VISÃO
O FORMIGUEIROpor DANIEL SCHENKER - crítico de teatro
27/out
2025
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2903
Apesar de não fornecer um retrato sobre a vida na cidade, O Formigueiro, peça de Thiago Marinho em cartaz no Teatro Glaucio Gill, se aproxima da tradição da comédia de costumes que atravessa o teatro brasileiro desde as primeiras décadas do século XIX. O dramaturgo ambienta sua peça dentro de um único espaço fechado, onde se reúnem três dos quatro irmãos para a comemoração do aniversário da mãe, em estado avançado de Alzheimer.
Esses personagens ganham desenhos diferenciados por meio dos perfis comportamentais que, mesmo facilmente identificáveis (o filho que permanece atado à mãe, o outro assombrado por fragilidade emocional, a filha pragmática), não se reduzem a composições tipificadas. O encontro dos filhos em torno da mãe evoca, ao longe, A Partilha, peça de sucesso que, de maneira mais ambiciosa, lançou, como autor teatral, Miguel Falabella, até então dedicado à escrita de saborosos esquetes do besteirol. A circunstância não é idêntica, na medida em que, no texto de Falabella, as irmãs se reveem para a partilha dos bens da mãe recém-falecida, mas as discussões que irrompem da convivência entre irmãos conectam as duas peças.
Thiago Marinho imprime humor doce-amargo, transitando entre uma linha de comicidade aberta, expansiva, e certa melancolia quando os personagens externam verdades dolorosas. O autor brilha mais na comédia do que no drama, mas o texto só perde força na parte final, voltada para desestabilizadora revelação sobre o passado da mãe. Em todo caso, O Formigueiro desponta como peça de destaque no panorama atual.
O resultado plenamente satisfatório se deve a diversos motivos. Thiago Marinho evidencia habilidade no desenvolvimento de uma situação-base. Insere, de determinado ponto em diante, um quarto personagem (o marido da filha), sem, com isso, provocar uma quebra no desenrolar do texto. Demonstra apreciável domínio de escrita em momentos em que os personagens, envolvidos em ações concomitantes, não estabelecem, de fato, uma interação. E articula bem os personagens com a figura da mãe, presente e mencionada durante todo o tempo, simbolizada pelo xale na cadeira de rodas, invisível aos olhos dos espectadores.
A casa, onde a ação transcorre, também é personagem importante do texto. Victor Aragão concebe a cenografia a partir de uma ideia simples e eficiente: uma sucessão de escadas, de alturas distintas, com objetos afetivos pendurados. A cenografia conta com elementos e utensílios do dia a dia (cadeira, televisão, panelas) que remetem a décadas passadas. O despojamento se mantém nos figurinos de Luísa Galvão, que priorizam cores terrosas.
Decisão de risco, Thiago Marinho acumulou a direção da montagem, ainda que com a supervisão de João Fonseca. Tamanha proximidade não parece ter atrapalhado sua condução, a julgar pelos acertos em tom e ritmo, pelo timing preciso constatado nos trabalhos dos atores. Diego de Abreu, Lucas Drummond, Roberta Brisson e Rodrigo Fagundes formam um conjunto sintonizado com o registro de humor da peça. Apresentam contracena fluente – tanto nas passagens em que travam diálogos conflituosos quanto naquelas em que falam sem se comunicar – e preservam a naturalidade nos rápidos instantes de cada um com a mãe/sogra.
O Formigueiro projeta Thiago Marinho como dramaturgo que captura com sensibilidade o cotidiano. Essa qualidade fica realçada num espetáculo marcado pela harmonia entre as criações artísticas – direção, atuações e construção visual.
◼️ O FORMIGUEIRO
16 anos | duração: 80'
⏰ sáb a seg, 20h | até 27/out
🏠Teatro Glaucio Gill
Pça Cardeal Arcoverde, s/n - Copacabana
A partir de R$ 30
▪️Texto e direção: Thiago Marinho
▪️Com Diego de Abreu, Lucas Drummond, Roberta Brisson e Rodrigo Fagundes
🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).
📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker
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VISÃO
5 DICAS DE VINHOS ROSÉpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
25/out
2025
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2902
Vai comprar um vinho rosé e não sabe por onde começar?
Lalas separou 5 rótulos brasileiros que valem a taça!
Assista ao vídeo e descubra um pouco sobre cada um deles.
👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
TOTOpor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
23/out
2025
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2897
Alguns lugares “pegam” de cara. Foi assim com o Toto, casa na Rua Joana Angélica que leva o apelido de Thomas Troisgros, filho de Claude e neto de Pierre (que junto com Paul Bocuse capitaneou o movimento da nouvelle cuisine). Toto tem receitas que o chef Thomas, que vive um momento pleno na carreira, cheios de premiações e conquistas, selecionou das cozinhas mundiais. O critério? Pratos de que gosta. E assim temos do gyosa ao bife à milanesa, do ceviche ao steak tartare, da mousse de chocolate à torta basca, tudo com muito sabor, servido por uma equipe eficiente. O resultado é um restaurante com uma vibe alto-astral, que faz você querer voltar. Porque, afinal, a vida pode ser boa.
🏠 Toto
Restaurante tailandês do chef @david_zisman
📍 Rua Joana Angelica, 155 - Ipanema
⏰ 12h às 00h – todos os dias
@toto.ipanema
▪ Gyoza Costela Assada| 34
▪ Ceviche De Peixe | 58
▪ Pappardelle Fresco - Ragu de carne | 72
▪ Mousse De Chocolate | 36
▪ Torta basca com caramelo salgado | 34
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e compartilha com a gente boas dicas.
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VISÃO
MAURÍCIO DE SOUSA | SALVE ROSApor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
22/out
2025
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2896
🎬 MAURÍCIO DE SOUSA
A trajetória do maior quadrinista do Brasil, do menino sonhador ao criador da Turma da Mônica. Uma cinebiografia emocionante sobre imaginação, persistência e legado.
✔ Direção: Pedro Vasconcelos, Rafael Salgado
👉 Elenco: Mauro Sousa, Diego Laumar, Emílio Orciollo Neto, Natália Lage
▪ Cinebiografia
🇧🇷 Brasil
🎥 SALVE ROSA
Rosa, uma influenciadora mirim, vive sob o controle sufocante da mãe Dora. Um suspense tenso sobre fama, obsessão e segredos de família.
✔ Direção: Susanna Lira
👉 Elenco: Klara Castanho, Karine Teles, Ricardo Teodoro
▪ Suspense
🇧🇷 Brasil
🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨 fundou a Cavídeo — produtora e distribuidora referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
VALE DA RAPOSA, DA VINÍCOLA ALVES DE SOUSA, NO DOUROpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
18/out
2025
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2895
A dica da semana é o Vale da Raposa, da vinícola Alves de Sousa, no Douro, uma das regiões mais bonitas de Portugal, segundo Lalas. Um tinto equilibrado, sem excesso de concentração, fácil de beber.
👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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NAM THAIpor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
16/out
2025
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2894
É possível ficar horas conversando com David Zisman. Entre uma trouxinha crocante de frango e um curry de camarões de enternecer, ele discorre sobre o que influenciou a cozinha tailandesa: sabores da China (e técnicas de fritura e uso do macarrão), da Índia e da Pérsia (mil e uma especiarias) e mais tarde Portugal (que levou a pimenta). Os pratos gostosos vão chegando, o tempo flui e você vai dormir leve (a comida é condimentada na medida), pensando que a vida pode ser boa durante e depois de uma refeição no Nam Thai.
🏠 Nam Thai
Restaurante tailandês do chef @david_zisman
📍 R. Rainha Guilhermina, 95 – Leblon
⏰ Dom, ter, qua e qui, 12h às 22h
seg, 18h às 22h | sex e sáb,12h às 23h
@restaurante_nam_thai
▪ Saladinha de harusame pare receber os comensais | welcome
▪ Mix de entradas: trouxinhas de frango, rolinho vietnamita, rolinho primavera de camarão e pastel de acelga, shitake e queijo de cabra (2 itens de cada) | 89
▪ Rolinho primavera de pato confit e gengibre em conserva. Molho thai de abacaxi (2 unidades) | 61
▪ Mix dim sum (4 unidades) | 45
▪ Camarão com curry de tamarindo | 98
▪ Abóbora com creme de côco e calda | 37
▪ Café Gourmet: três mini sobremesas e dois cafés | 61
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e compartilha com a gente boas dicas.
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MALÊSpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
15/out
2025
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2893
👉 Baseado em fatos históricos, o filme MALÊS retrata a Revolta dos Malês — a maior insurreição contra a escravidão no Brasil, liderada por africanos muçulmanos em Salvador, no ano de 1835. Uma história potente e necessária que resgata a força da resistência negra.
👏🏻 Com um elenco poderoso — Antonio Pitanga, Camila Pitanga, Rocco Pitanga, Rodrigo dos Santos e Patrícia Pillar — Malês revive a luta coletiva por liberdade e justiça.
👉 A trama acompanha um casal arrancado de sua terra natal na África e trazido ao Brasil como escravos. Enquanto lutam para sobreviver e se reencontrar, eles se envolvem no levante dos Malês, revelando como o amor, a ancestralidade e a união atravessam a dor.
🏃🏽♀ Não perca! Vá ao cinema e se emocione com essa homenagem à força de quem enfrentou a opressão com coragem e esperança.
Acesse a aba “FILME” no site do JáÉ! para mais informações sobre valores, horários e salas.
🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨
fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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O MOTOCICLISTA NO GLOBO DA MORTEpor DANIEL SCHENKER - crítico de teatro
13 out
2025
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2822
Eduardo Moscovis vem, ao longo do tempo, desenvolvendo trajetória diversificada no teatro, a julgar pelas escolhas dramatúrgicas e pelas propostas de encenação. Mesmo assim, a maior parte de seus trabalhos, ainda que em graus variáveis, evidencia a busca por uma comunicabilidade mais direta com o público. É o que se pode notar nas montagens de textos distintos, passando pelo engajamento (Eles não usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, na versão de Marcus Faustini), pela comicidade expansiva (Duetos, de Peter Quilter, sob a direção de Ernesto Piccolo) e pelo melodrama (Norma, texto e direção de Tonio Carvalho). As incursões pelas peças clássicas também foram norteadas pelo caráter popular – mais em Tartufo, de Molière, levada ao palco por Tonio Carvalho, do que de Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams, transposição a cargo de Rafael Gomes.
