rótulos incríveis, gastronomia autoral da chef @moniquegabiattii e a curadoria da sommelier @gabri_teixeira

🏠 Belisco Bar de Vinhos
loja de vinhos
📍 Rua Arnaldo Quintela, 93 - Botafogo
seg a sáb, 18h às 00h
@belisco.rj

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.


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MAMMA JAMMA COM FLÁVIA QUARESMA

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

09/out

2025

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2819

Não bastassem talento e carisma, Flávia Quaresma é o retrato do que uma chef contemporânea top deve ser: tem formação técnica, desenvoltura para se comunicar e cabeça para iniciativas. Falei também que faz mil coisas? A mais recente é criar receitas para a rede de restaurantes Mamma Jamma, que seguem no cardápio até o dia 24 de outubro. Em seguida entram outras chefs indicadas pela Flavinha, e no mesmo esquema, desenvolvendo uma massa, uma pizza e uma sobremesa. A ideia se chama Pezzo d’Italia. Provei o rigatoni ao creme de espinafre e gorgonzola, com lascas de laranja e nozes, a pizza com o miolo da burrata e Parma crocante, e uma pana cotta com perfume de cumaru. E porque a vida pode ser boa, comi essas delícias curtindo a vista da Baía que temos no Mamma Jamma do Botafogo Praia Shopping.

Mamma Jamma – menu Flávia Quaresma
uma viagem pelos sabores da Itália
Botafogo Praia Shopping
Praia de Botafogo, 400 | 5º piso
• Casa & Gourmet | CasaShopping | New York City Center | Norte Shopping | Recreio Shopping | Rio Design Barra | Rio Sul | Shopping Tijuca
Campinas | Niterói | Salvador
@mammapizzeria
Menu Pezzo d’Itália elaborado por Flávia Quaresma
até 24 de novembro
▪ Pizza di Parma | 129,50
▪ Rigatoni Alla Lombarda | 79,50
▪ Panna Cotta Di Piemonte | 39,50

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
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5 DICAS DE FILMES

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

08/out

2025

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2818

O JáÉ! separou cinco filmes que você não pode perder no Festival do Rio 2025, confira!

🎦 HAMNET
O filme acompanha a perda do filho de Shakespeare e como esse luto inspira uma das maiores obras da literatura. Um olhar poético sobre amor, ausência e criação.
✔ Direção: Chloé Zhao
👉 Elenco: Jessie Buckley, Paul Mescal, Saoirse Ronan
▪ Drama histórico / Reino Unido
🗓 sáb, 11 | 19h30, Cine Odeon

🎦 SONHOS
Um bailarino mexicano e uma socialite americana se conectam por acaso e o que começa como ajuda vira uma relação intensa sobre desejo, poder e desigualdade.
✔ Direção: Michel Franco
👉 Elenco: Jessica Chastain, Alex Ozerov, Enrico Colantoni
▪ Drama / Romance / México – EUA
🗓 qui, 09 | 19h30, Kinoplex São Luiz

🎦 VALOR SENTIMENTAL
Após a morte do pai, dois irmãos precisam lidar com segredos de família e com a fragilidade das memórias que restam. Um retrato delicado sobre reconciliação e o que realmente tem valor.
✔ Direção: Joachim Trier
👉 Elenco: Renate Reinsve, Anders Danielsen Lie
▪ Drama / Noruega
🗓 sex, 10 | 21h30, Cinesystem Belas Artes Botafogo
🗓 dom, 12 | 16h45, Estação NET Gávea

🎦 LA GRAZIA
Um presidente italiano se vê dividido entre fé, culpa e poder ao decidir sobre uma lei de eutanásia. Sorrentino volta com seu olhar barroco e melancólico sobre moral e beleza.
✔ Direção: Paolo Sorrentino
👉 Elenco: Toni Servillo, Filippo Scotti, Isabella Ferrari
▪ Drama político / Itália
🗓 sex, 10 | 18h45, Cinesystem Belas Artes Botafogo
🗓 dom, 12 | 16h25, Kinoplex São Luiz

🎦 IN-I IN MOTION
Juliette Binoche revisita a criação de sua performance com o coreógrafo Akram Khan. Um mergulho sensível no corpo, no gesto e no risco artístico.
✔ Direção: Juliette Binoche
👉 Elenco: Juliette Binoche, Akram Khan
▪ Documentário / França – Reino Unido
🗓 qui, 09 | 18h30, Cinesystem Belas Artes Botafogo
🗓 sáb, 10 | 14h, Estação NET Gávea


🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨
fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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LOJA ESPÍRITO DO VINHO

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

04/out

2025

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2801

A Espírito do Vinho, na Cobal do Humaitá, reúne uma seleção especial de vinhos nacionais e importados, além de outras bebidas, queijos, chocolates e azeites – com destaque para as marcas portuguesas.
À frente da loja há 25 anos, Aníbal Patricio preparou um presente para os seguidores do JáÉ Programação: 15% de desconto, basta mostrar que segue a gente ao chegar na loja.

🏠 Espírito do Vinho
loja de vinhos
📍 Cobal do Humaitá: Rua Voluntários da Pátria 446 box 2
📞 +55(21)2286-8838
📞 +55(21)2535-0070
📩 espiritodovinhoaodispor@gmail.com
@espiritodovinho

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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FESTIVAL DO RIO 2025

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

01/out

2025

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2749

FESTIVAL DO RIO 2025

Dicas para o Festival do Rio que chega à sua 27ª edição com 300 filmes nacionais e internacionais, todos em pré-estreia na cidade, de 2 a 12 de outubro.

No site do JáÉ! você encontra o link para a página oficial do Festival, com informações sobre os cinemas, filmes e horários. Acesse Festival Rio pelo link da bio.

A programação especial inclui encontros de mercado, retrospectivas, debates, atividades formativas e mostras dedicadas a cineastas mulheres francesas e brasileiras.

Integrando a Temporada França-Brasil 2025, que celebra os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países, o festival reafirma sua vocação como espaço de intercâmbio e valorização do cinema mundial.

🗓 2 a 12 de outubro
Vários cinemas
Consulte a programação acessando o Festival Rio pelo link da bio.

🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨
fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!


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BODEGÓN

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

25/set

2025

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2747

Um espelho no Bodegón traz a frase “Una milanesa no soluciona tus problemas pero ayuda bastante”. E se ela for coberta com queijo derretido e cebola-roxa assada, escoltada por uma salada de folhas e pera cozida, ajuda muito muito mais. Este é o espírito do restaurante à moda argentina que abriu este ano em Ipanema; comida gostosa em ambiente alto-astral. Não bastasse, ganhou prêmio Rio Show de custo-beneficio. Em tempo: não posso deixar de citar as gloriosas batatas fritas e carne flat iron de wagyu. Porque a vida pode ser boa.

🏠 Bodegón
Restaurante Argentino

📍 Rua Jangadeiros, 14 - Ipanema
⏰ dom a qui, 11h30 à 00h | sex e sáb, 11h30 à 01h
Reservas: (21) 97686-3300
@bodegonrio

▪ Empanadas:
clássica: carne cortada na ponta da faca | 16
fugazzetta: queijo minas padrão e cebola caramelizada | 14
▪ Croqueta de Rabo de Toro – marinado e assado em baixa temperatura, aioli de mostarda Dijon e broto de agrião | 13

▪ Marucha – Flat Iron de Wagyu | 89
▪ Fugazzetta – Carne empanada, queijo canastra e cebola roxa assada com ervas | 56
▪ Beterraba Assada – queijo de cabra, presunto de parma e rúcula baby | 26
▪ Salada de Peras Gratinadas – mix de folhas, molho de iogurte com hortelã, peras assadas recheadas com gorgonzola e Grana Padano gratinadas e nozes crocante | 36
▪ Batata Frita Bodegón – cortada na faca, alho assado, alecrim, tomilho e aioli de mostarda Dijon | 24

▪ Tiramisú Porteño | 36
▪ Torta Basca | 32
▪ Creme Brûlée de Dulce de Leche | 28

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
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UMA BATALHA APÓS A OUTRA

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

24/set

2025

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2746

UMA BATALHA APÓS A OUTRA
Bob Ferguson é um ex-revolucionário que sai da aposentadoria para a missão mais importante de sua vida: resgatar a filha sequestrada pelo inimigo mais cruel de seu passado.

✔ Direção: Paul Thomas Anderson
👉 Elenco: Leonardo DiCaprio, Benicio Del Toro, Sean Penn, Teyana Taylor
▪ Ação / Comédia
🇺🇸 Estados Unidos

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RESTAURANTE TERROSO – CASCAIS, PORTUGAL

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

20/set

2025

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2745

🏠 TERROSO – Cascais, Portugal
Restaurante Bar Vinhos
12h30 às 15h | 19h às 22h30

📍 Rua do Poço Novo 15-17, Cascais
reservas +351214862137
@ restauranteterroso

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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MADAME OLYMPE

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

18/set

2025

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2744

Se pareço encantada pelo Claude Troisgros nesta gravação, não escondo: sou mesmo apaixonada. Não bastasse ser simpático, sua cozinha é sedução pura no novo Madame Olympe, recém-aberto no Leblon em parceria com a chef Jessica Trindade. Com menu degustação (opções de quatro e oito etapas) num ambiente para apenas 20 pessoas, você se sente abraçado a cada prato, do croissant que desmancha em lascas ao babaganuche de jiló com caju confitado; do frescor da barriga de atum com wasabi ao mergulho no bosque que é o pudim de cogumelos; do despudoradamente francês na aparência mas mestiço no sabor peixe ao molho de manteiga de shoyu até o mais que supimpa magnet de pato ao tucupi. Tudo isso a convite do amigo Luiz Carlos Ritter, o maior gourmet que conheço. Porque a vida pode ser boa.

🏠 Madame Olympe
Chefs @c_troisgros e @jessi_trindade
📍 Rua Conde de Bernadotte, 26 lj 101 - Leblon
⏰ terça à sábado a partir das 18h30
Reservas pelo WhatsApp 21 99483-0075
@madame.olympe

▪ Menu 4 etapas | 380
harmonizado + 280
▪ Menu 8 etapas | 480
harmonizado + 380

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
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A GRANDE VIAGEM DA SUA VIDA

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

17/set

2025

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2743

A GRANDE VIAGEM DA SUA VIDA
David e Sarah se conhecem em um casamento e, guiados por um GPS misterioso, atravessam uma porta vermelha que os leva a reviver momentos marcantes de suas vidas. Uma jornada mágica sobre escolhas, encontros e conexões que transformam.
✔ Direção: Kogonada
👉 Elenco: Margot Robbie, Colin Farrell, Kevin Kline
▪ Drama / Fantasia Romântica
🇺🇸 Estados Unidos

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VINHOS NO RUBAIYAT

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

13/set

2025

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2741

O restaurante Rubaiyat oferece uma adega de primeira e uma carta de vinhos impecável. Para harmonizar com o almoço, que contou com dois cortes especiais, Baby Beef e Denver Steak, Alexandre Lalas escolheu o tinto alentejano Lenda de Dona Maria, combinação perfeita para realçar os sabores da carne.

Ele ainda destaca um diferencial da casa: o Rubaiyat não cobra rolha, permitindo que você leve o seu próprio vinho para a experiência.

▪️ Lenda de Dona Maria - Uvas Aragonês e Alicante Bouschet | 218

🏠 Rubaiyat Rio - Jockey Club Brasileiro
Da fazenda ao prato
📍R. Jardim Botânico, 971 - Jardim Botânico
⏰ 12h | qua a sáb até 23h | dom até 18h | seg e ter até 22h
@rubaiyatbrasil

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores

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RUBAIYAT

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

11/set

2025

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2646

Foi um daqueles almoços para ficar na lembrança. A conversa com Rejane Ferman, idealizadora do JáÉ Programação, e Alexandre Lalas, editor da Gula, fluiu. Os palmitos gratinados foram uma surpresa feliz, que escoltou à altura um Denver Steak suculento. O vinho abraçou tudo, mas guardo suspense porque o Lalas vai revelar a garrafa no seu próximo vídeo. Para coroar tudo, a arquitetura majestosa do Rubaiyat e vista de cartão-postal do Rio de Janeiro. Porque a vida pode ser boa.

🏠 Rubaiyat Rio - Jockey Club Brasileiro
Da fazenda ao prato
📍R. Jardim Botânico, 971 - Jardim Botânico
⏰ 12h | qua a sáb até 23h | dom até 18h | seg e ter até 22h
@rubaiyatbrasil

▪ Couvert - por pessoa | 35
▪ Barriga de Porco | 65
▪ Linguiça de Lombo | 54
▪ Baby Beef (320 gr) | 211
▪ Denver Steak (280 gr) | 233
▪ Palmito Pupunha com amêndoas crocantes e queijo parmesão gratinado | 52
▪ Batata Soufflée | 41
▪ Farofa Luiz Tavares | 39
Sobremesa
▪ Brasília: merengue tropical com farofa e creme de coco, sorbet de cupuaçu, geleia de frutas tropicais e suspiro | 37
▪ Faria Lima: O clássico tiramissu com o toque cítrico da laranja | 51
▪ Café com Petit Four | 14

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
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FILMES RESTAURADOS EM 4K

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

10/set

2025

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2645

🎬 DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS
Após a morte de Vadinho, Dona Flor se casa de novo, mas vê sua vida abalada quando o espírito do ex-marido retorna.
✔ Direção: Bruno Barreto
👉 Elenco: Sônia Braga, José Wilker, Mauro Mendonça
▪ Comédia – 1h45
Brasil

🎬 TOY STORY
Woody, o cowboy favorito de Andy, vê sua liderança ameaçada com a chegada do moderno Buzz Lightyear. A rivalidade entre os dois se transforma em amizade quando precisam unir forças para voltar para casa.
✔ Direção: John Lasseter
👉 Elenco Dublagem: Tom Hanks (original) e Alexandre Lippiani (Brasil) – Woody
▪ Animação, Aventura, Comédia – 1h21
EUA

🎬 JEANNE DIELMAN, 23, QUAI DU COMMERCE, 1080 BRUXELLES
Três dias na vida de uma viúva metódica que vive com o filho adolescente, alternando tarefas domésticas repetitivas e transações sexuais em casa, até que pequenas rupturas na rotina produzem um desfecho dramático.
✔ Direção: John Lasseter
👉 Elenco: Delphine Seyrig, Jacques Doniol-Valcroze, Jan Decorte
▪ Drama – 3h18
Bélgica, França

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VINHO DO URUGUAI

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

06/set

2025

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2644

Viña Progreso – Uruguai
Quando a tradição encontra a ousadia, nascem vinhos como o Viña Progreso, projeto do enólogo Gabriel Pisano, herdeiro de uma das famílias mais tradicionais do Uruguai.
Gabriel decidiu seguir um caminho diferente: adotar métodos nada convencionais, como a Open Barrel Fermentation, deixando o vinho fermentar em barris abertos. O processo é trabalhoso, exige paciência e dedicação, mas ele acredita que só assim é possível extrair o melhor da uva.
O rótulo reflete esse cuidado artesanal e já se tornou um dos destaques da nova geração de vinhos uruguaios.
💰 Preço médio: R$ 220,00

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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SÌSÌ - PEDRO SIQUEIRA

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

04/set

2025

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2643

Paulista de família gaúcha, Pedro Siqueira chegou ao Rio para ser sous-chef no Fasano Al Mare. Em seguida abriu seu primeiro restaurante, o Puro. No Sìsì, onde era a trattoria Massa, ele dá uma pegada carioca à sua experiência com as pizzas e cozinha mediterrânea. Um exemplo é o Doppio, massa recheada separadamente com creme de camarões e catupiry. Você junta os dois e aí está, sedução: é a lembrança das comidas de boteco combinada à gastronomia. Porque a vida pode ser boa.

🏠 Sìsì Cucina
Restaurante italiano
📍R. Dias Ferreira, 617 - Leblon
⏰ 12h às 17h + | dom a qui, 18h às 23h | sex e sáb, 18h às 00h
📍R. Arnaldo Quintela, 102 - Botafogo (Deli)
⏰ ter a dom, 14h às 21h
@sisicucina

▪ Pizzeta aperitivo (tomato & aliche) 49
▪ Carpaccio de atum fresco, straciatella, abobrinha marinada, chilli oil, e pangratato de pistache 53
▪ Crostine de polvo grelhado no pão sourdough, sardella da casa, ervas e aioli do mar 55
▪ Doppio recheado com camarão na assa branca & catupiry na massa verde (duas duplas), molho beurre blanc de limoncello e ciboulete (duias duplas) 89
▪ Sobremesa: Meringata de frutas vermelhas, suspiro crocante, crema siciliana, caldo de frutas vermelhas e raspas de limão 35

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🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.

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VISÃO

3 OBÁS DE XANGÔ

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

03/set

2025

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2642

3 OBÁS DE XANGÔ
Documentário revela a amizade entre Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé, mostrando como a união desses três gênios ajudou a construir a identidade da Bahia. A obra explora livros, músicas e artes desses artistas, inspirando gerações e celebrando o “jeito de ser baiano”.
✔ Direção: Sergio Machado
👉 Elenco: Jorge Amado, Dorival Caymmi, Carybé
▪ Documentário
Melhor Documentário do Ano no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
Melhor Documentário no Festival do Rio 2024
Melhor Documentário, Prêmio Grande Otelo
Melhor documentário na Mostra de cinema de São Paulo
Melhor Documentário, pelo Júri Popular, na Mostra de Cinema de Tiradentes
🇧🇷 Brasil

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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VISÃO

CHURRASCO E VINHO: HARMONIZAÇÃO

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

30/ago

2025

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2641

Churrasco e vinho: a harmonização que o Lalas garante que funciona, e explica o porquê.
Malbec argentino com passagem em madeira, Cabernet chileno, Syrah do Rhône, vinho do Douro, vinho do Alentejo, Primitivo.

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👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.


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VISÃO

SATYRICON

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

28/ago

2025

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2539

O Satyricon, além de comida e serviço ótimos, é um restaurante para ver e ser visto. Numa só noite, já encontrei prefeito, apresentador, atriz, humorista, empresário herdeiro e arquiteto que conhecia a ponto de trocar cumprimentos. Acrescente esta animação a um vinho geladinho, scampi suculentos e risoto de limão e pronto: a vida pode ser boa.

🏠 Satyricon
Frutos do Mar | Cozinha Mediterrânea
dom a qui de 12h às 00h
sex e sáb de 12h à 1h
📍Rua Barão da Torre 192 - Ipanema
@restaurante_satyricon

▪ Trimare 256
▪ Pargo no sal grosso 168
▪ Pizza branca 15

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
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LADRÕES | OS ROSES

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

28/ago

2025

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2538

LADRÕES
Hank, ex-jogador de beisebol, se vê envolvido em uma trama criminosa após um simples favor. Com sua vida desmoronando, ele enfrenta gangsters e policiais enquanto tenta entender o que está acontecendo.
✔ Direção: Darren Aronofsky
👉 Elenco: Austin Butler, Zoë Kravitz, Regina King, Matt Smith
▪ Comédia de ação
🇺🇸 EUA

OS ROSES
Uma sátira sobre o colapso de um casamento perfeito. Ivy e Theo vivem uma relação marcada por competição e ressentimentos, culminando em uma batalha jurídica que ameaça destruir suas vidas.
✔ Direção: Jay Roach
👉 Elenco: Olivia Colman, Benedict Cumberbatch, Andy Samberg, Kate McKinnon
▪ Comédia dramática
🇬🇧 Reino Unido / 🇺🇸 EUA

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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VISÃO

O ÚLTIMO AZUL

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

27/ago

2025

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2537

Semana de Cinema – ingressos a R$10 para sessões 2D! 🎟️
De 28 de agosto a 3 de setembro, todos os cinemas do Rio participam da promoção nacional. Aproveite para assistir a grandes filmes pagando apenas R$10!

🎬 O ÚLTIMO AZUL
Em um Brasil distópico, idosos são enviados a colônias habitacionais. Tereza, de 77 anos, embarca em uma viagem pelos rios da Amazônia para realizar seu último desejo antes de deixar sua cidade.
✔ Direção: Gabriel Mascaro
👉 Elenco: Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás, Adanilo
▪ Drama
🇧🇷 Brasil

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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PA!

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

25/ago

2025

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2513

Nas últimas décadas, a vertente autobiográfica tem ganhado considerável força no panorama teatral por meio de encenações em que os artistas expõem acontecimentos fundamentais e frequentemente dramáticos de suas vidas. Esses trabalhos são concebidos, na maioria das vezes, no formato de solo, como atos de revelação, dada a natureza intransferível dos conteúdos abordados.

Há muitos exemplos: Estamira, monólogo em que Dani Barros entrelaçou a jornada da catadora de lixo do Jardim Gramacho, diagnosticada com esquizofrenia, com a de sua mãe; Tripas, gestado a partir de uma experiência de quase morte de Ricardo Kosovski; Mamãe, em que Álamo Facó trouxe à tona a fase final da vida da própria mãe; Ficção, reunião de solos ou duos dos integrantes da Cia. Hiato centrados em vivências particulares; Conversas com meu Pai, no qual, como o título anuncia, Janaína Leite evocou o vínculo com o pai; e Chega de Sobremesa, montagem em que Stela Freitas rememorou fatos dolorosos de sua trajetória.

Em todas essas iniciativas – e em tantas não citadas – fica claro que o artista discorre sobre episódios de sua história de vida, mesmo quando ocasionalmente adota uma identidade fictícia em cena. A elaboração dramatúrgica, porém, não depende desse “disfarce”. Também costuma estar presente nos vários casos em que os artistas usam seus nomes, assumindo a fala em primeira pessoa. Pa! – Solo Teatral, atualmente em cartaz no Sesc Copacabana, se inscreve dentro dessa corrente teatral. O ator Guilherme Logullo expõe traumas familiares, em especial na interação com um pai violento e abusivo.

Com dramaturgia de Logullo, em parceria com Arthur Makaryan (que dirige o solo), Pa! abre e encerra com a franqueza do depoimento do ator. A transparência do relato se impõe como registro de atuação de Logullo, que interpreta um personagem, ainda que de si. A interpretação existe nos momentos em que o ator se mostra desarmado em cena – até porque não há como se manter indiferente à presença da plateia – e não apenas naqueles “explícitos”, em que Logullo “incorpora” o pai ou discursa ao microfone.

Contrastando com essa atuação invisível, Makaryan e Logullo investem numa dramaturgia física bem menos direta e frontal. Esse texto do corpo nasce de uma articulação entre teatro e dança, que preserva o enigma ao não fechar sentidos nem indicar mensagens. Determinados movimentos parecem marcar oposição à contundência do solo, como se instaurassem alguma leveza. Mas o que predomina é um corpo pulsante, em extravasamento constante.

A iluminação de Paulo Denizot acompanha os registros distintos de uma cena que oscila entre a palavra confessional e a expressão corporal catártica ao mesclar a luz fria com outra menos “dura”, passagens em que a cor invade o palco. A cenografia de Marieta Spada, composta por nichos preenchidos por elementos de caráter simbólico (cadeira e banco de criança, pedra, pia), propõe visual intencionalmente asséptico “poluído” pela vibração sanguínea do ator no decorrer da apresentação. O figurino de Karen Brusttolin evidencia um traje sóbrio, de formalidade tradicional, que vai sendo desconstruído rumo à manifestação de uma identidade sexual não atada a padrões pré-estabelecidos.

Pa! traz Guilherme Logullo em projeto bastante diverso – de certa maneira, contrário – aos musicais de grande porte dos quais vem participando ao longo dos anos. Com prática acumulada nesse gênero filiado ao teatro de mercado, o ator, aqui, transita para uma proposição experimental e minimalista, provavelmente norteado pela necessidade de afirmar uma voz pessoal. Logullo atrita discurso e fisicalidade, atuação oculta e partitura estilizada, em solo que reverbera no espectador.

◼️ PA!
⏰ ter e qua, 19h | 22/jul a 27/ago
🏠SESC Copacabana
Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana
16 anos | 60'

▪️Direção do armênio Arthur Makaryan
▪️Com Guilherme Logullo


🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).

📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker



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PATO COM LARANJA

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

21/ago

2025

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2511

Andréa Tinoco é uma força da natureza: tem restaurantes, quiosques e bufê de eventos, arruma tempo para pedalar, curtir o marido e também dar atenção aos amigos. Ufa 😄. Em nosso encontro no Pato com Laranja do Leblon, provei um sushi de vieiras dos deuses e o melhor gyosa de pato de todos os tempos. Porque a vida pode ser boa.

🏠 Pato com Laranja
Japanese, contemporary & Music
📍Leblon: Praia P11 e R. Dias Ferreira 410
Barra: Praia P2 (obras) e Av. do Pepê 780
@patocomlaranja

▪Guioza de Pato 55
▪Combinado Especial 190
▪Pop Tem (pipoca de camarão) 55

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.