Em contrapartida, O Motociclista no Globo da Morte, atualmente em cartaz no Teatro Poeira, se aproxima um pouco mais de encenações menos voltadas ao diálogo com o mercado, a exemplo daquelas que o ator realizou em parceria com a diretora Christiane Jatahy – Corte Seco, dispositivo cênico calcado na interface teatro/cinema, e O Livro, de Newton Moreno. Não por acaso, esse novo espetáculo é conduzido por outro diretor com assinatura autoral, Rodrigo Portella, que, ao contrário da maioria de suas montagens, renuncia à exuberância, optando pelo despojamento visual – mas um minimalismo minuciosamente concebido. Os reduzidos elementos são orquestrados de forma cirúrgica. Essa qualidade é flagrante, em especial na iluminação de Ana Luzia de Simoni, marcada por gradações quase imperceptíveis e por transições mais contundentes em momentos de revelação e de exposição da dualidade do personagem.
Autor do texto, Leonardo Netto criou um personagem conflituado, que se apresenta como indivíduo pacífico (“manso”, como se define), avesso a embates, mas que se surpreende com a própria reação (como se descobrisse um desconhecido de si) ao ser confrontado com atitudes brutais, perversas. O texto foi estruturado por meio da narração, com o personagem trazendo à tona as circunstâncias conforme se deram. De maneira discreta, o autor atribui aos espectadores um papel ficcional. À medida que o depoimento avança, o personagem – que inicialmente se justifica por ter dado vazão a uma catarse, instante de extravasamento extremado só descortinado diante do público a partir de determinado ponto – se mostra cada vez mais desarmado.
Como dramaturgo, Leonardo Netto procura imprimir sua voz de autor, como fez ao estimular associações entre contextos históricos e a contemporaneidade em 3 Maneiras de Tocar no Assunto. Em O Motociclista no Globo da Morte, essa “presença” do autor se manifesta, com maior realce, na articulação entre o micro e o macro, entre o fato terrível, mas isolado, e as grandes tragédias que vêm assolando o mundo no decorrer dos séculos. Por mais apropriado que seja o esforço em sinalizar a raiz da violência na esfera do cotidiano, a conjugação não soa completamente orgânica dentro do depoimento de um personagem ainda atravessado pelo impacto de suas ações. Mas Leonardo Netto comprova sua habilidade como autor por meio de um texto bastante fluente.
Eduardo Moscovis domina o recurso da narração, presentificando o relato dos acontecimentos. A sintonia com o aqui/agora do ato teatral faz com que a fala do ator surja preenchida por imagens devidamente “visualizadas” pelo espectador. Um depoimento transmitido com objetividade, mas não com distanciamento frio. Moscovis demonstra pleno controle da emoção, considerando o modo como a inclui em trechos do depoimento. Sentado durante todo o tempo numa cadeira – portanto, com movimentação limitada –, Eduardo Moscovis estabelece, por meio de construção física precisa (destaque para os dedos, nos primeiros minutos), um estado de permanente suspensão.
O Motociclista no Globo da Morte é uma encenação destituída de efeitos dispersivos, concentrada na figura do ator e na valorização do texto. Não há excessos na direção de Rodrigo Portella – que lança proposições sutis, mas marcantes – e na refinada interpretação de Eduardo Moscovis – vitorioso diante dos desafios do monólogo.
◼️ O MOTOCICLISTA NO GLOBO DA MORTE
14 anos | duração: 60'
⏰ qui a sáb, 20h | dom, 19h
🏠Teatro Poeira
R. São João Batista, 104 - Botafogo
A partir de R$ 60
▪️Texto: Leonardo Netto
▪️Direção: Rodrigo Portella
▪️Com Eduardo Moscovis
🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).
📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker
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BELISCO BAR DE VINHOSpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
11/out
2025
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2820
O Belisco Bar de Vinhos, premiado pela Veja Rio como Melhor Bar de Vinhos, une rótulos incríveis, gastronomia autoral da chef @moniquegabiattii e a curadoria da sommelier @gabri_teixeira
🏠 Belisco Bar de Vinhos
loja de vinhos
📍 Rua Arnaldo Quintela, 93 - Botafogo
seg a sáb, 18h às 00h
@belisco.rj
👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
MAMMA JAMMA COM FLÁVIA QUARESMApor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
09/out
2025
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2819
Não bastassem talento e carisma, Flávia Quaresma é o retrato do que uma chef contemporânea top deve ser: tem formação técnica, desenvoltura para se comunicar e cabeça para iniciativas. Falei também que faz mil coisas? A mais recente é criar receitas para a rede de restaurantes Mamma Jamma, que seguem no cardápio até o dia 24 de outubro. Em seguida entram outras chefs indicadas pela Flavinha, e no mesmo esquema, desenvolvendo uma massa, uma pizza e uma sobremesa. A ideia se chama Pezzo d’Italia. Provei o rigatoni ao creme de espinafre e gorgonzola, com lascas de laranja e nozes, a pizza com o miolo da burrata e Parma crocante, e uma pana cotta com perfume de cumaru. E porque a vida pode ser boa, comi essas delícias curtindo a vista da Baía que temos no Mamma Jamma do Botafogo Praia Shopping.
Mamma Jamma – menu Flávia Quaresma
uma viagem pelos sabores da Itália
Botafogo Praia Shopping
Praia de Botafogo, 400 | 5º piso
• Casa & Gourmet | CasaShopping | New York City Center | Norte Shopping | Recreio Shopping | Rio Design Barra | Rio Sul | Shopping Tijuca
Campinas | Niterói | Salvador
@mammapizzeria
Menu Pezzo d’Itália elaborado por Flávia Quaresma
até 24 de novembro
▪ Pizza di Parma | 129,50
▪ Rigatoni Alla Lombarda | 79,50
▪ Panna Cotta Di Piemonte | 39,50
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
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VISÃO
5 DICAS DE FILMESpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
08/out
2025
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2818
O JáÉ! separou cinco filmes que você não pode perder no Festival do Rio 2025, confira!
🎦 HAMNET
O filme acompanha a perda do filho de Shakespeare e como esse luto inspira uma das maiores obras da literatura. Um olhar poético sobre amor, ausência e criação.
✔ Direção: Chloé Zhao
👉 Elenco: Jessie Buckley, Paul Mescal, Saoirse Ronan
▪ Drama histórico / Reino Unido
🗓 sáb, 11 | 19h30, Cine Odeon
🎦 SONHOS
Um bailarino mexicano e uma socialite americana se conectam por acaso e o que começa como ajuda vira uma relação intensa sobre desejo, poder e desigualdade.
✔ Direção: Michel Franco
👉 Elenco: Jessica Chastain, Alex Ozerov, Enrico Colantoni
▪ Drama / Romance / México – EUA
🗓 qui, 09 | 19h30, Kinoplex São Luiz
🎦 VALOR SENTIMENTAL
Após a morte do pai, dois irmãos precisam lidar com segredos de família e com a fragilidade das memórias que restam. Um retrato delicado sobre reconciliação e o que realmente tem valor.
✔ Direção: Joachim Trier
👉 Elenco: Renate Reinsve, Anders Danielsen Lie
▪ Drama / Noruega
🗓 sex, 10 | 21h30, Cinesystem Belas Artes Botafogo
🗓 dom, 12 | 16h45, Estação NET Gávea
🎦 LA GRAZIA
Um presidente italiano se vê dividido entre fé, culpa e poder ao decidir sobre uma lei de eutanásia. Sorrentino volta com seu olhar barroco e melancólico sobre moral e beleza.
✔ Direção: Paolo Sorrentino
👉 Elenco: Toni Servillo, Filippo Scotti, Isabella Ferrari
▪ Drama político / Itália
🗓 sex, 10 | 18h45, Cinesystem Belas Artes Botafogo
🗓 dom, 12 | 16h25, Kinoplex São Luiz
🎦 IN-I IN MOTION
Juliette Binoche revisita a criação de sua performance com o coreógrafo Akram Khan. Um mergulho sensível no corpo, no gesto e no risco artístico.
✔ Direção: Juliette Binoche
👉 Elenco: Juliette Binoche, Akram Khan
▪ Documentário / França – Reino Unido
🗓 qui, 09 | 18h30, Cinesystem Belas Artes Botafogo
🗓 sáb, 10 | 14h, Estação NET Gávea
🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨
fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
LOJA ESPÍRITO DO VINHOpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
04/out
2025
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2801
A Espírito do Vinho, na Cobal do Humaitá, reúne uma seleção especial de vinhos nacionais e importados, além de outras bebidas, queijos, chocolates e azeites – com destaque para as marcas portuguesas.
À frente da loja há 25 anos, Aníbal Patricio preparou um presente para os seguidores do JáÉ Programação: 15% de desconto, basta mostrar que segue a gente ao chegar na loja.
🏠 Espírito do Vinho
loja de vinhos
📍 Cobal do Humaitá: Rua Voluntários da Pátria 446 box 2
📞 +55(21)2286-8838
📞 +55(21)2535-0070
📩 espiritodovinhoaodispor@gmail.com
@espiritodovinho
👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
FESTIVAL DO RIO 2025por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
01/out
2025
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2749
FESTIVAL DO RIO 2025
Dicas para o Festival do Rio que chega à sua 27ª edição com 300 filmes nacionais e internacionais, todos em pré-estreia na cidade, de 2 a 12 de outubro.
No site do JáÉ! você encontra o link para a página oficial do Festival, com informações sobre os cinemas, filmes e horários. Acesse Festival Rio pelo link da bio.
A programação especial inclui encontros de mercado, retrospectivas, debates, atividades formativas e mostras dedicadas a cineastas mulheres francesas e brasileiras.
Integrando a Temporada França-Brasil 2025, que celebra os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países, o festival reafirma sua vocação como espaço de intercâmbio e valorização do cinema mundial.
🗓 2 a 12 de outubro
Vários cinemas
Consulte a programação acessando o Festival Rio pelo link da bio.
🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨
fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
BODEGÓNpor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
25/set
2025
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2747
Um espelho no Bodegón traz a frase “Una milanesa no soluciona tus problemas pero ayuda bastante”. E se ela for coberta com queijo derretido e cebola-roxa assada, escoltada por uma salada de folhas e pera cozida, ajuda muito muito mais. Este é o espírito do restaurante à moda argentina que abriu este ano em Ipanema; comida gostosa em ambiente alto-astral. Não bastasse, ganhou prêmio Rio Show de custo-beneficio. Em tempo: não posso deixar de citar as gloriosas batatas fritas e carne flat iron de wagyu. Porque a vida pode ser boa.
🏠 Bodegón
Restaurante Argentino
📍 Rua Jangadeiros, 14 - Ipanema
⏰ dom a qui, 11h30 à 00h | sex e sáb, 11h30 à 01h
Reservas: (21) 97686-3300
@bodegonrio
▪ Empanadas:
clássica: carne cortada na ponta da faca | 16
fugazzetta: queijo minas padrão e cebola caramelizada | 14
▪ Croqueta de Rabo de Toro – marinado e assado em baixa temperatura, aioli de mostarda Dijon e broto de agrião | 13
▪ Marucha – Flat Iron de Wagyu | 89
▪ Fugazzetta – Carne empanada, queijo canastra e cebola roxa assada com ervas | 56
▪ Beterraba Assada – queijo de cabra, presunto de parma e rúcula baby | 26
▪ Salada de Peras Gratinadas – mix de folhas, molho de iogurte com hortelã, peras assadas recheadas com gorgonzola e Grana Padano gratinadas e nozes crocante | 36
▪ Batata Frita Bodegón – cortada na faca, alho assado, alecrim, tomilho e aioli de mostarda Dijon | 24
▪ Tiramisú Porteño | 36
▪ Torta Basca | 32
▪ Creme Brûlée de Dulce de Leche | 28
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
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VISÃO
UMA BATALHA APÓS A OUTRApor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
24/set
2025
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2746
UMA BATALHA APÓS A OUTRA
Bob Ferguson é um ex-revolucionário que sai da aposentadoria para a missão mais importante de sua vida: resgatar a filha sequestrada pelo inimigo mais cruel de seu passado.
✔ Direção: Paul Thomas Anderson
👉 Elenco: Leonardo DiCaprio, Benicio Del Toro, Sean Penn, Teyana Taylor
▪ Ação / Comédia
🇺🇸 Estados Unidos
🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨 fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
RESTAURANTE TERROSO – CASCAIS, PORTUGALpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
20/set
2025
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2745
🏠 TERROSO – Cascais, Portugal
Restaurante Bar Vinhos
12h30 às 15h | 19h às 22h30
📍 Rua do Poço Novo 15-17, Cascais
reservas +351214862137
@ restauranteterroso
👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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MADAME OLYMPEpor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
18/set
2025
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2744
Se pareço encantada pelo Claude Troisgros nesta gravação, não escondo: sou mesmo apaixonada. Não bastasse ser simpático, sua cozinha é sedução pura no novo Madame Olympe, recém-aberto no Leblon em parceria com a chef Jessica Trindade. Com menu degustação (opções de quatro e oito etapas) num ambiente para apenas 20 pessoas, você se sente abraçado a cada prato, do croissant que desmancha em lascas ao babaganuche de jiló com caju confitado; do frescor da barriga de atum com wasabi ao mergulho no bosque que é o pudim de cogumelos; do despudoradamente francês na aparência mas mestiço no sabor peixe ao molho de manteiga de shoyu até o mais que supimpa magnet de pato ao tucupi. Tudo isso a convite do amigo Luiz Carlos Ritter, o maior gourmet que conheço. Porque a vida pode ser boa.
🏠 Madame Olympe
Chefs @c_troisgros e @jessi_trindade
📍 Rua Conde de Bernadotte, 26 lj 101 - Leblon
⏰ terça à sábado a partir das 18h30
Reservas pelo WhatsApp 21 99483-0075
@madame.olympe
▪ Menu 4 etapas | 380
harmonizado + 280
▪ Menu 8 etapas | 480
harmonizado + 380
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e compartilha com a gente boas dicas.
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VISÃO
A GRANDE VIAGEM DA SUA VIDApor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
17/set
2025
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2743
A GRANDE VIAGEM DA SUA VIDA
David e Sarah se conhecem em um casamento e, guiados por um GPS misterioso, atravessam uma porta vermelha que os leva a reviver momentos marcantes de suas vidas. Uma jornada mágica sobre escolhas, encontros e conexões que transformam.
✔ Direção: Kogonada
👉 Elenco: Margot Robbie, Colin Farrell, Kevin Kline
▪ Drama / Fantasia Romântica
🇺🇸 Estados Unidos
🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨 fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
VINHOS NO RUBAIYATpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
13/set
2025
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2741
O restaurante Rubaiyat oferece uma adega de primeira e uma carta de vinhos impecável. Para harmonizar com o almoço, que contou com dois cortes especiais, Baby Beef e Denver Steak, Alexandre Lalas escolheu o tinto alentejano Lenda de Dona Maria, combinação perfeita para realçar os sabores da carne.
Ele ainda destaca um diferencial da casa: o Rubaiyat não cobra rolha, permitindo que você leve o seu próprio vinho para a experiência.
▪️ Lenda de Dona Maria - Uvas Aragonês e Alicante Bouschet | 218
🏠 Rubaiyat Rio - Jockey Club Brasileiro
Da fazenda ao prato
📍R. Jardim Botânico, 971 - Jardim Botânico
⏰ 12h | qua a sáb até 23h | dom até 18h | seg e ter até 22h
@rubaiyatbrasil
👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores
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VISÃO
RUBAIYATpor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
11/set
2025
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2646
Foi um daqueles almoços para ficar na lembrança. A conversa com Rejane Ferman, idealizadora do JáÉ Programação, e Alexandre Lalas, editor da Gula, fluiu. Os palmitos gratinados foram uma surpresa feliz, que escoltou à altura um Denver Steak suculento. O vinho abraçou tudo, mas guardo suspense porque o Lalas vai revelar a garrafa no seu próximo vídeo. Para coroar tudo, a arquitetura majestosa do Rubaiyat e vista de cartão-postal do Rio de Janeiro. Porque a vida pode ser boa.
🏠 Rubaiyat Rio - Jockey Club Brasileiro
Da fazenda ao prato
📍R. Jardim Botânico, 971 - Jardim Botânico
⏰ 12h | qua a sáb até 23h | dom até 18h | seg e ter até 22h
@rubaiyatbrasil
▪ Couvert - por pessoa | 35
▪ Barriga de Porco | 65
▪ Linguiça de Lombo | 54
▪ Baby Beef (320 gr) | 211
▪ Denver Steak (280 gr) | 233
▪ Palmito Pupunha com amêndoas crocantes e queijo parmesão gratinado | 52
▪ Batata Soufflée | 41
▪ Farofa Luiz Tavares | 39
Sobremesa
▪ Brasília: merengue tropical com farofa e creme de coco, sorbet de cupuaçu, geleia de frutas tropicais e suspiro | 37
▪ Faria Lima: O clássico tiramissu com o toque cítrico da laranja | 51
▪ Café com Petit Four | 14
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e compartilha com a gente boas dicas.
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VISÃO
FILMES RESTAURADOS EM 4Kpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
10/set
2025
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2645
🎬 DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS
Após a morte de Vadinho, Dona Flor se casa de novo, mas vê sua vida abalada quando o espírito do ex-marido retorna.
✔ Direção: Bruno Barreto
👉 Elenco: Sônia Braga, José Wilker, Mauro Mendonça
▪ Comédia – 1h45
Brasil
🎬 TOY STORY
Woody, o cowboy favorito de Andy, vê sua liderança ameaçada com a chegada do moderno Buzz Lightyear. A rivalidade entre os dois se transforma em amizade quando precisam unir forças para voltar para casa.
✔ Direção: John Lasseter
👉 Elenco Dublagem: Tom Hanks (original) e Alexandre Lippiani (Brasil) – Woody
▪ Animação, Aventura, Comédia – 1h21
EUA
🎬 JEANNE DIELMAN, 23, QUAI DU COMMERCE, 1080 BRUXELLES
Três dias na vida de uma viúva metódica que vive com o filho adolescente, alternando tarefas domésticas repetitivas e transações sexuais em casa, até que pequenas rupturas na rotina produzem um desfecho dramático.
✔ Direção: John Lasseter
👉 Elenco: Delphine Seyrig, Jacques Doniol-Valcroze, Jan Decorte
▪ Drama – 3h18
Bélgica, França
🎞 Cineasta e produtor, 𝘾𝙖𝙫𝙞 𝘽𝙤𝙧𝙜𝙚𝙨
fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
VINHO DO URUGUAIpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
06/set
2025
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2644
Viña Progreso – Uruguai
Quando a tradição encontra a ousadia, nascem vinhos como o Viña Progreso, projeto do enólogo Gabriel Pisano, herdeiro de uma das famílias mais tradicionais do Uruguai.
Gabriel decidiu seguir um caminho diferente: adotar métodos nada convencionais, como a Open Barrel Fermentation, deixando o vinho fermentar em barris abertos. O processo é trabalhoso, exige paciência e dedicação, mas ele acredita que só assim é possível extrair o melhor da uva.
O rótulo reflete esse cuidado artesanal e já se tornou um dos destaques da nova geração de vinhos uruguaios.
💰 Preço médio: R$ 220,00
👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
SÌSÌ - PEDRO SIQUEIRApor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
04/set
2025
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2643
Paulista de família gaúcha, Pedro Siqueira chegou ao Rio para ser sous-chef no Fasano Al Mare. Em seguida abriu seu primeiro restaurante, o Puro. No Sìsì, onde era a trattoria Massa, ele dá uma pegada carioca à sua experiência com as pizzas e cozinha mediterrânea. Um exemplo é o Doppio, massa recheada separadamente com creme de camarões e catupiry. Você junta os dois e aí está, sedução: é a lembrança das comidas de boteco combinada à gastronomia. Porque a vida pode ser boa.