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O ÚLTIMO MOICANO E LUIZ GONZAGA: LÉGUA TIRANA

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

20/ago

2025

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2510

🎬 O ÚLTIMO MOICANO
Um pastor de cabras tem sua paz abalada quando a máfia tenta tomar suas terras. Ao resistir, vira alvo de uma caçada que o transforma em símbolo de coragem e resistência.
✔ Direção: Frédéric Farrucci
👉 Elenco: Alexis Manenti, Mara Taquin, Théo Frimigacci
▪ Drama / Suspense
🇫🇷 França

🎬 LUIZ GONZAGA: LÉGUA TIRANA
Cinebiografia emocionante sobre a trajetória do Rei do Baião, revelando sua vida, obra e a força cultural que transformou a música brasileira.
✔ Direção: Marcos Carvalho
👉 Elenco: Luiz Carlos Vasconcelos, Claudia Ohana, Tonico Pereira
▪ Drama
🇧🇷 Brasil

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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DELLY GIL - DELICATESSEN

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

16/ago

2025

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2461

DELLY GIL
Curadoria de sabores com alma
Lívia Pirozzi sommelier Internacional de azeites
📍Rua Gilberto Cardoso, s/ n
Cobal Leblon
⏰ seg a sáb, 9h às18h | dom até às 13h
@dellygil
21 9666-1061 | 2294-1151

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.


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PASTRELLA

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

15/ago

2025

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2460

🍷 Dicas de Ana Cristina Reis, referência em jornalismo gastronômico.

O que era muito bom ficou ótimo: Pastrella ganhou fama com massas para fazer em casa; agora com Silvana Bianchi você pode comer em casa ou na loja os clássicos tanto da marca quanto da chef, o que significa provar lembranças do Quadrifoglio, um dos restaurantes mais marcantes da memória gastronômica do Rio. Sabor, história e praticidade combinados, porque a vida pode ser boa.

🏠 Pastrella
seg a dom | a partir das 9h
Fazendo massa fresca todo dia, desde 1986
📍Av. Ataulfo de Paiva 27 - Leblon
@ pastrella_leblon

▪ Ravioli de pera com gorgonzola e avelãs 74
▪ Spaguetti a bolognesa 57
▪ Massas frescas, cruas ou pré-cozidas (500gr) de 21,50 a 48,50
▪ Molhos (300gr) 26,80 a 29,80


🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.

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VISÃO

CARLOTA JOAQUINA E A LUZ

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

13/ago

2025

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2459

🎬 CARLOTA JOAQUINA
Releitura da vida da princesa brasileira que desafiou convenções e marcou a história do país.
✔ Direção: Carla Camurati
👉 Elenco: Marieta Severo, Marco Nanini, Ney Larorraca, Thales Pan Chacon e outros
▪ Brasil

🎬 A LUZ
Narrativa intensa que explora escolhas, destino e relações humanas.
✔ Direção: Tom Tykwer
👉 Elenco: Tala Al Deen, Lars Eidinger, Nicolette Krebitz
▪ Alemão

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HAIR

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

11/ago

2025

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2425

Sintonizados com a tendência atual de reeditar sucessos, Charles Möeller e Claudio Botelho investiram, recentemente, em segundas montagens de A Noviça Rebelde, O Despertar da Primavera e Cole Porter – Ele Nunca Disse que me Amava. Seguindo essa linha, ambos realizam agora uma versão de Hair – 15 anos após o espetáculo que conduziram –, em cartaz no Teatro Riachuelo. Apesar de não serem destituídos de risco, esses projetos priorizam a segurança do produto aclamado em detrimento da incógnita do novo. De qualquer maneira, não se pode minimizar a oportunidade oferecida a espectadores que não tiveram acesso à primeira encenação, as contribuições de um elenco distinto e um eventual diálogo com os dias de hoje.

Esse é o caso de Hair. Mesmo voltada para um contexto específico – a ideologia hippie, paz e amor, na Nova York de 1968, período agitado pela quebra dos padrões comportamentais e dos tabus sexuais, mas assolado pela violência da Guerra do Vietnã –, a peça suscita articulações com o painel do século XXI, atravessado por guerras, pela perspectiva de mundo pragmática e pelo afastamento em relação ao espírito de comunhão que imperou em décadas passadas.

Com texto e letras de Gerome Ragni e James Rado, Hair mais descortina um panorama do que apresenta o desenrolar de uma história. O público se depara com um grupo de jovens hippies, afinados no questionamento e na oposição ao sistema estabelecido – a começar pela instituição familiar –, o que não significa que formem um bloco único livre de discordâncias. Dois personagens despontam: Berger, líder do grupo, que subverteu sua imagem de tradicional estudante bem-sucedido, e Claude, dividido entre a anarquia contestatória e a imposição da família para se enquadrar, o que, naquele instante, consistia em dar provas de nacionalismo, se alistando e partindo rumo ao Vietnã.

O teor político e a qualidade das letras, transformadas em música pelo compositor Gal MacDermot, garantiram o impacto de Hair. O musical estreou, na década de 1960, na cena teatral de Nova York (primeiro no circuito off-Broadway e depois estourando na Broadway) e logo desembarcou no Brasil, em montagem dirigida por Ademar Guerra. Foi posteriormente transportado para o cinema por Milos Forman em filme celebrado que propôs determinadas alterações na história.

Nessa revisita de Möeller/Botelho, a comunidade hippie se reúne num teatro abandonado (e não numa fábrica, como na primeira versão da dupla). Nas laterais há frisas que comportam parte da equipe técnica. Mas as projeções “explodem” com essa delimitação espacial. São utilizadas para destacar a visão de mundo transcendental dos jovens hippies e a deformação da realidade, tanto da moral arraigada da família (por meio da imagem da casa degradada) quanto da Guerra do Vietnã como imenso pesadelo.

O rompimento da localização sinalizada e da moldura da cena também acontece nos momentos em que o espetáculo extravasa do palco para a plateia, seja com o elenco transitando pelos corredores do teatro (às vezes, em ocasionais interações com os espectadores), seja através de efeitos, como a neve cenográfica ao final. Uma concepção estética intencionalmente excessiva materializada no cenário de Nicolás Boni. O colorido vibrante é valorizado nos figurinos de Charles Möeller, que sobrepõem, de modo expressivo, estampas variadas, e na iluminação de Vinícius Zampieri.

A integração, evidenciada nas criações visuais, se manifesta no elenco, entrosado nas cenas de conjunto, particularmente nas passagens coreografadas por Alonso Barros. O rendimento coletivo é mais marcante do que o individual, ainda que caiba mencionar atuações. Rodrigo Simas, em que pese certa limitação no canto, transmite, com vigor, a rebeldia e o inconformismo de Berger. Eduardo Borelli, ao contrário, sobressai mais no canto do que na interpretação, algo linear, de Claude, distante da intensidade do conflito que assombra o personagem. O equilíbrio entre o domínio do texto e da técnica vocal aparece mais em Estrela Blanco – no papel de Sheila, emocionalmente dependente de Berger. Thati Lopes – como a grávida Jeannie, sempre demonstrando uma percepção peculiar do mundo – revela ótimo timing. Drayson Menezes imprime presença contundente como Hud. E Wagner Lima e Rafa Vieira divertem com a cena de humor do encontro entre o casal de turistas e os hippies, o primeiro por meio de registro expansivo e exuberante e o segundo, de trabalho de corpo minimalista.

Espetáculo que contagia pelas canções (direção musical de Marcelo Castro e a versão brasileira a cargo de Claudio Botelho) e pela habilidosa orquestração da cena, Hair não perdeu a vitalidade ao longo dos anos.

◼️ HAIR - DEIXA O SOL ENTRAR
⏰ qui e sex às 20h, sáb às 16h e às 20h, dom às 15h | 04/jul a 21/set
🏠 Teatro Riachuelo
R. do Passeio, 38 - Centro
18 anos | 150'

▪️Direção: Charles Möeller & Claudio Botelho
▪️Com Rodrigo Simas, Eduardo Borelli, Thati Lopes, Drayson Menezzes, Pietro Dalmonte e outros

Com um elenco poderoso de 30 atores, a montagem traz de volta sucessos atemporais como “Aquarius” e “Let the Sunshine In”, em um espetáculo que celebra o amor livre, a liberdade de expressão e o espírito revolucionário da juventude. Inspirado pelo movimento hippie e pela luta contra a Guerra do Vietnã.

🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).

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VINHOS DA REGIÃO DA BAIRRADA (FILIPA PATO)

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

09/ago

2025

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2424

Vinhos da região da Bairrada, em Portugal, produzidos com viticultura biodinâmica e orgânica. A proposta é unir sustentabilidade e equilíbrio com a natureza, sem uso de pesticidas ou herbicidas, preservando a verdadeira identidade do terroir local.
Dica: Filipa Pato Dinamica

👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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HERR PFEFFER

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

07/ago

2025

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2423

Herr Pfeffer tem um garçom apelidado Elvis, clientes maduros e cerveja alemã, três características de enternecer. E também comida de gente grande: patês variados, joelho de porco de respeito, batata röesti gloriosa e um fondue que une queijos suíços com um toque do italiano gorgonzola, servido com salsichas cozidas. Isso para mim é um pedacinho de felicidade no Leblon. Porque a vida pode ser boa.

🏠 Herr Pfeffer
seg a dom | a partir das 12h
📍Rua Conde de Bernadotte, 26 Loja D – Leblon – RJ
WhatsApp: (21) 97533-8328
@ herrpfefferleblon

▪️Fondue de queijo 150
▪️Fondue de queijo + Batata Rösti 175
(acompanha salsichinhas alemãs cozidas no chopp, tomate cereja e pães)
▪️Batata Rösti 35

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
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MOSTRA CAVIDEO 28 ANOS – ESTREIAS E HOMENAGENS (3ª PARTE)

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

07/ago

2025

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2422

Uma imersão no cinema nacional com pré-estreias exclusivas: 12 videoartes inéditos, 14 curtas e 7 longas da produtora Cavídeo. A mostra une arte e história, celebrando grandes nomes do audiovisual brasileiro com o troféu “VHS de Ouro”.

🗓️ De 7 a 13 de agosto no Estação NET Rio, Sala 2.
Sessões que misturam experimentação artística e homenagens a Walter Lima Jr., Hsu Chien, Vladimir Carvalho, Marcelo Ikeda, Antônio Carlos da Fontoura e João Luiz Vieira.

🎥 Destaques: sessões duplas como Sofá e O Prefeito, Quando a Coisa Vira Outra e Seu Cavalcanti, e a série “Ensaios de Cinema” — homenagem a mestres do cinema nacional.

💸 Ingressos a R$ 18

PROGRAMAÇÃO COMPLETA
Estação NET Rio - Sala 2

👉 07, qui
21h - "ENSAIOS DE CINEMA" - de Cavi Borges e Patricia Niedermeier -
Série de 12 Videoartes inéditos em homenagens a grandes mestres do cinema

👉 08, sex
21h - "CURTAS EM PRÉ - ESTRÉIAS" - Exibição de dez curtas inéditos da Cavideo (sessão dupla)
Homenagens para os cineastas: WALTER LIMA JR e HSU CHIEN

👉 09, sáb
21h - "SOFÁ" e "O PREFEITO" (SESSÃO DUPLA) de Bruno Safadi

👉 10, dom
21h - " QUANDO A COISA VIRA OUTRA" de Marcio de Andrade e Anna Karina de Carvalho.
Homenagem para VLADIMIR CARVALHO

👉 11, seg
19h - "O MUNDO DOS MORTOS" de Pedro Tavares
Homenagem para MARCELO IKEDA + 2 curtas

21h - "NADA HÁ" de Stefania Fernandes

👉 12, ter
21h - "CORDÃO DE OURO" de Antonio Carlos da Fontoura + curta "NESTOR CAPOEIRA"
Homenagem para ANTONIO CARLOS DA FONTOURA

👉 13, qua
21h - "SEU CAVALCANTI" de Leonardo Lacca
Homenagem para o professor JOÃO LUIZ VIEIRA

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!


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HARMONIZAÇÃO COM COMIDA JAPONESA - AZUMI

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

05/jul

2025

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2421

Vinho com comida japonesa? 🍷🍣
Pode sim! Alexandre Lalas explica como harmonizar vinhos com pratos orientais — e não, não precisa ser só saquê. Assista!

🏠 Azumi
Dias Ferreira, 480 - Leblon
@azumi.noleblon

🍷 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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A MELHOR MÃE DO MUNDO

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

06/ago

2025

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2420

Drama sensível sobre Gal, uma catadora de recicláveis que foge de casa com os dois filhos para escapar de um relacionamento abusivo.
✔ Direção: Anna Muylaert (Que Horas Ela Volta?)
👉 Elenco: Shirley Cruz, Seu Jorge, Rihanna Barbosa, Benin Ayo
▪ Drama social
Brasil

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!


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BAR DE VINHO - VIRTUOSO

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

02/ago

2025

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2388

Bar de vinhos entre Copacabana e Ipanema, que também é um café/brunch nos finais de semana

VIRTUOSO VINHO
Vinhos naturais,, Café & Brunch
ter a qui 18h - 0h | sex e sáb 18h -1h
Brunch: sáb e dom 10h -17h

📍 R. Gomes Carneiro, 130, loja B
entre Copacabana e Ipanema
@virtuosovinho

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VISÃO

GASTRONOMIA SEM FRONTEIRAS

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

01/ago

2025

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Festival reúne chefs internacionais e shows no rooftop do Fashion Mall
sáb e dom, 13h às 23h | de 02/ago a 10/ago

O Gastronomia Sem Fronteiras transforma São Conrado em um polo cultural e gastronômico com chefs renomados de oito países e apresentações musicais.

O evento oferece uma programação para todas as idades, com atividades especiais para o Dia dos Pais, combinando sabores do mundo com a cultura carioca em ambiente festivo.

Alemanha | Herr Pfeffer
Argentina | Malta Beef Club
Bélgica | Chef Frédéric de Maeyer
França | Térèze
Itália | Heaven Cucina
Japão | Jappa da Quitanda
Portugal | Gruta do Fado
Brasil | RJ - QuiQui

➡ Aulas show e palestras
➡ Shows no Palco Sesc
➡ Atividades infantis, Talentinho na Cozinha e Espaço GSF Kids

📍Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 - São Conrado
⏰ sáb e dom, 13h às 23h
02/ago a 10/ago

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.

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AMORES MATERIALISTAS

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

30/jul

2025

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A casamenteira Lucy se vê dividida entre seu ex-namorado John, ator, que trabalha como garçom e o milionário Harry, irmão do noivo de um casal que ela conseguiu unir com sucesso.
✔ Direção: Celine Song
👉 Elenco: Dakota Johnson, Pedro Pascal, Chris Evans▪ Drama / Docuficção
🇧🇷 EUA
Depois de Vidas Passadas, a cineasta, dramaturga e roteirista sul-coreana-canadense retorna com um novo filme.

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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CAPRICCIOSA

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

31/jul

2025

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Usar as mãos para abocanhar um pedaço de pizza é comum em Nápoles, e prefiro assim.
Mas tradicionalmente só dois modelos de pizza não aceitam talheres,
diz meu amigo e consultor de tradições gastronômicas, @pedromelloesouza:
“A ‘pizza a portafoglio’, em formato de carteira, símbolo de comida de rua,
e as pizzas fritas”. Dica: vai ter no Rio Gastronomia com a Capricciosa.
Moral de história: o importante é ser feliz comendo pizza boa igual ao do vídeo.

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.

🏠 Capricciosa
seg a dom | 18h às 24h
Entre as 20 melhores pizzas no @50toppizza da América Latina...
📍Rua Maria Angélica, 37 - Jardim Botânico,
📍Rua Vinicius de Moraes, 134 - Ipanema
@capricciosapizzadoc

Di Bresaola - Mozzarella di bufala, bresaola, parmesão e limão siciliano.

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A COISA

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

28/jul

2025

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2348

Coisa, montagem em cartaz no Teatro Ipanema, conserva elementos do besteirol, o movimento artístico que se estabeleceu principalmente na cena do Rio de Janeiro ao longo da década de 1980. Algumas características conectam o novo trabalho a essa parcela de espetáculos do passado: o humor irreverente, a estrutura de esquetes, a escolha do teatro como temática (com diversas referências espalhadas pelos textos), o comprometimento dos atores com a criação como um todo (em especial, com a dramaturgia) e o perfil modesto, funcional, de produção.

O título da montagem remete às realizações de Pedro Cardoso e Felipe Pinheiro, uma das célebres duplas do besteirol, como A Besta e A Porta. A abordagem do universo do teatro lembra as espirituosas citações de outra dupla, a formada por Miguel Magno e Ricardo de Almeida, em Quem tem Medo de Itália Fausta? e Os Filhos de Dulcina. A interação entre categorias de artistas (diretor, autor), inclusive, evoca, longinquamente, Monólogos para Atriz e Ponto, esquete que deu origem a Itália Fausta. Além disso, o tom de sátira traz à tona Ifigênia em Sodoma, de Mauro Rasi, brincadeira com o teatro experimental, um dos esquetes de Pedra, a Tragédia, espetáculo do besteirol dirigido por Ary Coslov, também com textos de Miguel Falabella e Vicente Pereira.

A proximidade com o besteirol se materializa ainda na recordação da Commedia Dell’arte, vertente teatral voltada para a improvisação do ator a partir de personagens fixos e portadores de determinados repertórios. Na Commedia, o texto servia quase que de estímulo para os atores exercerem uma interpretação popular, aberta, expansiva. Sem perder de vista as devidas distâncias, a dramaturgia do besteirol surgiu, com constância, do jogo de improviso dos atores.

As articulações entre A Coisa e a linhagem do besteirol, porém, não anulam as diferenças. O humor do besteirol nasceu, não por acaso, dentro do período da ditadura, como manifestação de uma juventude que crescia durante os anos de chumbo e, diante da necessidade de se expressar, priorizou a comédia (crítica, ácida) e procedimentos como a criação coletiva. Esses ingredientes não dizem respeito apenas ao besteirol. Marcaram vários grupos compostos por elencos jovens que despontaram no decorrer dos anos 1970 (Asdrubal Trouxe o Trombone, Pessoal do Despertar) ou no começo da década de 1980 (Manhas e Manias). Mas o movimento do besteirol atravessou o término da ditadura, chegando até o fim dos anos 1980, apesar de abalado pelas mortes precoces (Ricardo de Almeida, Felipe Pinheiro) e pelas guinadas de artistas, que passaram a buscar voos dramatúrgicos mais ambiciosos (Mauro Rasi, Miguel Falabella). Existem mais divergências: A Coisa não envereda pelas sarcásticas observações comportamentais da classe média e da elite, mais um assunto do besteirol.

Ao prestarem homenagem ao teatro, Leandro Soares (autor) e André Dale (coautor) destacam, em A Coisa, peças em que essa forma artística adquire poder de revelação. São os casos de Hamlet, de William Shakespeare, quando o protagonista expõe a verdade sobre o assassinato de seu pai através de uma representação, e de A Gaivota, de Anton Tchekhov, na passagem em que o incompreendido dramaturgo Treplev apresenta a montagem de sua peça e fica profundamente afetado diante da atitude debochada de sua mãe, a atriz-diva Arkádina. Durante o espetáculo, há permanente menção a esses e outros dramaturgos renomados (como Luigi Pirandello), mas a postura de Leandro e André em relação a um teatro clássico é talvez ambígua. Enfatizam peças e dramaturgos, ao mesmo tempo em que se dedicam a uma cena o mais distinta da transposição “tradicional” de grandes textos para o palco.

O rendimento dos esquetes que integram A Coisa é irregular. André Dale, Leandro Soares e George Sauma acertam na sátira aos registros das montagens de peças de Nelson Rodrigues e Ariano Suassuna e à dramaturgia de musicais biográficos. A cena da conversa repleta de intrigas e maledicências na coxia diverte, assim como a dos atores desesperados por causa da súbita perda de expressão facial – em que pese a duração esgarçada dessa parte. A salvação para esse congelamento estaria na Commedia Dell’Arte – referência histórica, como já dito, bastante apropriada –, na medida em que as máscaras, de certo modo, “libertam” o corpo do ator, levando-o a atuar no extremo das suas possibilidades físicas e a romper limitações ligadas à verossimilhança das situações. No entanto, o quadro da Commedia não alcança a voltagem cômica desejada.

Independentemente do resultado oscilante dos esquetes, André Dale, George Sauma e Leandro Soares evidenciam entrosamento em cena. O primeiro encontra boas oportunidades na parte dos atores sem expressão, o segundo se vale de seu habitual acento histriônico para obter o riso imediato do público e o terceiro demonstra considerável habilidade no aproveitamento das variações de humor contidas nos textos.

Em A Coisa, é perceptível a dificuldade de cortar excessos que alongam os esquetes, problema decorrente do fato de os próprios atores serem os responsáveis pela concepção cênica. Mas, ao valorizarem o trabalho do ator em meio a uma proposta visual absolutamente neutra e despojada (com predomínio da cor branca), André Dale, George Sauma e Leandro Soares afirmam o acontecimento teatral. E o elo com o passado – através dos tributos a artistas, peças e momentos da história do teatro – evita que o projeto ganhe o palco como um show de humor destituído de personalidade.

◼️ A COISA
⏰ sex a dom, 20h | até 03/ago
🏠 Teatro Ipanema
R. Prudente de Morais, 824, Ipanema
16 anos | 60'

▪️Texto de Leandro Soares.
Coautoria de André Dale.
▪️Concepção, direção e atuação: André Dale, George Sauma e Leandro Soares.

Dois velhos amigos se encontram numa praça e descobrem que nunca foram donos de suas próprias ações, pois existe algo misterioso que está sempre dizendo o que devem fazer.
🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).
📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker

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FRANCESE

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

24/jul

2025

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É incrível sentir o jeitão sexy do chef Elia refletido no Francese, que acaba de abrir em Ipanema. O carpaccio de palmito com vieiras, manga e crocante de quinoa provoca gemidos; os ovos estilo Caesar Salad arrebata com a cremosidade e os temperinhos; e o rigattoni alla vodca (molho aveludado de tomate, parmesão e pimenta) servido com burratina e ovas de salmão deixa vontade de quero mais. Dá um frisson pensar que ainda tenho receitas a experimentar.

🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.

🏠 Francese Brasserie
📍Rua Barão da Torre, 472 - Ipanema
@francese.brasserie

Vodka-Ikura-Burratina (rigatoni) 85
Oeuf Cesar 32
Saint Jaques (carpaccio) 85

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IRACEMA: UMA TRANSA AMAZÔNICA | MONSIEUR AZNAVOUR

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

23/jul

2025

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🎬 IRACEMA: UMA TRANSA AMAZÔNICA
Docuficção que mostra a trajetória de uma jovem indígena do interior que, ao chegar em Belém, acaba envolvida na exploração sexual e acompanha a devastação causada pela Transamazônica.
✔ Direção: Jorge Bodanzky, Orlando Senna
👉 Elenco: Edna de Cássia, Paulo César Pereio, Conceição Senna
▪ Drama / Docuficção
🇧🇷 Brasil
🏆 Clássico restaurado, marco do cinema político brasileiro

🎬 MONSIEUR AZNAVOUR
Biografia do cantor Charles Aznavour, filho de imigrantes armênios, que superou adversidades para se tornar um ícone da cultura francesa.
✔ Direção: Mehdi Idir & Grand Corps Malade
👉 Elenco: Tahar Rahim, Bastien Bouillon, Marie-Julie Baup
▪ Drama biográfico
🇫🇷 França
🏆 4 indicações ao César Awards

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!


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EDDY - VIOLÊNCIA & METAMORFOSE

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

21/jul

2025

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2305

Os espetáculos da Companhia Polifônica são norteados pela articulação entre o teatro e manifestações artísticas diversas (em especial, no que se refere à escolha de textos literários como pilares dos projetos e à inclusão do multimídia na cena) e pela valorização de material de natureza autobiográfica. Eddy – Violência & Metamorfose, novo trabalho do grupo atualmente em cartaz no Mezanino do Sesc Copacabana, confirma esses princípios.

Se em encenações anteriores a Polifônica realizou operações dramatúrgicas a partir de obras dos escritores J.P. Zooey (em Galáxias), Tatiana Salém Levy (em Vista) e Roberto Bolaño (em Deserto), agora a companhia se debruça sobre livros de Édouard Louis (O Fim de Eddy, História da Violência e Mudar: Método). Experiências reais permanecem em destaque – não as dos atores, mas, aqui, as do escritor (Édouard/Eddy), que aborda o encontro meteórico e aterrorizante entre ele e outro homem.

No que diz respeito aos universos temáticos das montagens, Eddy se aproxima bastante de Vista, apesar das significativas diferenças. Em Vista, a circunstância do estupro ocorre depois que uma mulher é rendida por um homem desconhecido; em Eddy, tanto a vítima quanto o algoz são homens e a violência irrompe após um contato amoroso entre ambos.

Na trajetória da companhia, a transposição para o palco de depoimentos de indivíduos confrontados com situações extremadas vem se dando através da articulação entre teatro e cinema – o primeiro calcado numa “essencialidade” que se traduz na priorização do ator e da palavra, e o segundo, na necessidade do aparato tecnológico, de imagens que transcendem as “limitações” do espaço teatral.