🏠 Sìsì Cucina
Restaurante italiano
📍R. Dias Ferreira, 617 - Leblon
⏰ 12h às 17h + | dom a qui, 18h às 23h | sex e sáb, 18h às 00h
📍R. Arnaldo Quintela, 102 - Botafogo (Deli)
⏰ ter a dom, 14h às 21h
@sisicucina
▪ Pizzeta aperitivo (tomato & aliche) 49
▪ Carpaccio de atum fresco, straciatella, abobrinha marinada, chilli oil, e pangratato de pistache 53
▪ Crostine de polvo grelhado no pão sourdough, sardella da casa, ervas e aioli do mar 55
▪ Doppio recheado com camarão na assa branca & catupiry na massa verde (duas duplas), molho beurre blanc de limoncello e ciboulete (duias duplas) 89
▪ Sobremesa: Meringata de frutas vermelhas, suspiro crocante, crema siciliana, caldo de frutas vermelhas e raspas de limão 35
Clique no link acima e veja o vídeo.
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.
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VISÃO
3 OBÁS DE XANGÔpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
03/set
2025
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2642
3 OBÁS DE XANGÔ
Documentário revela a amizade entre Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé, mostrando como a união desses três gênios ajudou a construir a identidade da Bahia. A obra explora livros, músicas e artes desses artistas, inspirando gerações e celebrando o “jeito de ser baiano”.
✔ Direção: Sergio Machado
👉 Elenco: Jorge Amado, Dorival Caymmi, Carybé
▪ Documentário
Melhor Documentário do Ano no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
Melhor Documentário no Festival do Rio 2024
Melhor Documentário, Prêmio Grande Otelo
Melhor documentário na Mostra de cinema de São Paulo
Melhor Documentário, pelo Júri Popular, na Mostra de Cinema de Tiradentes
🇧🇷 Brasil
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
CHURRASCO E VINHO: HARMONIZAÇÃOpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
30/ago
2025
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2641
Churrasco e vinho: a harmonização que o Lalas garante que funciona, e explica o porquê.
Malbec argentino com passagem em madeira, Cabernet chileno, Syrah do Rhône, vinho do Douro, vinho do Alentejo, Primitivo.
Clique no link acima e veja o vídeo.
👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
SATYRICONpor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
28/ago
2025
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2539
O Satyricon, além de comida e serviço ótimos, é um restaurante para ver e ser visto. Numa só noite, já encontrei prefeito, apresentador, atriz, humorista, empresário herdeiro e arquiteto que conhecia a ponto de trocar cumprimentos. Acrescente esta animação a um vinho geladinho, scampi suculentos e risoto de limão e pronto: a vida pode ser boa.
🏠 Satyricon
Frutos do Mar | Cozinha Mediterrânea
dom a qui de 12h às 00h
sex e sáb de 12h à 1h
📍Rua Barão da Torre 192 - Ipanema
@restaurante_satyricon
▪ Trimare 256
▪ Pargo no sal grosso 168
▪ Pizza branca 15
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.
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VISÃO
LADRÕES | OS ROSESpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
28/ago
2025
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2538
LADRÕES
Hank, ex-jogador de beisebol, se vê envolvido em uma trama criminosa após um simples favor. Com sua vida desmoronando, ele enfrenta gangsters e policiais enquanto tenta entender o que está acontecendo.
✔ Direção: Darren Aronofsky
👉 Elenco: Austin Butler, Zoë Kravitz, Regina King, Matt Smith
▪ Comédia de ação
🇺🇸 EUA
OS ROSES
Uma sátira sobre o colapso de um casamento perfeito. Ivy e Theo vivem uma relação marcada por competição e ressentimentos, culminando em uma batalha jurídica que ameaça destruir suas vidas.
✔ Direção: Jay Roach
👉 Elenco: Olivia Colman, Benedict Cumberbatch, Andy Samberg, Kate McKinnon
▪ Comédia dramática
🇬🇧 Reino Unido / 🇺🇸 EUA
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
O ÚLTIMO AZULpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
27/ago
2025
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2537
Semana de Cinema – ingressos a R$10 para sessões 2D! 🎟️
De 28 de agosto a 3 de setembro, todos os cinemas do Rio participam da promoção nacional. Aproveite para assistir a grandes filmes pagando apenas R$10!
🎬 O ÚLTIMO AZUL
Em um Brasil distópico, idosos são enviados a colônias habitacionais. Tereza, de 77 anos, embarca em uma viagem pelos rios da Amazônia para realizar seu último desejo antes de deixar sua cidade.
✔ Direção: Gabriel Mascaro
👉 Elenco: Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás, Adanilo
▪ Drama
🇧🇷 Brasil
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
PA!por DANIEL SCHENKER - crítico de teatro
25/ago
2025
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2513
Nas últimas décadas, a vertente autobiográfica tem ganhado considerável força no panorama teatral por meio de encenações em que os artistas expõem acontecimentos fundamentais e frequentemente dramáticos de suas vidas. Esses trabalhos são concebidos, na maioria das vezes, no formato de solo, como atos de revelação, dada a natureza intransferível dos conteúdos abordados.
Há muitos exemplos: Estamira, monólogo em que Dani Barros entrelaçou a jornada da catadora de lixo do Jardim Gramacho, diagnosticada com esquizofrenia, com a de sua mãe; Tripas, gestado a partir de uma experiência de quase morte de Ricardo Kosovski; Mamãe, em que Álamo Facó trouxe à tona a fase final da vida da própria mãe; Ficção, reunião de solos ou duos dos integrantes da Cia. Hiato centrados em vivências particulares; Conversas com meu Pai, no qual, como o título anuncia, Janaína Leite evocou o vínculo com o pai; e Chega de Sobremesa, montagem em que Stela Freitas rememorou fatos dolorosos de sua trajetória.
Em todas essas iniciativas – e em tantas não citadas – fica claro que o artista discorre sobre episódios de sua história de vida, mesmo quando ocasionalmente adota uma identidade fictícia em cena. A elaboração dramatúrgica, porém, não depende desse “disfarce”. Também costuma estar presente nos vários casos em que os artistas usam seus nomes, assumindo a fala em primeira pessoa. Pa! – Solo Teatral, atualmente em cartaz no Sesc Copacabana, se inscreve dentro dessa corrente teatral. O ator Guilherme Logullo expõe traumas familiares, em especial na interação com um pai violento e abusivo.
Com dramaturgia de Logullo, em parceria com Arthur Makaryan (que dirige o solo), Pa! abre e encerra com a franqueza do depoimento do ator. A transparência do relato se impõe como registro de atuação de Logullo, que interpreta um personagem, ainda que de si. A interpretação existe nos momentos em que o ator se mostra desarmado em cena – até porque não há como se manter indiferente à presença da plateia – e não apenas naqueles “explícitos”, em que Logullo “incorpora” o pai ou discursa ao microfone.
Contrastando com essa atuação invisível, Makaryan e Logullo investem numa dramaturgia física bem menos direta e frontal. Esse texto do corpo nasce de uma articulação entre teatro e dança, que preserva o enigma ao não fechar sentidos nem indicar mensagens. Determinados movimentos parecem marcar oposição à contundência do solo, como se instaurassem alguma leveza. Mas o que predomina é um corpo pulsante, em extravasamento constante.
A iluminação de Paulo Denizot acompanha os registros distintos de uma cena que oscila entre a palavra confessional e a expressão corporal catártica ao mesclar a luz fria com outra menos “dura”, passagens em que a cor invade o palco. A cenografia de Marieta Spada, composta por nichos preenchidos por elementos de caráter simbólico (cadeira e banco de criança, pedra, pia), propõe visual intencionalmente asséptico “poluído” pela vibração sanguínea do ator no decorrer da apresentação. O figurino de Karen Brusttolin evidencia um traje sóbrio, de formalidade tradicional, que vai sendo desconstruído rumo à manifestação de uma identidade sexual não atada a padrões pré-estabelecidos.
Pa! traz Guilherme Logullo em projeto bastante diverso – de certa maneira, contrário – aos musicais de grande porte dos quais vem participando ao longo dos anos. Com prática acumulada nesse gênero filiado ao teatro de mercado, o ator, aqui, transita para uma proposição experimental e minimalista, provavelmente norteado pela necessidade de afirmar uma voz pessoal. Logullo atrita discurso e fisicalidade, atuação oculta e partitura estilizada, em solo que reverbera no espectador.
◼️ PA!
⏰ ter e qua, 19h | 22/jul a 27/ago
🏠SESC Copacabana
Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana
16 anos | 60'
▪️Direção do armênio Arthur Makaryan
▪️Com Guilherme Logullo
🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).
📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker
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VISÃO
PATO COM LARANJApor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
21/ago
2025
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2511
Andréa Tinoco é uma força da natureza: tem restaurantes, quiosques e bufê de eventos, arruma tempo para pedalar, curtir o marido e também dar atenção aos amigos. Ufa 😄. Em nosso encontro no Pato com Laranja do Leblon, provei um sushi de vieiras dos deuses e o melhor gyosa de pato de todos os tempos. Porque a vida pode ser boa.
🏠 Pato com Laranja
Japanese, contemporary & Music
📍Leblon: Praia P11 e R. Dias Ferreira 410
Barra: Praia P2 (obras) e Av. do Pepê 780
@patocomlaranja
▪Guioza de Pato 55
▪Combinado Especial 190
▪Pop Tem (pipoca de camarão) 55
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.
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VISÃO
O ÚLTIMO MOICANO E LUIZ GONZAGA: LÉGUA TIRANApor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
20/ago
2025
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2510
🎬 O ÚLTIMO MOICANO
Um pastor de cabras tem sua paz abalada quando a máfia tenta tomar suas terras. Ao resistir, vira alvo de uma caçada que o transforma em símbolo de coragem e resistência.
✔ Direção: Frédéric Farrucci
👉 Elenco: Alexis Manenti, Mara Taquin, Théo Frimigacci
▪ Drama / Suspense
🇫🇷 França
🎬 LUIZ GONZAGA: LÉGUA TIRANA
Cinebiografia emocionante sobre a trajetória do Rei do Baião, revelando sua vida, obra e a força cultural que transformou a música brasileira.