Por meio do entrelaçamento dessas duas expressões artísticas, Luiz Felipe Reis (em parceria com Marcelo Grabowsky na direção e na dramaturgia do espetáculo) conjuga tempos distintos: o passado, próprio do cinema, que consiste na exibição de imagens pré-gravadas (delimitação temporal, porém, relativizada quando imagens registradas em cena ganham projeção imediata); e o presente, base do ato teatral que se estabelece diante do espectador.

Em Eddy, o multimídia adquire funções variadas. Serve como contextualização histórica e geográfica, como captação de um dado momento nas jornadas dos personagens, como comprovação de uma intencional dissociação entre a cena e a imagem mostrada na tela. Mesmo que nem todas as inserções do multimídia se revelem fundamentais (parece um elemento pré-determinado dentro da linguagem desenvolvida pela companhia, dessa vez acentuado pela conexão de Grabowsky com o cinema), a Polifônica vem, ao longo dos anos, refinando a incorporação da tecnologia nos espetáculos.

Além disso, a contracena entre passado e presente não desponta “apenas” através da interface entre teatro e multimídia, mas também no registro interpretativo, que oscila constantemente entre a narração (sob a forma de relato) e a vivência. O relato implica em inevitável ficcionalização. Afinal, os fatos vêm à tona não por meio de reconstituição “pura”, intocada e imparcial, e sim de acréscimos e subtrações decorrentes do modo particularizado como foram introjetados por cada indivíduo. As informações são fornecidas a policiais, segundo a conjuntura proposta na dramaturgia, e ao público, destinatário não explicitado (não há quebra da quarta parede), de acordo com a concepção da encenação.

Os integrantes do elenco administram a alternância entre um certo distanciamento emocional próprio do relato e a intensidade do acontecimento no instante em que transcorre. João Côrtes transmite a vulnerabilidade de Eddy em atuação sustentada pelo domínio da palavra e que não envereda pelo caminho mais previsível da visceralidade. Igor Fortunato e Julia Lund acumulam personagens, mas cada um se dividindo entre uma figura mais importante (o agressor no caso dele, a irmã de Eddy no dela) e outras eventuais. Fortunato marca as transições com recursos sutis, como o olhar, ao invés de composições físicas convencionais. Com apreciável controle da voz, Lund imprime bem medida dose de contundência e indignação à irmã.

As atuações sem excessos resultam da condução econômica de Luiz Felipe Reis e Marcelo Grabowsky, qualidade perceptível na cenografia de André Sanches, constituída por componentes básicos (cadeira, colchão, microfone), com exceção do impacto causado pela tela, e nos figurinos de Antônio Guedes, a maioria em tons neutros. Mas a precisão da montagem pode ser constatada ainda nas cenas assumidamente estilizadas e “performáticas”, nas quais a teatralidade eclode com mais evidência: aquelas voltadas para a interação entre os corpos nas manifestações de vida e de morte. A expressividade dessas passagens se deve, em grau preponderante, à excelente direção de movimento de Lavínia Bizzotto.

Eddy – Violência & Metamorfose demonstra fidelidade e amadurecimento em relação à pesquisa artística da companhia.

◼️ EDDY – VIOLÊNCIA E METAMORFOSE
⏰ qui, sex e sáb, 20h | dom, 19h
até 31 de agosto
🏠 Teatro Poeira
Rua São João Batista, 104 - Botafogo
18 anos | 110'

Baseado em três obras do autor francês Édouard Louis, o espetáculo costura memórias de infância, episódios de violência e reflexões sociais em torno de classe, gênero, homofobia e xenofobia.

A trama parte de um caso real de violência vivido pelo autor e se desenvolve a partir de conversas entre ele e a irmã, interligando passado e presente, opressão e transformação.

▪️Direção: Luiz Felipe Reis e Marcelo Grabowski.
▪️Com João Côrtes, Igor Fortunato e Julia Lund.
A partir de R$ 60

🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).
📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker

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VINHOS FALSIFICADOS

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

19/jul

2025

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2304

Você sabia que tem vinhos falsificados e contrabandeados circulando por aí?

Alexandre Lalas revela que o Angelica Zapata é um dos mais visados e ensina como reconhecer uma garrafa original e se proteger de ciladas.
Angelica Zapata - Catena - Argentina

👉 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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GLÓRIA BISTRÔ (IPANEMA) | CHEF IGNÁCIO PEIXOTO

por ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica

17/jul

2025

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Ana Cristina Reis, jornalista com 30 anos de experiência no O Globo, onde foi cronista e editora dos cadernos Ela e Ela Gourmet, autora do Guia de Restaurantes do Rio e referência na cena carioca, agora é colaboradora do JáÉ!

Apaixonada por boa mesa (e pelo lema “a vida pode ser boa”), ela vai dividir dicas e descobertas imperdíveis da gastronomia carioca.

Para começar, visitou o Glória Bistrô e bateu um papo com o chef Ignácio Peixoto. Spoiler: o papo está delicioso e revela muito do sabor e da alma do restaurante 🥘

Corre pra conferir!

@bistro_gloria
📍 Rua Barão da Torre, 340 - Ipanema

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UMA BELA VIDA | CAZUZA: BOAS NOVAS

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

16/jul

2025

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🎬 UMA BELA VIDA
Encontro comovente entre um médico de cuidados paliativos e um filósofo. Juntos, eles acompanham pacientes em fim de vida, refletindo sobre os sentidos da existência, do afeto e da morte.
✔ Direção: Costa‑Gavras
👉 Elenco: Denis Podalydès, Kad Merad, Marilyne Canto
▪Drama
🇫🇷 França
🏆 Diretor já premiado com Oscar e Palma de Ouro

🎬 CAZUZA: BOAS NOVAS
Documentário revela os últimos anos de vida de Cazuza, com registros inéditos e emocionantes depoimentos de amigos e familiares. Uma homenagem intensa ao artista que transformou dor em poesia e resistência.
✔ Direção: Nilo Romero & Roberto Moret
👉 Elenco (depoimentos): Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Frejat, Lucinha Araújo
▪Documentário
🇧🇷 Brasil

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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EMMANUELLE

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

09/jul

2025

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2301

Emmanuelle viaja a Hong Kong em busca de prazer e liberdade, entregando-se a experiências intensas e a um romance enigmático.
✔️ Direção: Audrey Diwan
👉 Elenco: Noémie Merlant, Will Sharpe, Jamie Campbell Bower, Naomi Watts
▪️Drama / Romance / Erótico
🇫🇷 França
🏆 Seleção oficial em festivais internacionais

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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PEDAÇO DE MIM | JOVENS AMANTES

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

02/jul

2025

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2300

🎬 PEDAÇO DE MIM
Retrato íntimo e comovente sobre maternidade, escolhas difíceis e a força de uma mulher em reconstrução.
✔️ Direção: Anne-Sophie Bailly
👉 Elenco: Laure Calamy, Charles Peccia-Galletto, Julie Froger, Geert Van Rampelberg
▪️Drama
🇫🇷 França
🏆 Vencedor de três prêmios no Festival de Veneza

🎬 JOVENS AMANTES
Um romance arrebatador entre uma mulher mais velha e um jovem artista, atravessado por desejo, dilemas morais e o abismo entre gerações.
✔️ Direção: Valeria Bruni Tedeschi
👉 Elenco: Nadia Tereszkiewicz, Sofiane Bennacer, Louis Garrel
▪️Drama / Romance
🇫🇷 França
🏆 Indicado a sete prêmios César

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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DREAMS | F1 – O FILME

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

25/jun

2025

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🎬 F1 – O FILME
Um mergulho eletrizante nos bastidores da Fórmula 1, com cenas de tirar o fôlego.
✔️ Direção: Joseph Kosinski
👉 Elenco: Brad Pitt, Damson Idris, Javier Bardem, Kerry Condon e Tobias Menzies
▪️Ação / Drama
🇺🇲 Estados Unidos

🎬 DREAMS
Olhar sensível sobre os afetos, silêncios e sonhos de quem tenta recomeçar.
✔️ Direção: Dag Johan Haugerud
👉 Elenco: Ella Øverbye, Selome Emnetu, Ane Dahl Torp e Anne Marit Jacobsen
▪️Drama / Romance
🇳🇴 Noruega
🏆 Vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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ANDY WARHOL: UM SONHO AMERICANO | LEVADOS PELAS MARÉS | TRÊS AMIGAS

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

18/jun

2025

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🎬 ANDY WARHOL: UM SONHO AMERICANO
Direção: Ľubomír Ján Slivka
Documentário
Eslováquia

🎬 LEVADOS PELAS MARÉS
Direção: Jia Zhangke
Elenco: Zhao Tao, Li Zhubin, Pan Jianlin
Drama
China
(Vencedor do Prêmio da Crítica de Melhor Filme Internacional na 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo)

🎬 TRÊS AMIGAS
Direção: Emmanuel Mouret
Elenco: Camille Cottin, India Hair, Sara Forestier
Comédia dramática
França

🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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LIBÔ COMIDA E VINHO

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

12/jul

2025

Vários locais

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Libô
comida e vinho
🍷 sommelier @mairamfreire
🥘 chefe @robertaciasca

🏠 R. Conde de Irajá, 90 - Botafogo
ter a qui, 18h30 às 23h
sex/sáb até 00h
dom 17h às 22h
@libo_comidaevinho

🍷 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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A BALEIA

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

01/jul

2025

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A Baleia, peça do norte-americano Samuel D. Hunter, é bastante reconhecível, tanto em relação aos temas apresentados quanto à construção dramatúrgica. Abordando os últimos dias de vida do professor Charlie, com movimentação limitada pela obesidade, o texto destaca as diferentes interações entre ele e personagens que passam, com frequência, por seu cotidiano: a amiga e enfermeira, que insiste para que se interne no hospital, sem, porém, deixar de satisfazer suas vontades; a filha, que destila amargura como reação à falta de contato no decorrer dos anos; a ex-mulher, que justifica o prolongado afastamento; e um missionário dividido entre o fervor religioso e a quebra de uma moral arraigada. Em medida considerável, os personagens se mostram confinados, seja geograficamente (como Charlie, impedido, pela condição física, de sair de casa), seja emocionalmente (a filha e o missionário, mais resistentes em suas posturas, e a ex-mulher que, por razões diversas, estendeu o distanciamento entre pai e filha).

Filiada à vertente realista, a peça não se restringe a uma descrição dos acontecimentos no presente. O passado de Charlie se impõe com força. Há um personagem invisível, mas onipresente (o falecido namorado de Charlie), e eventuais descobertas que vêm à tona ao longo do texto. Em termos de estrutura, a maioria das cenas consiste em conversas ou confrontos entre Charlie e outro personagem (com exceção de passagens em que D. Hunter reúne mais de duas figuras). Minimizando apenas parcialmente o tradicionalismo da peça, o autor promove articulações diretas entre a jornada de Charlie e referências precisas – Moby Dick, monumental romance de Herman Melville, e a parábola bíblica de Jonas e a Baleia.

À frente da montagem atualmente em cartaz no Teatro Adolpho Bloch, Luís Artur Nunes não evitou um certo nivelamento na temperatura das cenas durante o espetáculo. Mas, em comparação com a versão cinematográfica assinada por Darren Aronofsky, o diretor secou, oportunamente, o potencial melodramático do texto. Além disso, não cedeu aos atrativos de uma concepção estética embelezada. As criações que constituem a montagem – cenografia (de Bia Junqueira), figurinos (de Carlos Alberto Nunes) e iluminação (de Maneco Quinderé) – seguem à risca o retrato traçado pelo autor acerca da realidade de Charlie e dos demais personagens. A ambição de arrebatar o público no campo visual fica concentrada no impacto propiciado pela cena final. Priorizando cores neutras, o cenário traz elementos do ambiente do protagonista – em especial, o sofá, onde passa quase todo o tempo – e por sugestões da arquitetura da casa. Uma espécie de plataforma suspensa e inclinada serve como solução às cenas em que Charlie interage, de modo virtual, com os alunos. A trilha sonora de Federico Puppi produz uma sensação de ameaça.

No que diz respeito ao elenco, Luís Artur Nunes conseguiu um resultado bem equilibrado. José de Abreu, mesmo num personagem voltado para uma linha de interpretação pautada pela composição física (movimentos reduzidos, respiração ofegante), projeta o autoabandono emocional de Charlie, sem perder de vista as ocasionais aberturas para o humor. Luísa Thiré desenha, com clareza, o conflito da dedicada enfermeira, que oscila entre a extrema preocupação com a saúde de Charlie e a disposição em possibilitar que ele tenha prazer em seus instantes derradeiros. Alice Borges, em breve participação, valoriza, com sutileza, o misto de sentimentos no reencontro com o ex-marido – o espanto diante de seu corpo, a lembrança da mágoa pela separação, o espaço para uma dose de afeto – e comprova o ajustado timing de comédia no embate com a filha. Gabriela Freire dimensiona a revolta da filha, uma personagem desenvolvida na peça com menos colorido dramático. Eduardo Speroni faz o conturbado missionário estabelecendo contracenas distintas e fluentes com os personagens.