✔ Direção: Marcos Carvalho
👉 Elenco: Luiz Carlos Vasconcelos, Claudia Ohana, Tonico Pereira
▪ Drama
🇧🇷 Brasil
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
DELLY GIL - DELICATESSENpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
16/ago
2025
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2461
DELLY GIL
Curadoria de sabores com alma
Lívia Pirozzi sommelier Internacional de azeites
📍Rua Gilberto Cardoso, s/ n
Cobal Leblon
⏰ seg a sáb, 9h às18h | dom até às 13h
@dellygil
21 9666-1061 | 2294-1151
👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
PASTRELLApor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
15/ago
2025
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2460
🍷 Dicas de Ana Cristina Reis, referência em jornalismo gastronômico.
O que era muito bom ficou ótimo: Pastrella ganhou fama com massas para fazer em casa; agora com Silvana Bianchi você pode comer em casa ou na loja os clássicos tanto da marca quanto da chef, o que significa provar lembranças do Quadrifoglio, um dos restaurantes mais marcantes da memória gastronômica do Rio. Sabor, história e praticidade combinados, porque a vida pode ser boa.
🏠 Pastrella
seg a dom | a partir das 9h
Fazendo massa fresca todo dia, desde 1986
📍Av. Ataulfo de Paiva 27 - Leblon
@ pastrella_leblon
▪ Ravioli de pera com gorgonzola e avelãs 74
▪ Spaguetti a bolognesa 57
▪ Massas frescas, cruas ou pré-cozidas (500gr) de 21,50 a 48,50
▪ Molhos (300gr) 26,80 a 29,80
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.
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VISÃO
CARLOTA JOAQUINA E A LUZpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
13/ago
2025
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2459
🎬 CARLOTA JOAQUINA
Releitura da vida da princesa brasileira que desafiou convenções e marcou a história do país.
✔ Direção: Carla Camurati
👉 Elenco: Marieta Severo, Marco Nanini, Ney Larorraca, Thales Pan Chacon e outros
▪ Brasil
🎬 A LUZ
Narrativa intensa que explora escolhas, destino e relações humanas.
✔ Direção: Tom Tykwer
👉 Elenco: Tala Al Deen, Lars Eidinger, Nicolette Krebitz
▪ Alemão
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VISÃO
HAIRpor DANIEL SCHENKER - crítico de teatro
11/ago
2025
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2425
Sintonizados com a tendência atual de reeditar sucessos, Charles Möeller e Claudio Botelho investiram, recentemente, em segundas montagens de A Noviça Rebelde, O Despertar da Primavera e Cole Porter – Ele Nunca Disse que me Amava. Seguindo essa linha, ambos realizam agora uma versão de Hair – 15 anos após o espetáculo que conduziram –, em cartaz no Teatro Riachuelo. Apesar de não serem destituídos de risco, esses projetos priorizam a segurança do produto aclamado em detrimento da incógnita do novo. De qualquer maneira, não se pode minimizar a oportunidade oferecida a espectadores que não tiveram acesso à primeira encenação, as contribuições de um elenco distinto e um eventual diálogo com os dias de hoje.
Esse é o caso de Hair. Mesmo voltada para um contexto específico – a ideologia hippie, paz e amor, na Nova York de 1968, período agitado pela quebra dos padrões comportamentais e dos tabus sexuais, mas assolado pela violência da Guerra do Vietnã –, a peça suscita articulações com o painel do século XXI, atravessado por guerras, pela perspectiva de mundo pragmática e pelo afastamento em relação ao espírito de comunhão que imperou em décadas passadas.
Com texto e letras de Gerome Ragni e James Rado, Hair mais descortina um panorama do que apresenta o desenrolar de uma história. O público se depara com um grupo de jovens hippies, afinados no questionamento e na oposição ao sistema estabelecido – a começar pela instituição familiar –, o que não significa que formem um bloco único livre de discordâncias. Dois personagens despontam: Berger, líder do grupo, que subverteu sua imagem de tradicional estudante bem-sucedido, e Claude, dividido entre a anarquia contestatória e a imposição da família para se enquadrar, o que, naquele instante, consistia em dar provas de nacionalismo, se alistando e partindo rumo ao Vietnã.
O teor político e a qualidade das letras, transformadas em música pelo compositor Gal MacDermot, garantiram o impacto de Hair. O musical estreou, na década de 1960, na cena teatral de Nova York (primeiro no circuito off-Broadway e depois estourando na Broadway) e logo desembarcou no Brasil, em montagem dirigida por Ademar Guerra. Foi posteriormente transportado para o cinema por Milos Forman em filme celebrado que propôs determinadas alterações na história.
Nessa revisita de Möeller/Botelho, a comunidade hippie se reúne num teatro abandonado (e não numa fábrica, como na primeira versão da dupla). Nas laterais há frisas que comportam parte da equipe técnica. Mas as projeções “explodem” com essa delimitação espacial. São utilizadas para destacar a visão de mundo transcendental dos jovens hippies e a deformação da realidade, tanto da moral arraigada da família (por meio da imagem da casa degradada) quanto da Guerra do Vietnã como imenso pesadelo.
O rompimento da localização sinalizada e da moldura da cena também acontece nos momentos em que o espetáculo extravasa do palco para a plateia, seja com o elenco transitando pelos corredores do teatro (às vezes, em ocasionais interações com os espectadores), seja através de efeitos, como a neve cenográfica ao final. Uma concepção estética intencionalmente excessiva materializada no cenário de Nicolás Boni. O colorido vibrante é valorizado nos figurinos de Charles Möeller, que sobrepõem, de modo expressivo, estampas variadas, e na iluminação de Vinícius Zampieri.
A integração, evidenciada nas criações visuais, se manifesta no elenco, entrosado nas cenas de conjunto, particularmente nas passagens coreografadas por Alonso Barros. O rendimento coletivo é mais marcante do que o individual, ainda que caiba mencionar atuações. Rodrigo Simas, em que pese certa limitação no canto, transmite, com vigor, a rebeldia e o inconformismo de Berger. Eduardo Borelli, ao contrário, sobressai mais no canto do que na interpretação, algo linear, de Claude, distante da intensidade do conflito que assombra o personagem. O equilíbrio entre o domínio do texto e da técnica vocal aparece mais em Estrela Blanco – no papel de Sheila, emocionalmente dependente de Berger. Thati Lopes – como a grávida Jeannie, sempre demonstrando uma percepção peculiar do mundo – revela ótimo timing. Drayson Menezes imprime presença contundente como Hud. E Wagner Lima e Rafa Vieira divertem com a cena de humor do encontro entre o casal de turistas e os hippies, o primeiro por meio de registro expansivo e exuberante e o segundo, de trabalho de corpo minimalista.
Espetáculo que contagia pelas canções (direção musical de Marcelo Castro e a versão brasileira a cargo de Claudio Botelho) e pela habilidosa orquestração da cena, Hair não perdeu a vitalidade ao longo dos anos.
◼️ HAIR - DEIXA O SOL ENTRAR
⏰ qui e sex às 20h, sáb às 16h e às 20h, dom às 15h | 04/jul a 21/set
🏠 Teatro Riachuelo
R. do Passeio, 38 - Centro
18 anos | 150'
▪️Direção: Charles Möeller & Claudio Botelho
▪️Com Rodrigo Simas, Eduardo Borelli, Thati Lopes, Drayson Menezzes, Pietro Dalmonte e outros
Com um elenco poderoso de 30 atores, a montagem traz de volta sucessos atemporais como “Aquarius” e “Let the Sunshine In”, em um espetáculo que celebra o amor livre, a liberdade de expressão e o espírito revolucionário da juventude. Inspirado pelo movimento hippie e pela luta contra a Guerra do Vietnã.
🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).
📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker
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VISÃO
VINHOS DA REGIÃO DA BAIRRADA (FILIPA PATO)por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
09/ago
2025
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2424
Vinhos da região da Bairrada, em Portugal, produzidos com viticultura biodinâmica e orgânica. A proposta é unir sustentabilidade e equilíbrio com a natureza, sem uso de pesticidas ou herbicidas, preservando a verdadeira identidade do terroir local.
Dica: Filipa Pato Dinamica
👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
HERR PFEFFERpor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
07/ago
2025
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2423
Herr Pfeffer tem um garçom apelidado Elvis, clientes maduros e cerveja alemã, três características de enternecer. E também comida de gente grande: patês variados, joelho de porco de respeito, batata röesti gloriosa e um fondue que une queijos suíços com um toque do italiano gorgonzola, servido com salsichas cozidas. Isso para mim é um pedacinho de felicidade no Leblon. Porque a vida pode ser boa.
🏠 Herr Pfeffer
seg a dom | a partir das 12h
📍Rua Conde de Bernadotte, 26 Loja D – Leblon – RJ
WhatsApp: (21) 97533-8328
@ herrpfefferleblon
▪️Fondue de queijo 150
▪️Fondue de queijo + Batata Rösti 175
(acompanha salsichinhas alemãs cozidas no chopp, tomate cereja e pães)
▪️Batata Rösti 35
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.
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VISÃO
MOSTRA CAVIDEO 28 ANOS – ESTREIAS E HOMENAGENS (3ª PARTE)por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
07/ago
2025
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2422
Uma imersão no cinema nacional com pré-estreias exclusivas: 12 videoartes inéditos, 14 curtas e 7 longas da produtora Cavídeo. A mostra une arte e história, celebrando grandes nomes do audiovisual brasileiro com o troféu “VHS de Ouro”.
🗓️ De 7 a 13 de agosto no Estação NET Rio, Sala 2.
Sessões que misturam experimentação artística e homenagens a Walter Lima Jr., Hsu Chien, Vladimir Carvalho, Marcelo Ikeda, Antônio Carlos da Fontoura e João Luiz Vieira.
🎥 Destaques: sessões duplas como Sofá e O Prefeito, Quando a Coisa Vira Outra e Seu Cavalcanti, e a série “Ensaios de Cinema” — homenagem a mestres do cinema nacional.
💸 Ingressos a R$ 18
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
Estação NET Rio - Sala 2
👉 07, qui
21h - "ENSAIOS DE CINEMA" - de Cavi Borges e Patricia Niedermeier -
Série de 12 Videoartes inéditos em homenagens a grandes mestres do cinema
👉 08, sex
21h - "CURTAS EM PRÉ - ESTRÉIAS" - Exibição de dez curtas inéditos da Cavideo (sessão dupla)
Homenagens para os cineastas: WALTER LIMA JR e HSU CHIEN
👉 09, sáb
21h - "SOFÁ" e "O PREFEITO" (SESSÃO DUPLA) de Bruno Safadi
👉 10, dom
21h - " QUANDO A COISA VIRA OUTRA" de Marcio de Andrade e Anna Karina de Carvalho.
Homenagem para VLADIMIR CARVALHO
👉 11, seg
19h - "O MUNDO DOS MORTOS" de Pedro Tavares
Homenagem para MARCELO IKEDA + 2 curtas
21h - "NADA HÁ" de Stefania Fernandes
👉 12, ter
21h - "CORDÃO DE OURO" de Antonio Carlos da Fontoura + curta "NESTOR CAPOEIRA"
Homenagem para ANTONIO CARLOS DA FONTOURA
👉 13, qua
21h - "SEU CAVALCANTI" de Leonardo Lacca
Homenagem para o professor JOÃO LUIZ VIEIRA
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
HARMONIZAÇÃO COM COMIDA JAPONESA - AZUMIpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
05/jul
2025
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2421
Vinho com comida japonesa? 🍷🍣
Pode sim! Alexandre Lalas explica como harmonizar vinhos com pratos orientais — e não, não precisa ser só saquê. Assista!
🏠 Azumi
Dias Ferreira, 480 - Leblon
@azumi.noleblon
🍷 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
A MELHOR MÃE DO MUNDOpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
06/ago
2025
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2420
Drama sensível sobre Gal, uma catadora de recicláveis que foge de casa com os dois filhos para escapar de um relacionamento abusivo.
✔ Direção: Anna Muylaert (Que Horas Ela Volta?)
👉 Elenco: Shirley Cruz, Seu Jorge, Rihanna Barbosa, Benin Ayo
▪ Drama social
Brasil
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
BAR DE VINHO - VIRTUOSOpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
02/ago
2025
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2388
Bar de vinhos entre Copacabana e Ipanema, que também é um café/brunch nos finais de semana
VIRTUOSO VINHO
Vinhos naturais,, Café & Brunch
ter a qui 18h - 0h | sex e sáb 18h -1h
Brunch: sáb e dom 10h -17h
📍 R. Gomes Carneiro, 130, loja B
entre Copacabana e Ipanema
@virtuosovinho
👉 𝘼𝙡𝙚𝙭𝙖𝙣𝙙𝙧𝙚 𝙇𝙖𝙡𝙖𝙨 é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
GASTRONOMIA SEM FRONTEIRASpor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
01/ago
2025
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2387
Festival reúne chefs internacionais e shows no rooftop do Fashion Mall
sáb e dom, 13h às 23h | de 02/ago a 10/ago
O Gastronomia Sem Fronteiras transforma São Conrado em um polo cultural e gastronômico com chefs renomados de oito países e apresentações musicais.
O evento oferece uma programação para todas as idades, com atividades especiais para o Dia dos Pais, combinando sabores do mundo com a cultura carioca em ambiente festivo.
Alemanha | Herr Pfeffer
Argentina | Malta Beef Club
Bélgica | Chef Frédéric de Maeyer
França | Térèze
Itália | Heaven Cucina
Japão | Jappa da Quitanda
Portugal | Gruta do Fado
Brasil | RJ - QuiQui
➡ Aulas show e palestras
➡ Shows no Palco Sesc
➡ Atividades infantis, Talentinho na Cozinha e Espaço GSF Kids
📍Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 - São Conrado
⏰ sáb e dom, 13h às 23h
02/ago a 10/ago
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.
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VISÃO
AMORES MATERIALISTASpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
30/jul
2025
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2386
A casamenteira Lucy se vê dividida entre seu ex-namorado John, ator, que trabalha como garçom e o milionário Harry, irmão do noivo de um casal que ela conseguiu unir com sucesso.
✔ Direção: Celine Song
👉 Elenco: Dakota Johnson, Pedro Pascal, Chris Evans▪ Drama / Docuficção
🇧🇷 EUA
Depois de Vidas Passadas, a cineasta, dramaturga e roteirista sul-coreana-canadense retorna com um novo filme.
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
CAPRICCIOSApor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
31/jul
2025
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2383
Usar as mãos para abocanhar um pedaço de pizza é comum em Nápoles, e prefiro assim.
Mas tradicionalmente só dois modelos de pizza não aceitam talheres,
diz meu amigo e consultor de tradições gastronômicas, @pedromelloesouza:
“A ‘pizza a portafoglio’, em formato de carteira, símbolo de comida de rua,
e as pizzas fritas”. Dica: vai ter no Rio Gastronomia com a Capricciosa.
Moral de história: o importante é ser feliz comendo pizza boa igual ao do vídeo.
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio.
Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.
🏠 Capricciosa
seg a dom | 18h às 24h
Entre as 20 melhores pizzas no @50toppizza da América Latina...
📍Rua Maria Angélica, 37 - Jardim Botânico,
📍Rua Vinicius de Moraes, 134 - Ipanema
@capricciosapizzadoc
Di Bresaola - Mozzarella di bufala, bresaola, parmesão e limão siciliano.
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VISÃO
A COISApor DANIEL SCHENKER - crítico de teatro
28/jul
2025
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2348
Coisa, montagem em cartaz no Teatro Ipanema, conserva elementos do besteirol, o movimento artístico que se estabeleceu principalmente na cena do Rio de Janeiro ao longo da década de 1980. Algumas características conectam o novo trabalho a essa parcela de espetáculos do passado: o humor irreverente, a estrutura de esquetes, a escolha do teatro como temática (com diversas referências espalhadas pelos textos), o comprometimento dos atores com a criação como um todo (em especial, com a dramaturgia) e o perfil modesto, funcional, de produção.
O título da montagem remete às realizações de Pedro Cardoso e Felipe Pinheiro, uma das célebres duplas do besteirol, como A Besta e A Porta. A abordagem do universo do teatro lembra as espirituosas citações de outra dupla, a formada por Miguel Magno e Ricardo de Almeida, em Quem tem Medo de Itália Fausta? e Os Filhos de Dulcina. A interação entre categorias de artistas (diretor, autor), inclusive, evoca, longinquamente, Monólogos para Atriz e Ponto, esquete que deu origem a Itália Fausta. Além disso, o tom de sátira traz à tona Ifigênia em Sodoma, de Mauro Rasi, brincadeira com o teatro experimental, um dos esquetes de Pedra, a Tragédia, espetáculo do besteirol dirigido por Ary Coslov, também com textos de Miguel Falabella e Vicente Pereira.
A proximidade com o besteirol se materializa ainda na recordação da Commedia Dell’arte, vertente teatral voltada para a improvisação do ator a partir de personagens fixos e portadores de determinados repertórios. Na Commedia, o texto servia quase que de estímulo para os atores exercerem uma interpretação popular, aberta, expansiva. Sem perder de vista as devidas distâncias, a dramaturgia do besteirol surgiu, com constância, do jogo de improviso dos atores.
As articulações entre A Coisa e a linhagem do besteirol, porém, não anulam as diferenças. O humor do besteirol nasceu, não por acaso, dentro do período da ditadura, como manifestação de uma juventude que crescia durante os anos de chumbo e, diante da necessidade de se expressar, priorizou a comédia (crítica, ácida) e procedimentos como a criação coletiva. Esses ingredientes não dizem respeito apenas ao besteirol. Marcaram vários grupos compostos por elencos jovens que despontaram no decorrer dos anos 1970 (Asdrubal Trouxe o Trombone, Pessoal do Despertar) ou no começo da década de 1980 (Manhas e Manias). Mas o movimento do besteirol atravessou o término da ditadura, chegando até o fim dos anos 1980, apesar de abalado pelas mortes precoces (Ricardo de Almeida, Felipe Pinheiro) e pelas guinadas de artistas, que passaram a buscar voos dramatúrgicos mais ambiciosos (Mauro Rasi, Miguel Falabella). Existem mais divergências: A Coisa não envereda pelas sarcásticas observações comportamentais da classe média e da elite, mais um assunto do besteirol.
Ao prestarem homenagem ao teatro, Leandro Soares (autor) e André Dale (coautor) destacam, em A Coisa, peças em que essa forma artística adquire poder de revelação. São os casos de Hamlet, de William Shakespeare, quando o protagonista expõe a verdade sobre o assassinato de seu pai através de uma representação, e de A Gaivota, de Anton Tchekhov, na passagem em que o incompreendido dramaturgo Treplev apresenta a montagem de sua peça e fica profundamente afetado diante da atitude debochada de sua mãe, a atriz-diva Arkádina. Durante o espetáculo, há permanente menção a esses e outros dramaturgos renomados (como Luigi Pirandello), mas a postura de Leandro e André em relação a um teatro clássico é talvez ambígua. Enfatizam peças e dramaturgos, ao mesmo tempo em que se dedicam a uma cena o mais distinta da transposição “tradicional” de grandes textos para o palco.
O rendimento dos esquetes que integram A Coisa é irregular. André Dale, Leandro Soares e George Sauma acertam na sátira aos registros das montagens de peças de Nelson Rodrigues e Ariano Suassuna e à dramaturgia de musicais biográficos. A cena da conversa repleta de intrigas e maledicências na coxia diverte, assim como a dos atores desesperados por causa da súbita perda de expressão facial – em que pese a duração esgarçada dessa parte. A salvação para esse congelamento estaria na Commedia Dell’Arte – referência histórica, como já dito, bastante apropriada –, na medida em que as máscaras, de certo modo, “libertam” o corpo do ator, levando-o a atuar no extremo das suas possibilidades físicas e a romper limitações ligadas à verossimilhança das situações. No entanto, o quadro da Commedia não alcança a voltagem cômica desejada.