A Baleia é uma peça norteada por revelações, a exemplo do momento em que Charlie expõe aos alunos seu corpo até então ocultado. As revelações também se manifestam por meio de explicações fornecidas em sucessivos acertos de contas. São, nesses casos, inseridas para gerar alguma surpresa na plateia e mais confirmam do que subvertem a adesão do texto a determinadas convenções dramatúrgicas. De qualquer maneira, a montagem fisga o público não só pelos apelos da peça, mas por interpretações adensadas e por contribuições artísticas propositivas.

◼️ A BALEIA
⏰ qui, sex, sáb, 20h | dom, 18h
até 26/jul
🏠 Teatro Adolpho Bloch - R. do Russel, 804 - Glória
14 anos | 1h40

José de Abreu volta aos palcos após mais de uma década na versão brasileira da peça A Baleia, de Samuel Hunter.
O espetáculo, que inspirou o filme homônimo premiado com o Oscar, aborda a história de um professor recluso que busca se reconectar com a filha.
▪️Direção: Luís Artur Nunes
▪️Com José de Abreu, Luisa Thiré, Gabriela Freire, Eduardo Speroni, Alice Borges

A partir de R$ 25


🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).
📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker

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VISÃO

EU SEI QUE VOU TE AMAR - MOSTRA

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

11/jun

2025

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2103

De 11 a 18 de junho, uma homenagem ao amor no cinema chega ao Estação NET Botafogo, relembrando o longa homônimo de Arnaldo Jabor, que inaugurou o cinema em 1985 e consagrou Fernanda Torres com a Palma de Ouro.

💘 A mostra reúne romances emblemáticos de diversas épocas como Casablanca, Cenas de Um Casamento, Amor à Flor da Pele e muitos outros — incluindo clássicos da Meia-Noite e sessões especiais!

👉 Confira a programação completa clicando no link da bio, entre no site do JáÉ e clique na aba azul CINEMA.

🎟 Ingressos a partir de R$ 11/cada (veja opções de pacotes nos site)

Prepare o coração para dias de paixão, encontros e desencontros na telona.

🎞️ Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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VISÃO

BAR TÃO LONGE, TÃO PERTO

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

07/jun

2025

Vários locais

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2067

Com foco nos vinhos artesanais e sustentáveis.

O Tão Longe, Tão Perto Brasil quer propagar o trabalho feito por vinhateiras e vinhateiros do Brasil e fazer com que o vinho nacional do produtor artesanal seja cada vez melhor comunicado e mais consumido.

No bar, os consumidores podem desfrutar de vinhos em taças ou growlers de 1L.
Para acompanhar os vinhos, a casa oferece pães, queijos, embutidos e produtos de fornecedores artesanais, como Slow Bakery, valorizando a produção local.

CASA TÃO LONGE, TÃO PERTO - Botafogo
🏠 Rua Fernandes Guimarães, 93
📅 seg a sáb | 17h às 00h | dom | 15h às 22h

🍷 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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VISÃO

OH, CANADÁ E DAAAAAALÍ!

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

05/jun

2025

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2066

OH, CANADÁ
Numa excelente performance de Richard Gere, este drama íntimo e reflexivo mergulha nos dilemas morais de um homem às portas da morte. Leonard Fife, um renomado documentarista americano, decide, enfim, revelar os segredos que moldaram sua vida — incluindo as mentiras e silêncios relacionados à Guerra do Vietnã.

Num misto de confissão e acerto de contas, ele concede uma entrevista reveladora a um ex-aluno, diante das câmeras e da própria esposa (vivida por Uma Thurman), que desconhecia as sombras do passado do marido. É um filme sobre memória, identidade e a coragem de se despir das máscaras antes do fim.

Direção: Paul Schrader
Com: Richard Gere, Uma Thurman, Michael Imperioli
Produção: Killer Films, Faliro House, Arclight

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DAAAAAALÍ!
Uma homenagem visualmente deliciosa ao icônico Salvador Dalí — mestre do surrealismo e da provocação. A trama gira em torno de Judith, uma jovem jornalista francesa que embarca na missão de entrevistar o artista. Só que lidar com Dalí é uma obra à parte: egocêntrico, performático e imprevisível, o pintor transforma a entrevista numa jornada tão insana quanto divertida.

O filme brinca com a ideia de que entender Dalí é impossível — mas tentar já é uma experiência fascinante. Um mergulho no universo excêntrico de um dos maiores artistas do século XX.

Direção: Quentin Dupieux
Com: Anaïs Demoustier, Gilles Lellouche, Edouard Baer, Jonathan Cohen
Distribuição: Mubi

🎞️ Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!


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VISÃO

RITAS

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

21/maio

2025

Vários locais

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2064

Um mergulho íntimo e inédito na vida e obra da rainha do rock brasileiro: Rita Lee.

Narrado pela própria Rita, com trechos de entrevistas ao longo da carreira, o documentário revela aspectos desconhecidos da trajetória da artista que marcou gerações. Entre arquivos pessoais, registros raros e depoimentos recentes, Ritas convida o público a conhecer as referências intelectuais que influenciaram sua criação musical e a força que a tornou um dos maiores símbolos do feminismo no rock nacional.

Mais do que uma homenagem, o longa é um manifesto de irreverência, liberdade e autenticidade — elementos que sempre definiram Rita Lee.

Direção: Oswaldo Santana e Karen Harley
Roteiro: Oswaldo Santana e Karen Harley
Produção: Biônica Filmes
Com: Rita Lee

🎞️ Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, uma produtora e distribuidora de filmes independentes — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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CINEFOOT

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

09/mai

2025

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2062

15 ̊ CINEFOOT - FESTIVAL DE CINEMA DE FUTEBOL

GRATUITO - retire o ingresso e confira a programação completa
(link da bio)

O CINEFOOT, único festival de cinema de futebol do Brasil e pioneiro na América Latina, entra em campo para celebrar seus 15 anos no Rio de Janeiro e São Paulo, com entrada franca.

Dos vinte e seis títulos em competição, quinze são brasileiros e onze internacionais, com representantes da França, Itália, Reino Unido, Austrália, Chile, Argentina, Malásia, Arábia Saudita, Grécia, além de uma coprodução Espanha/Panamá, compondo um mosaico representativo do melhor cinema mundial de futebol da atualidade.

A programação do CINEFOOT contará ainda com uma seleção de filmes convocados para as mostras especiais Hors Concours, ultrapassando a marca de mais de 70 filmes a serem exibidos nas telas do CINEFOOT-15.

Para celebrar os 15 anos, o CINEFOOT ampliou as suas datas passando a contar com oito dias de exibições e inúmeras atrações para os amantes do cinema de futebol.

Locais:

ESTAÇÃO NET BOTAFOGO
Rua Voluntários da Pátria, 88 - Botafogo
Sessão Especial de Abertura
sex, 09/mai às 20h30

Diversos horários:

ESTAÇÃO NET RIO
Rua Voluntários da Pátria, 35 - Botafogo

CCJF-CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL
Av. Rio Branco, 241 - Centro

🎞️ Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, uma produtora e distribuidora de filmes independentes — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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VISÃO

VIRGÍNIA E ADELAIDE

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

07/maio

2025

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2061

Com Sophie Charlotte e Gabriela Correa, o semidocumentário VIRGÍNIA E ADELAIDE conta a história real de Virgínia Bicudo e Adelaide Koch.

Dirigido po Yasmin Thayná e Jorge Furtado, o filme retrata o encontro de duas mulheres que marcaram a história da psicanálise no Brasil.

Em 1936, a psicanalista judia alemã Adelaide Koch, interpretada por Sophie Charlotte, escapa da perseguição nazista e se refugia no Brasil.

No ano seguinte, ela conhece Virgínia Bicudo, jovem pesquisadora negra, vivida por Gabriela Correa — a primeira brasileira a se submeter a uma análise psicanalítica, a primeira não médica reconhecida como psicanalista no país e uma das primeiras professoras universitárias negras do Brasil.

Virgínia Bicudo foi pioneira nos estudos sobre racismo no Brasil.
Juntas, participam da fundação da psicanálise no país, abrindo espaço para as que vieram depois.

Médica e paciente por quase dez anos, elas se tornaram colegas por mais de trinta e amigas por toda a vida.

🎞️ Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, uma produtora e distribuidora de filmes independentes — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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FÉRIAS

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

09/jun

2025

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2059

O jogo teatral está na base da proposta de um espetáculo como Férias. Jô Bilac investe num enredo simples, que não fere a verossimilhança e nem gera estranhamento no público, apesar de centrado num momento de excepcionalidade na vida de um casal: ao ganharem dos filhos uma viagem de navio, o marido e a esposa dão vazão a peripécias libertárias, que se estendem depois do cruzeiro. Mas o autor desconstrói, com certa frequência, as situações, de modo a lembrar a plateia que se trata de uma peça, de uma brincadeira cênica.

Na encenação dirigida por Enrique Diaz e Debora Lamm, atualmente em cartaz no Teatro Claro Mais, essa concepção é reforçada por meio de registro interpretativo expansivo e popular de Drica Moraes e Fabio Assunção, que, em constante agitação corporal (direção de movimento a cargo de Marcia Rubin), quebram a quarta parede para breves interações com o espectador. A comunicabilidade e o caráter lúdico também se manifestam nas demais contribuições artísticas da montagem, como a pista de skate da cenografia de Dina Salem Levy, que realça o espírito de aventura dos personagens e favorece as possibilidades de extrair humor de circunstâncias físicas, e as roupas e os adereços acrescidos aos trajes básicos (figurinos de Antônio Medeiros) que colaboram para a comicidade dos diversos incidentes. A iluminação de Wagner Antonio alterna, de maneira marcante, a luz aberta da comédia com passagens mais buriladas.

Jô Bilac cria personagens individualizados e, por outro lado, simbólicos – tanto os protagonistas, denominados H e M, como os coadjuvantes, X e Y. Por meio da despretensão, evidencia questões referentes ao relacionamento do casal que rompe com a acomodação do cotidiano e com um padrão de comportamento pré-estabelecido e se permite viver de forma impulsiva, sem regras morais restritivas. Bilac, porém, não deixa que a “seriedade” se instale; prioriza a interatividade cômica. Não haveria problema, mas o autor demonstra considerável dificuldade para desenvolver a peça. Depois que os personagens são expulsos do cruzeiro, os episódios em torno de experiências sexuais soam muito parecidos e o resultado em termos de humor decresce, por maior que seja o empenho dos intérpretes para mantê-lo em alta voltagem.

Drica Moraes e Fabio Assunção narram – descolados, através de comentários – a vertiginosa jornada de seus personagens e a “vivenciam”, seguindo uma determinada linha de atuação. Entretanto, ainda que entrosados, Drica se destaca pelo aproveitamento expressivo do corpo e pelo timing preciso, ao passo que Fabio apresenta trabalho mais linear, em especial pelo fato de falar num mesmo diapasão, sem variedade na inflexão vocal. As cenas de conexão direta com a plateia servem mais para sublinhar o artifício do acontecimento teatral do que para imprimir graça ao espetáculo.

A direção conjunta de Enrique Diaz e Debora Lamm se justifica, a princípio, pela oportunidade de complementação. Enrique tem longa parceria com Drica Moraes no teatro – integraram a Companhia dos Atores, ele como diretor e ela como atriz – e conduziu encenações norteadas por desafios de linguagem. Debora se notabilizou, principalmente como atriz, no campo da comédia, terreno que começou a exercitar como diretora. Em todo caso, a junção de esforços é excessiva, tendo em vista as limitações do material dramatúrgico.

Férias é um espetáculo que ambiciona envolver o espectador com os quiproquós dos personagens e, ao mesmo tempo, desarmar a instância ficcional para frisar que aquilo que se desenrola é “apenas” teatro – proposição que chega ao ápice na descontraída cena final. Mas a peça esgota o potencial de diversão bem antes do encerramento, fragilidade que o elenco e a direção, em que pese a dedicação coletiva, provavelmente não teriam como superar.

https://www.danielschenker.com.br

◼️ FÉRIAS
Comédia | Dir. Enrique Diaz e Debora Lamm | 14 | 80'
Texto de Jô Bilac.
Com Drica Moraes e Fabio Assunção
⏰sáb, 18h e 20h30 | dom, 18h
A partir de R$ 50

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VISÃO

PRIMA FACIE

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

09/jun

2025

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2058

Prima Facie, peça de Suzie Miller, tende a afetar o público por meio da contundente denúncia de um sistema perverso que protege os homens diante de violências cometidas contra as mulheres. A autora concebeu uma estrutura claramente dividida em duas partes, cada uma representativa dos polos emocionais – a segurança decorrente das sucessivas conquistas profissionais e a vulnerabilidade gerada por um fato traumático – vivenciados pela personagem, a advogada Tessa.

Ela cruza de um extremo ao outro, da posição de ataque à de vítima, de maneira brusca. A transição é demarcada por uma passagem de tempo. O espectador é informado sobre ela através de recurso de projeção, no fundo do palco. Trata-se de um lapso de tempo, “não um intervalo e sim um hiato, uma fenda”, entre a cena anterior e o que virá a seguir. Esse hiato é um ponto enigmático, que pode assinalar, além da realidade objetiva, uma sensação subjetiva dentro de um texto, de resto, sempre direto. Tessa se refere ao choque que sofreu como acontecimento ocorrido poucas horas antes (portanto, não teria havido intervalo de tempo significativo). Mas depois a personagem menciona um arco temporal (“763 dias”, ela diz), destacando o prolongamento de sua via-crúcis existencial.

Seja como for, a fenda desponta como um símbolo. É através dela que Tessa, confrontada com a própria impotência diante da injustiça do mundo, consegue continuar sua jornada. A importância dessa brecha, determinante à sobrevivência da personagem, ganha visualidade concreta na montagem de Yara de Novaes por meio de uma pequena abertura no espaço cenográfico. Os conteúdos do texto surgem traduzidos, materializados, nos diversos setores de criação que integram a encenação. Por isso, o espetáculo, em cartaz no Teatro Adolpho Bloch, não se restringe à transmissão ao público de uma relevante mensagem de alerta, o que seria limitado sob o ponto de vista artístico.

O cenário de André Cortez traz elementos de ambiente corporativo – cadeiras, bancos, mesas, latas de lixo – em disposição vertical que realça a hierarquia das relações e a ambição de ascensão profissional/social. A alteração na disposição desses componentes da cena, na segunda parte do espetáculo, acompanha a abrupta mudança atravessada pela personagem. Os painéis de fundo sugerem uma solidez, não por acaso, desestabilizada à medida que a narrativa avança. E cabe chamar atenção para o equilíbrio cromático e a expressiva valorização de cores neutras (cinza, caramelo).

Os figurinos de Fabio Namatame são facilmente manipulados por Débora Falabella em rápidas trocas durante a apresentação. O predomínio do preto contrasta de modo intencional com a blusa rosa, que destoa da sobriedade do restante das roupas de Tessa. Tanto a blusa quanto a sobreposição desconjuntada de peças do figurino evidenciam o desajuste que a personagem sente de dado momento em diante. A iluminação de Wagner Antonio recorta o espaço – parede e chão – em formas geométricas, diminui de intensidade nas exposições das experiências mais íntimas de Tessa e se torna fria, dura, na revelação do trauma. Nesse instante – e na conclusão –, a atriz fala o texto no proscênio, indicando quebra brechtiana, mas sem se distanciar da personagem. A trilha sonora de Morris pontua a gravidade do ato que leva à virada de Tessa.

Débora Falabella interpreta Tessa numa peça estruturada como narração vivenciada. A personagem relata ao leitor/espectador (e, numa cena, para a câmera) aquilo que passou, mas sem afastamento emocional. A atriz demonstra admirável fluência e fôlego surpreendente na condução do texto. Constrói Tessa – sua firmeza e fragilidade – com exatidão e insere eventuais composições vocais de personagens circunstanciais sem enveredar pelo virtuosismo. Ao domínio da palavra, Débora Falabella acrescenta breves passagens de movimentação corporal desenvolta, especialmente na primeira parte da peça, quando a personagem ainda sustenta seu universo de certezas.

A dramaturgia de Prima Facie guarda possíveis conexões com outro espetáculo realizado por Yara de Novaes e Débora Falabella (mas tendo ambas como atrizes, sob a direção de Grace Passô): Contrações, texto de Mike Bartlett. Mesmo que em proporções distintas, nas duas peças a fronteira entre o público e o privado é demolida e a intimidade, devassada. Particularmente nessa nova montagem, as questões abordadas não ficam circunscritas ao plano do discurso. O texto se estende aos demais componentes da encenação e também aparece corporificado no trabalho da atriz.

https://www.danielschenker.com.br

◼️ PRIMA FACIE
Drama | Dir. Yara de Novaes | 12 | 90'
Texto de Suzie Miller
Com Débora Falabella

⏰sex, sáb, 20h | dom, 19h
estreia dia 27/jun
A partir de R$ 19,80

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SOBRE O VINHO EA (FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA)

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

24/maio

2025

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2017

Veja o vídeo em que Alexandra Lalas fala sobre o EA – Vinho Regional Alentejano da Fundação Eugénio de Almeid, vinícola portuguesa localizada na região de Évora, no centro-sul do Alentejo. Clique no link acima.

🍷 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.

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VITÓRIA

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

12/março

2025

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1996

O filme VITÓRIA, com Fernanda Montenegro, chega aos cinemas amanhã! O drama brasileiro, inspirado na verdadeira história de uma mulher corajosa que decide filmar o tráfico de drogas em Copacabana, promete emocionar o público. A produção tem direção de Andrucha Waddington e é um poderoso retrato sobre cidadania e a luta contra o crime.

👉 A trama segue Nina (Fernanda Montenegro), uma idosa que, ao perceber o aumento da violência em seu bairro, se torna uma vigilante da própria cidade. Com uma história intensa, o filme reflete temas de coragem, solidariedade e justiça.

👏🏻 Fernanda Montenegro brilha mais uma vez em um papel marcante, enquanto o elenco conta com grandes nomes como Alan Rocha, Linn da Quebrada e Jeniffer Dias.

👉 Joana, seu nome real, testemunha sob ameaça de morte, viveu 17 anos com identidade falsa no exílio. Sua história foi revelada na biografia Dona Vitória, detalhando sua infância, mudança para o Rio e registros em VHS sobre crimes e corrupção policial. Parte do material está no acervo do Museu da Imagem e do Som e foi recriado no filme.

🎬 Cavi Borges é cineasta e produtor. Fundou a Cavídeo, uma produtora e distribuidora de filmes independentes - referência no cinema independente brasileiro.
Dirigiu e produziu inúmeros filmes exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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VINHOS CULT

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

28/jun

2025

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1995

VINHO CULT
▪️Era dos Ventos
A Era dos Ventos foi a pioneira na produção destes vinhos no Brasil. O vinho laranja é feito com uvas brancas maceradas com as cascas, ao contrário dos vinhos brancos tradicionais cujas peles são retiradas antes da fermentação. Esta forma de elaboração confere aos vinhos maior estrutura, taninos e a cor característica, graças ao contato com as cascas. Os Peverella e Trebbiano são elaborados neste método.

🏠 Linha Palmeiro, Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul 9570000
www.eradosventos.com.br
@era.dos.ventos

🍷 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.



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ADEGA - MERCEARIA DA PRAÇA

por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos

10/maio

2025

Vários locais

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1994

🍷 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência.
Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal.
Já assinou a coluna “Vinhos e Outras Cachaças” no Jornal do Brasil, além de colaborar com diversas publicações no Brasil e em Portugal.
Roda o mundo palestrando, degustando e colecionando boas histórias em taças e palavras. Agora, passa a contribuir com o JáÉ! Programação Cultural, compartilhando dicas imperdíveis com quem também aprecia o melhor do vinho.

MERCEARIA DA PRAÇA
Restaurante português, vinhos, café e mercearia
🏠 Rua Jangadeiros, 28 - Praça General Osório, Ipanema

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PEQUENO MONSTRO

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

02/jun

2025

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1992

Pequeno Monstro coloca a plateia diante do contraponto entre um discurso claro, objetivo, exposto de maneira direta, e uma concepção cênica enigmática, que estimula interpretações de quem assiste e valoriza a interface entre o teatro e outras manifestações artísticas (música, audiovisual e, em especial, artes plásticas).

O ator Silvero Pereira assina a dramaturgia centrada na questão da extrema violência traduzida em bullying e em frequentes assassinatos de crianças e jovens portadores de sexualidades que não se enquadram em normas pré-estabelecidas, massacres que, na maioria das vezes, repousam no anonimato. Silvero aborda essa tragédia perpetuada no decorrer do tempo, que diz respeito a muitos e, em particular, a ele – numa conjugação entre voz individual e voz coletiva que norteou outro solo que fez: BR Trans. Devido à preocupação em conscientizar sobre assunto tão relevante, o discurso é talvez excessivamente evidenciado.

Já na interação de Silvero com a proposta cenográfica (de Dina Salem Levy), Pequeno Monstro é uma montagem repleta de invisibilidades e desaparecimentos. Logo no início da apresentação dessa encenação dirigida por Andreia Pires, um tubo sinuoso de plástico toma conta do palco do Teatro Poeira e Silvero demora um pouco para aparecer – tubo, que, a partir de determinado instante, é simplesmente descartado pelo ator.

A cena também é composta por instrumentos de uma banda, dispostos no palco, mas sem que Silvero atue como músico – com exceção do final, ainda que o ato de extravasamento do ator seja bem mais importante do que um eventual virtuosismo musical. Antes disso, cada instrumento, distanciado de sua utilidade, é usado para simbolizar integrantes da família de Silvero.

Em dado momento, uma voz se impõe, mas sem a imagem do dono da voz, e Silvero transita por partes dos bastidores do teatro, espaços que o público não tem como acessar visualmente. Além disso, ao longo da apresentação desenhos estampam o corpo do ator. Como as imagens são projetadas, não aderem ao corpo. Somem de modo instantâneo, tanto as que se referem à sua ancestralidade quanto aquelas que caricaturam de forma preconceituosa e excludente um corpo que não segue padrões impostos.

A evocação de dolorosas lembranças possivelmente colabora para a segurança de Silvero em relação à palavra, mas a qualidade do seu trabalho, em corpo e voz, não se restringe ao atravessamento pessoal. O ator dá vazão à dramaturgia física de um corpo sufocado que transborda sem, com isso, perder o controle de sua presença em cena.

Pequeno Monstro gera alguma estranheza na oposição entre a concretude do texto expositivo – numa passagem, Silvero quebra a quarta parede e requisita a contribuição do público – e a criação estética – que resulta da articulação entre a cenografia e uma iluminação (de Sarah Salgado e Ricardo Vivian) que faz parte da espacialidade e inunda o palco com tonalidades fortes – mais aberta ao abstrato e repleta de ausências intencionais.

Monólogo / Drama | Dir. Andreia Pires | 14 | 60'
Texto e atuação de Silvero Pereira.

seg e ter, 19h
A partir de R$ 20

https://www.danielschenker.com.br/

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DIAS FELIZES

por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro

02/jun

2025

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1991

Ao longo da sua jornada, a Armazém Companhia de Teatro vem sendo norteada, em grau considerável, pela alternância entre montagens de textos escritos dentro do próprio grupo – assinados pelo diretor Paulo de Moraes em parceria com o dramaturgo Mauricio Arruda Mendonça – e de peças clássicas. Encenação do original de Samuel Beckett em cartaz na Fundição Progresso, Dias Felizes pertence ao segundo bloco. Mas nos projetos centrados em repertório consagrado, a Armazém não deixa de afirmar sua autoria por meio de proposições inventivas em relação às obras. Além disso, independentemente das escolhas dramatúrgicas, determinadas características, como o trabalho físico vigoroso do elenco, atravessam os espetáculos.

O corpo é um ponto de conexão entre a linguagem da Armazém e os textos do irlandês Beckett, que, tanto nas peças mais desenvolvidas quanto nas curtas, destaca as limitações e as especificidades físicas dos personagens. É o caso da Winnie de Dias Felizes, sugada pela terra à medida que a peça avança. Desse modo, a valorização do corpo não se dá através da livre expansão pelo espaço, da virtuosística demonstração de habilidades. Ao contrário, os movimentos se tornam cada vez mais reduzidos – no primeiro ato, Winnie aparece da cintura para cima e no segundo, apenas sua cabeça fica fora da terra. Para a atriz que interpreta a personagem é um desafio, e não uma facilitação.

Na obra de Beckett, o importante não está “tão-somente” no que o espectador vê, mas também naquilo que permanece interditado ao olhar, como uma parte do corpo de Winnie. A criação do figurino (de Carol Lobato) não se restringe à parcela exposta do corpo, mesmo que a totalidade da roupa só seja integralmente revelada no encerramento do espetáculo, quando a atriz se desprende da estrutura cenográfica. O figurino sugere certa proximidade com uma linha clownesca. O afastamento do real desponta ainda na concepção do cenário (de Carla Berri e Paulo de Moraes), que, apesar da concretude da espacialidade – uma rampa sustentada por rochas –, evidencia o artifício. O corpo de Winnie afunda, mas ela não parece estar sendo engolida pela terra. O sol abrasador não passa de imagem exibida numa tela. Não há a intenção de fornecer ao público uma fidedigna reprodução visual da situação-base do texto.