Independentemente do resultado oscilante dos esquetes, André Dale, George Sauma e Leandro Soares evidenciam entrosamento em cena. O primeiro encontra boas oportunidades na parte dos atores sem expressão, o segundo se vale de seu habitual acento histriônico para obter o riso imediato do público e o terceiro demonstra considerável habilidade no aproveitamento das variações de humor contidas nos textos.
Em A Coisa, é perceptível a dificuldade de cortar excessos que alongam os esquetes, problema decorrente do fato de os próprios atores serem os responsáveis pela concepção cênica. Mas, ao valorizarem o trabalho do ator em meio a uma proposta visual absolutamente neutra e despojada (com predomínio da cor branca), André Dale, George Sauma e Leandro Soares afirmam o acontecimento teatral. E o elo com o passado – através dos tributos a artistas, peças e momentos da história do teatro – evita que o projeto ganhe o palco como um show de humor destituído de personalidade.
◼️ A COISA
⏰ sex a dom, 20h | até 03/ago
🏠 Teatro Ipanema
R. Prudente de Morais, 824, Ipanema
16 anos | 60'
▪️Texto de Leandro Soares.
Coautoria de André Dale.
▪️Concepção, direção e atuação: André Dale, George Sauma e Leandro Soares.
Dois velhos amigos se encontram numa praça e descobrem que nunca foram donos de suas próprias ações, pois existe algo misterioso que está sempre dizendo o que devem fazer.
🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).
📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker
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VISÃO
FRANCESEpor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
24/jul
2025
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2325
É incrível sentir o jeitão sexy do chef Elia refletido no Francese, que acaba de abrir em Ipanema. O carpaccio de palmito com vieiras, manga e crocante de quinoa provoca gemidos; os ovos estilo Caesar Salad arrebata com a cremosidade e os temperinhos; e o rigattoni alla vodca (molho aveludado de tomate, parmesão e pimenta) servido com burratina e ovas de salmão deixa vontade de quero mais. Dá um frisson pensar que ainda tenho receitas a experimentar.
🥘 𝘼𝙣𝙖 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙍𝙚𝙞𝙨, adepta do lema A vida pode ser boa, é autora do Guia de Restaurantes do Rio. Jornalista do Globo por 30 anos, foi cronista e editora do Caderno Ela e do Ela Gourmet.
Agora, também é colaboradora do JáÉ e vai compartilhar com a gente boas dicas.
🏠 Francese Brasserie
📍Rua Barão da Torre, 472 - Ipanema
@francese.brasserie
Vodka-Ikura-Burratina (rigatoni) 85
Oeuf Cesar 32
Saint Jaques (carpaccio) 85
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VISÃO
IRACEMA: UMA TRANSA AMAZÔNICA | MONSIEUR AZNAVOURpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
23/jul
2025
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2324
🎬 IRACEMA: UMA TRANSA AMAZÔNICA
Docuficção que mostra a trajetória de uma jovem indígena do interior que, ao chegar em Belém, acaba envolvida na exploração sexual e acompanha a devastação causada pela Transamazônica.
✔ Direção: Jorge Bodanzky, Orlando Senna
👉 Elenco: Edna de Cássia, Paulo César Pereio, Conceição Senna
▪ Drama / Docuficção
🇧🇷 Brasil
🏆 Clássico restaurado, marco do cinema político brasileiro
🎬 MONSIEUR AZNAVOUR
Biografia do cantor Charles Aznavour, filho de imigrantes armênios, que superou adversidades para se tornar um ícone da cultura francesa.
✔ Direção: Mehdi Idir & Grand Corps Malade
👉 Elenco: Tahar Rahim, Bastien Bouillon, Marie-Julie Baup
▪ Drama biográfico
🇫🇷 França
🏆 4 indicações ao César Awards
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
EDDY - VIOLÊNCIA & METAMORFOSEpor DANIEL SCHENKER - crítico de teatro
21/jul
2025
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2305
Os espetáculos da Companhia Polifônica são norteados pela articulação entre o teatro e manifestações artísticas diversas (em especial, no que se refere à escolha de textos literários como pilares dos projetos e à inclusão do multimídia na cena) e pela valorização de material de natureza autobiográfica. Eddy – Violência & Metamorfose, novo trabalho do grupo atualmente em cartaz no Mezanino do Sesc Copacabana, confirma esses princípios.
Se em encenações anteriores a Polifônica realizou operações dramatúrgicas a partir de obras dos escritores J.P. Zooey (em Galáxias), Tatiana Salém Levy (em Vista) e Roberto Bolaño (em Deserto), agora a companhia se debruça sobre livros de Édouard Louis (O Fim de Eddy, História da Violência e Mudar: Método). Experiências reais permanecem em destaque – não as dos atores, mas, aqui, as do escritor (Édouard/Eddy), que aborda o encontro meteórico e aterrorizante entre ele e outro homem.
No que diz respeito aos universos temáticos das montagens, Eddy se aproxima bastante de Vista, apesar das significativas diferenças. Em Vista, a circunstância do estupro ocorre depois que uma mulher é rendida por um homem desconhecido; em Eddy, tanto a vítima quanto o algoz são homens e a violência irrompe após um contato amoroso entre ambos.
Na trajetória da companhia, a transposição para o palco de depoimentos de indivíduos confrontados com situações extremadas vem se dando através da articulação entre teatro e cinema – o primeiro calcado numa “essencialidade” que se traduz na priorização do ator e da palavra, e o segundo, na necessidade do aparato tecnológico, de imagens que transcendem as “limitações” do espaço teatral.
Por meio do entrelaçamento dessas duas expressões artísticas, Luiz Felipe Reis (em parceria com Marcelo Grabowsky na direção e na dramaturgia do espetáculo) conjuga tempos distintos: o passado, próprio do cinema, que consiste na exibição de imagens pré-gravadas (delimitação temporal, porém, relativizada quando imagens registradas em cena ganham projeção imediata); e o presente, base do ato teatral que se estabelece diante do espectador.
Em Eddy, o multimídia adquire funções variadas. Serve como contextualização histórica e geográfica, como captação de um dado momento nas jornadas dos personagens, como comprovação de uma intencional dissociação entre a cena e a imagem mostrada na tela. Mesmo que nem todas as inserções do multimídia se revelem fundamentais (parece um elemento pré-determinado dentro da linguagem desenvolvida pela companhia, dessa vez acentuado pela conexão de Grabowsky com o cinema), a Polifônica vem, ao longo dos anos, refinando a incorporação da tecnologia nos espetáculos.
Além disso, a contracena entre passado e presente não desponta “apenas” através da interface entre teatro e multimídia, mas também no registro interpretativo, que oscila constantemente entre a narração (sob a forma de relato) e a vivência. O relato implica em inevitável ficcionalização. Afinal, os fatos vêm à tona não por meio de reconstituição “pura”, intocada e imparcial, e sim de acréscimos e subtrações decorrentes do modo particularizado como foram introjetados por cada indivíduo. As informações são fornecidas a policiais, segundo a conjuntura proposta na dramaturgia, e ao público, destinatário não explicitado (não há quebra da quarta parede), de acordo com a concepção da encenação.
Os integrantes do elenco administram a alternância entre um certo distanciamento emocional próprio do relato e a intensidade do acontecimento no instante em que transcorre. João Côrtes transmite a vulnerabilidade de Eddy em atuação sustentada pelo domínio da palavra e que não envereda pelo caminho mais previsível da visceralidade. Igor Fortunato e Julia Lund acumulam personagens, mas cada um se dividindo entre uma figura mais importante (o agressor no caso dele, a irmã de Eddy no dela) e outras eventuais. Fortunato marca as transições com recursos sutis, como o olhar, ao invés de composições físicas convencionais. Com apreciável controle da voz, Lund imprime bem medida dose de contundência e indignação à irmã.
As atuações sem excessos resultam da condução econômica de Luiz Felipe Reis e Marcelo Grabowsky, qualidade perceptível na cenografia de André Sanches, constituída por componentes básicos (cadeira, colchão, microfone), com exceção do impacto causado pela tela, e nos figurinos de Antônio Guedes, a maioria em tons neutros. Mas a precisão da montagem pode ser constatada ainda nas cenas assumidamente estilizadas e “performáticas”, nas quais a teatralidade eclode com mais evidência: aquelas voltadas para a interação entre os corpos nas manifestações de vida e de morte. A expressividade dessas passagens se deve, em grau preponderante, à excelente direção de movimento de Lavínia Bizzotto.
Eddy – Violência & Metamorfose demonstra fidelidade e amadurecimento em relação à pesquisa artística da companhia.
◼️ EDDY – VIOLÊNCIA E METAMORFOSE
⏰ qui, sex e sáb, 20h | dom, 19h
até 31 de agosto
🏠 Teatro Poeira
Rua São João Batista, 104 - Botafogo
18 anos | 110'
Baseado em três obras do autor francês Édouard Louis, o espetáculo costura memórias de infância, episódios de violência e reflexões sociais em torno de classe, gênero, homofobia e xenofobia.
A trama parte de um caso real de violência vivido pelo autor e se desenvolve a partir de conversas entre ele e a irmã, interligando passado e presente, opressão e transformação.
▪️Direção: Luiz Felipe Reis e Marcelo Grabowski.
▪️Com João Côrtes, Igor Fortunato e Julia Lund.
A partir de R$ 60
🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).
📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker
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VISÃO
VINHOS FALSIFICADOSpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
19/jul
2025
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2304
Você sabia que tem vinhos falsificados e contrabandeados circulando por aí?
Alexandre Lalas revela que o Angelica Zapata é um dos mais visados e ensina como reconhecer uma garrafa original e se proteger de ciladas.
Angelica Zapata - Catena - Argentina
👉 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
GLÓRIA BISTRÔ (IPANEMA) | CHEF IGNÁCIO PEIXOTOpor ANA CRISTINA REIS - jornalista e crítica gastronômica
17/jul
2025
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2303
Ana Cristina Reis, jornalista com 30 anos de experiência no O Globo, onde foi cronista e editora dos cadernos Ela e Ela Gourmet, autora do Guia de Restaurantes do Rio e referência na cena carioca, agora é colaboradora do JáÉ!
Apaixonada por boa mesa (e pelo lema “a vida pode ser boa”), ela vai dividir dicas e descobertas imperdíveis da gastronomia carioca.