Paulo de Moraes não subverte a peça de Beckett. De qualquer maneira, apresenta uma proposta de leitura. O contraste entre o prognóstico trágico de Winnie e seu otimismo inquebrantável é suavizado na encenação. Mas o diretor investe em abordagem minuciosa que realça transições contidas no texto, pontuadas com sutileza na iluminação de Maneco Quinderé. Esse colorido dramático marca a interpretação de Patrícia Selonk, que não uniformiza a trajetória de Winnie, manifestada entre solilóquios existenciais e breves interações com o marido, Willie, papel feito por Felipe Bustamante (que reveza com Isabel Pacheco e Jopa Moraes). Selonk domina a palavra, qualidade minimizada na metade final do espetáculo, quando o diretor intensifica o aparato multimídia. A imagem propositadamente gasta, poluída, falha, de Winnie na tela suscita interessante articulação com a crescente ameaça à sobrevivência da personagem. Essa acentuação da imagem na tela, porém, estabelece inevitável concorrência com a presença da atriz no dispositivo cenográfico. E a música de Ricco Viana adquire interferência excessiva na cena.

A montagem de Dias Felizes proporciona ao público contato com a dramaturgia clássica, encenada com pouca frequência no Rio de Janeiro. As eventuais ressalvas ao resultado decorrem da saudável inquietação de Paulo de Moraes na transposição do texto para o palco.

Drama | Dir. Paulo de Moraes | 14 | 75'
Texto de Samuel Beckett. Com Patrícia Selonk, Felipe Bustamante, Isabel Pacheco eJopa Moraes. A partir de R$ 40

qui a sáb, 19h30 e dom, 19h | seg, 09, 19h30 | 05 a 22/jun

https://www.danielschenker.com.br/

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VISÃO

CAZA LAGOA

por SAULLO FARIA - cantor e compositor

04/maio

2025

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1829

🎶 Saullo Faria, cantor e presença certa nos pagodes do Rio, traz dicas imperdíveis pra vocês! 🎤✨
@cantorsaullo_

⚠ ATENÇÃO: Sempre confirme pelo Instagram oficial se o evento vai acontecer e se ainda há ingressos disponíveis. 🎟📲

⬛ BOA TARDE
evento autoral do cantor Feyjão, criado pra celebrar o pôr do sol do Rio com estilo, charme, na beira da Lagoa Rodrigo de Freitas.

FEYJÃO & Convidados
SADDAM • MALIRA • THIPPO • JOHN FAILLY
⏰ domingo, 04 de maio a partir das 17h

📍 Caza Lagoa @cazalagoa
Avenida Borges de Medeiros, S/N - Lagoa
Parque dos Patins

ingressos a partir de R$ 60,00 - link acima no "link para o vídeo"

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VISÃO

ILHA ITANHANGÁ | RIO SCENARIUM

por SAULLO FARIA - cantor e compositor

03/abr

2025

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1731

⚠ ATENÇÃO: Sempre confirme pelo Instagram oficial se o evento vai acontecer e se ainda há ingressos disponíveis. 🎟📲

⬛ SAMBA & FEIJOADA COM NANDO DO CAVACO
a partir das 12h, a famosa feijoada do Rio Scenarium é servida em buffet livre, incluindo opções veganas.
No palco do Pavilhão da Cultura, Nando do Cavaco num show com os clássicos do samba e da música brasileira.
sáb, 05 de abril às 12h

📍 Rio Scenarium
Rua do Lavradio, 20 – Centro
@nandodocavacooficial

⬛ FEIJOADA DO CAJU | CAJU PRA BAIXO e Convidados
Tá Na Mente, Di Propósito, Kevin O Chris, Trevo13, Dj Rafa M
dom, 06 de abril a partir das 14h

📍lIha Itanhangá - Barra da Tijuca
@grupocajuprabaixo e @feijoadadocajuprabaixo

🎶 Saullo Faria, cantor e presença certa nos pagodes do Rio, traz dicas imperdíveis pra vocês!

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VISÃO

BAIXO COPA PUB | BAR & RESTAURANTE

por SAULLO FARIA - cantor e compositor

27/mar

2025

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1730

🎶 Saullo Faria, cantor e presença certa nos pagodes do Rio, traz dicas imperdíveis pra vocês!
Hoje, ele fala sobre seu grupo Pagode de Saullo Faria e ainda dá uma palinha especial no vídeo.

⬛ BAIXO COPA PUB | BAR & RESTAURANTE
🎤 E @saullofaria_ | @ofc.saullo comanda a noite a partir das 20h com aquele pagodinho.

Promoções Happy Hour até às 21h
chop (9,90) - caipirinha (18,90) – gin tônica (dose dupla) e muitos petiscos.

🏠 Rua Aires de Saldanha 13, Copacabana
reservas e informações
21 96475-6483
@baixocopapub



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VISÃO

RENASCENÇA CLUBE

por SAULLO FARIA - cantor e compositor

31/jan

2025

Renascença Clube

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1728

⬛ RENASCENÇA CLUBE
Espaço que valoriza a tradição cultural, o Renascença Clube, fundado em 1951, está situado no Andaraí, um dos bairros mais antigos do Rio. Histórica e simbólica, a casa foi ponto de encontro da comunidade negra, mantendo viva sua essência até hoje.
O local é amplo e o clima é familiar e acolhedor.

◾ DOMINGÃO
Tradicionalmente, é dia de samba, com rodas ao vivo num clima descontraído e familiar.
Além do samba, você encontra feijoada, dança e muita animação.
O ambiente é acolhedor, reunindo gente de todas as idades, sempre celebrando a cultura e a história do clube.
⏰ Domingos, 18h às 22h
pode variar conforme a programação, algumas rodas de samba começam às 14h.
💰depende do evento

◾ MOACYR LUZ & SAMBA DO TRABALHADOR
Criado por Moacyr Luz, o Samba do Trabalhador é um movimento cultural que celebra a música, a poesia e a vida do trabalhador brasileiro. Sempre às segundas-feiras, o evento reúne amantes do samba em um ambiente descontraído, com clássicos do gênero e muita energia positiva
⏰ Segundas, 16h30 às 22h
💰 R$ 40

◾RESENHA DOS AMIGOS
O encontro perfeito para quem curte samba, papo descontraído e um ambiente animado!
🍻 Cerveja gelada, rodas de samba com músicos incríveis e aquela energia contagiante, com todo mundo cantando, dançando e celebrando a cultura carioca.
Só chegar e aproveitar! 😉🎶
⏰ quartas, 19h confirmar no Instagram
💰GRATUITO

🏠 Renascença Clube
Rua Barão de São Francisco, 54 - Andaraí

Renascença Clube - Rua Barão de São Francisco, 54 Andaraí

VISÃO

BECO DO RATO | BOTECO BOA PRAÇA

por SAULLO FARIA - cantor e compositor

11/jan

2025

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👉 Beco do Rato
🏠 R. Joaquim Silva, 11 – Lapa
sex/sáb, 19h | dom, 16h

👉 Boteco Boa Praça
🏠 Av. Olegário Maciel, 214 - Barra da Tijuca
a partir das 15h

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CASA DA FLORESTA E PEDRA DO SAL

por SAULLO FARIA - cantor e compositor

25/jan

2025

Vários locais

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◾ Casa da Floresta
Estrada do Açude, 42, (Próximo ao Bombeiro) Alto da Boa Vista
sábado – um vez por mês
Conferir no @sun.binha

◾ PEDRA DO SAL
Rua Tia Ciata - Saúde/Centro
segundas às 18h
sextas e sábados às 19h
Outros horários e dias podem ocorrer eventualmente.
Conferir no @pedradosaloficial

Vários locais - veja na legenda

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ROOFTOP HOTEL SELINA | CENTRO DA CIDADE | TERRAÇO DO SHOPPING BOULEVARD

por saullo faria - cantor e compositor

17/jan

2025

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1725

⬛ Rooftop Hotel Selina
Rua Visconde de Maranguape, 9 - Lapa Lapa
⏰ sex, 18h | 17/jan
Ingressos a partir de R$10

⬛ A GRANDE RODA DE SAMBA
👉 primeira edição de 2025 com
Cozinha Arrumada
Samba Que Elas Querem
Pagode da Garagem
Samba Pra Roda
🏠 Av. Presidente Vargas, 3102 - Centro
⏰ sáb, 18 às 19h
Ingressos a partir de R$15

◾ TERRAÇO DO SHOPPING BOULEVARD
🏠 R. Barão de São Francisco, 236 - Vila Isabel
sábado, a partir das 15h
👉 a partir de R$ 35 (ingresso duplo)
▪️sáb, 22/mar: Samba do Tijolinho, Grupo Arruda e Samba do Xoxó
@shoppingboulevardrj

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CASARÃO DO FIRMINO E QUADRA DO CARDOSÃO LARANJEIRAS

por SAULLO FARIA - cantor e compositor

07/fev

2025

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1724

⬛ CASARÃO DO FIRMINO
Centro cultural
🏠 Rua da Relação, 19, Lapa
sexta, sábado e domingo
horários variados
👉 Não esqueça de conferir no Instagram antes de ir
@casaraodofirmino
Entrada Colaborativa

⬛ QUADRA DO CARDOSÃO LARANJEIRAS
🏠 Rua Cardoso Júnior, 420 – Laranjeiras
sábados das 16h às 22h
outros horários alternativos
👉 Não esqueça de conferir no Instagram antes de ir
@quadradocardosao
WhatsApp: 21 98223-5635
GRATUITO


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CIDADE DOS SONHOS E BOLERO, A MELODIA ETERNA

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

17/abr

2025

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🎬 DICA DO CAVI BORGES | CIDADE DOS SONHOS + BOLERO, a melodia eterna

⭐️ Em Cidade dos Sonhos, David Lynch constrói um quebra-cabeça onírico e perturbador sobre os bastidores de Hollywood. Após um acidente de carro na Mulholland Drive, uma mulher perde a memória e se refugia em um prédio residencial. Lá, cruza o caminho de Betty, uma jovem atriz cheia de sonhos. À medida que tentam desvendar a identidade da misteriosa Rita, o filme mergulha em um labirinto psicológico de desejos, ilusões e identidades fragmentadas.
O longa mistura suspense, drama e surrealismo em uma atmosfera hipnótica, com atuações marcantes de Naomi Watts e Laura Harring. Uma experiência cinematográfica que desafia a lógica e as emoções.

🎼 Já Bolero, A Melodia Eterna revela a jornada íntima e criativa de Maurice Ravel ao compor sua obra-prima. Encomendado por Ida Rubinstein, o balé “Boléro” nasce do conflito entre bloqueios criativos, lembranças da guerra e paixões nunca vividas. Ambientado na efervescente Paris dos anos 1920, o filme mergulha no universo sensível e complexo do artista, mostrando como dor, memória e arte se entrelaçam em sua melodia mais icônica.
Um tributo à música, à história e à delicadeza do processo criativo, o longa emociona ao mostrar a mente de um gênio em pleno confronto com suas limitações e desejos.

🎞️ Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, uma produtora e distribuidora de filmes independentes - referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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CÂNCER COM ASCENDENTE EM VIRGEM

por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema

26/mar

2025

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Cavi Borges, produtor e diretor de cinema, nos contou um pouquinho sobre CÂNCER COM ASCENDENTE EM VIRGEM, filme estrelado por Suzana Pires, que chega aos cinemas amanhã, dia 27 de março, e promete abordar o câncer de mama com sensibilidade, leveza e um toque de humor.

👉 A trama acompanha Clara (Suzana Pires), uma professora de matemática e influenciadora educacional que sempre gostou de ter tudo sob controle. Porém, ao receber o diagnóstico de câncer de mama, ela precisará aprender que a vida nem sempre segue o planejado.

👏🏻 Durante sua jornada de cura e autodescoberta, Clara enfrentará altos e baixos ao lado de sua filha Alice (Nathália Costa), sua mãe Leda (Marieta Severo) e das amigas Paula e Dircinha. O filme mostra, com sensibilidade e bom humor, como coragem e resiliência são essenciais para encarar as adversidades da vida.

🏃🏽‍♀ Não perca! Corre para o cinema e emocione-se com essa história inspiradora.

Acesse a aba CINEMA no site do JáÉ! para mais informações sobre valores, horários e salas.

🎬 Cavi Borges é cineasta e produtor. Fundou a Cavídeo, uma produtora e distribuidora de filmes independentes - referência no cinema independente brasileiro.
Dirigiu e produziu inúmeros filmes exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!

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