Para começar, visitou o Glória Bistrô e bateu um papo com o chef Ignácio Peixoto. Spoiler: o papo está delicioso e revela muito do sabor e da alma do restaurante 🥘
Corre pra conferir!
@bistro_gloria
📍 Rua Barão da Torre, 340 - Ipanema
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VISÃO
UMA BELA VIDA | CAZUZA: BOAS NOVASpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
16/jul
2025
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2302
🎬 UMA BELA VIDA
Encontro comovente entre um médico de cuidados paliativos e um filósofo. Juntos, eles acompanham pacientes em fim de vida, refletindo sobre os sentidos da existência, do afeto e da morte.
✔ Direção: Costa‑Gavras
👉 Elenco: Denis Podalydès, Kad Merad, Marilyne Canto
▪Drama
🇫🇷 França
🏆 Diretor já premiado com Oscar e Palma de Ouro
🎬 CAZUZA: BOAS NOVAS
Documentário revela os últimos anos de vida de Cazuza, com registros inéditos e emocionantes depoimentos de amigos e familiares. Uma homenagem intensa ao artista que transformou dor em poesia e resistência.
✔ Direção: Nilo Romero & Roberto Moret
👉 Elenco (depoimentos): Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Frejat, Lucinha Araújo
▪Documentário
🇧🇷 Brasil
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
EMMANUELLEpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
09/jul
2025
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2301
Emmanuelle viaja a Hong Kong em busca de prazer e liberdade, entregando-se a experiências intensas e a um romance enigmático.
✔️ Direção: Audrey Diwan
👉 Elenco: Noémie Merlant, Will Sharpe, Jamie Campbell Bower, Naomi Watts
▪️Drama / Romance / Erótico
🇫🇷 França
🏆 Seleção oficial em festivais internacionais
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
PEDAÇO DE MIM | JOVENS AMANTESpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
02/jul
2025
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2300
🎬 PEDAÇO DE MIM
Retrato íntimo e comovente sobre maternidade, escolhas difíceis e a força de uma mulher em reconstrução.
✔️ Direção: Anne-Sophie Bailly
👉 Elenco: Laure Calamy, Charles Peccia-Galletto, Julie Froger, Geert Van Rampelberg
▪️Drama
🇫🇷 França
🏆 Vencedor de três prêmios no Festival de Veneza
🎬 JOVENS AMANTES
Um romance arrebatador entre uma mulher mais velha e um jovem artista, atravessado por desejo, dilemas morais e o abismo entre gerações.
✔️ Direção: Valeria Bruni Tedeschi
👉 Elenco: Nadia Tereszkiewicz, Sofiane Bennacer, Louis Garrel
▪️Drama / Romance
🇫🇷 França
🏆 Indicado a sete prêmios César
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
DREAMS | F1 – O FILMEpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
25/jun
2025
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2299
🎬 F1 – O FILME
Um mergulho eletrizante nos bastidores da Fórmula 1, com cenas de tirar o fôlego.
✔️ Direção: Joseph Kosinski
👉 Elenco: Brad Pitt, Damson Idris, Javier Bardem, Kerry Condon e Tobias Menzies
▪️Ação / Drama
🇺🇲 Estados Unidos
🎬 DREAMS
Olhar sensível sobre os afetos, silêncios e sonhos de quem tenta recomeçar.
✔️ Direção: Dag Johan Haugerud
👉 Elenco: Ella Øverbye, Selome Emnetu, Ane Dahl Torp e Anne Marit Jacobsen
▪️Drama / Romance
🇳🇴 Noruega
🏆 Vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
ANDY WARHOL: UM SONHO AMERICANO | LEVADOS PELAS MARÉS | TRÊS AMIGASpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
18/jun
2025
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2298
🎬 ANDY WARHOL: UM SONHO AMERICANO
Direção: Ľubomír Ján Slivka
Documentário
Eslováquia
🎬 LEVADOS PELAS MARÉS
Direção: Jia Zhangke
Elenco: Zhao Tao, Li Zhubin, Pan Jianlin
Drama
China
(Vencedor do Prêmio da Crítica de Melhor Filme Internacional na 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo)
🎬 TRÊS AMIGAS
Direção: Emmanuel Mouret
Elenco: Camille Cottin, India Hair, Sara Forestier
Comédia dramática
França
🎞 Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
LIBÔ COMIDA E VINHOpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
12/jul
2025
Vários locais
2245
Libô
comida e vinho
🍷 sommelier @mairamfreire
🥘 chefe @robertaciasca
🏠 R. Conde de Irajá, 90 - Botafogo
ter a qui, 18h30 às 23h
sex/sáb até 00h
dom 17h às 22h
@libo_comidaevinho
🍷 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
A BALEIApor DANIEL SCHENKER - crítico de teatro
01/jul
2025
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2174
A Baleia, peça do norte-americano Samuel D. Hunter, é bastante reconhecível, tanto em relação aos temas apresentados quanto à construção dramatúrgica. Abordando os últimos dias de vida do professor Charlie, com movimentação limitada pela obesidade, o texto destaca as diferentes interações entre ele e personagens que passam, com frequência, por seu cotidiano: a amiga e enfermeira, que insiste para que se interne no hospital, sem, porém, deixar de satisfazer suas vontades; a filha, que destila amargura como reação à falta de contato no decorrer dos anos; a ex-mulher, que justifica o prolongado afastamento; e um missionário dividido entre o fervor religioso e a quebra de uma moral arraigada. Em medida considerável, os personagens se mostram confinados, seja geograficamente (como Charlie, impedido, pela condição física, de sair de casa), seja emocionalmente (a filha e o missionário, mais resistentes em suas posturas, e a ex-mulher que, por razões diversas, estendeu o distanciamento entre pai e filha).
Filiada à vertente realista, a peça não se restringe a uma descrição dos acontecimentos no presente. O passado de Charlie se impõe com força. Há um personagem invisível, mas onipresente (o falecido namorado de Charlie), e eventuais descobertas que vêm à tona ao longo do texto. Em termos de estrutura, a maioria das cenas consiste em conversas ou confrontos entre Charlie e outro personagem (com exceção de passagens em que D. Hunter reúne mais de duas figuras). Minimizando apenas parcialmente o tradicionalismo da peça, o autor promove articulações diretas entre a jornada de Charlie e referências precisas – Moby Dick, monumental romance de Herman Melville, e a parábola bíblica de Jonas e a Baleia.
À frente da montagem atualmente em cartaz no Teatro Adolpho Bloch, Luís Artur Nunes não evitou um certo nivelamento na temperatura das cenas durante o espetáculo. Mas, em comparação com a versão cinematográfica assinada por Darren Aronofsky, o diretor secou, oportunamente, o potencial melodramático do texto. Além disso, não cedeu aos atrativos de uma concepção estética embelezada. As criações que constituem a montagem – cenografia (de Bia Junqueira), figurinos (de Carlos Alberto Nunes) e iluminação (de Maneco Quinderé) – seguem à risca o retrato traçado pelo autor acerca da realidade de Charlie e dos demais personagens. A ambição de arrebatar o público no campo visual fica concentrada no impacto propiciado pela cena final. Priorizando cores neutras, o cenário traz elementos do ambiente do protagonista – em especial, o sofá, onde passa quase todo o tempo – e por sugestões da arquitetura da casa. Uma espécie de plataforma suspensa e inclinada serve como solução às cenas em que Charlie interage, de modo virtual, com os alunos. A trilha sonora de Federico Puppi produz uma sensação de ameaça.
No que diz respeito ao elenco, Luís Artur Nunes conseguiu um resultado bem equilibrado. José de Abreu, mesmo num personagem voltado para uma linha de interpretação pautada pela composição física (movimentos reduzidos, respiração ofegante), projeta o autoabandono emocional de Charlie, sem perder de vista as ocasionais aberturas para o humor. Luísa Thiré desenha, com clareza, o conflito da dedicada enfermeira, que oscila entre a extrema preocupação com a saúde de Charlie e a disposição em possibilitar que ele tenha prazer em seus instantes derradeiros. Alice Borges, em breve participação, valoriza, com sutileza, o misto de sentimentos no reencontro com o ex-marido – o espanto diante de seu corpo, a lembrança da mágoa pela separação, o espaço para uma dose de afeto – e comprova o ajustado timing de comédia no embate com a filha. Gabriela Freire dimensiona a revolta da filha, uma personagem desenvolvida na peça com menos colorido dramático. Eduardo Speroni faz o conturbado missionário estabelecendo contracenas distintas e fluentes com os personagens.
A Baleia é uma peça norteada por revelações, a exemplo do momento em que Charlie expõe aos alunos seu corpo até então ocultado. As revelações também se manifestam por meio de explicações fornecidas em sucessivos acertos de contas. São, nesses casos, inseridas para gerar alguma surpresa na plateia e mais confirmam do que subvertem a adesão do texto a determinadas convenções dramatúrgicas. De qualquer maneira, a montagem fisga o público não só pelos apelos da peça, mas por interpretações adensadas e por contribuições artísticas propositivas.
◼️ A BALEIA
⏰ qui, sex, sáb, 20h | dom, 18h
até 26/jul
🏠 Teatro Adolpho Bloch - R. do Russel, 804 - Glória
14 anos | 1h40
José de Abreu volta aos palcos após mais de uma década na versão brasileira da peça A Baleia, de Samuel Hunter.
O espetáculo, que inspirou o filme homônimo premiado com o Oscar, aborda a história de um professor recluso que busca se reconectar com a filha.
▪️Direção: Luís Artur Nunes
▪️Com José de Abreu, Luisa Thiré, Gabriela Freire, Eduardo Speroni, Alice Borges
A partir de R$ 25
🎭 Daniel Schenker é jornalista, crítico de teatro e cinema, professor e pesquisador. Doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO, leciona na CAL e colabora para o jornal O Globo. É autor do livro Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno (7Letras).
📧 http://danielschenker.com.br
@daniel.schenker
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VISÃO
EU SEI QUE VOU TE AMAR - MOSTRApor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
11/jun
2025
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2103
De 11 a 18 de junho, uma homenagem ao amor no cinema chega ao Estação NET Botafogo, relembrando o longa homônimo de Arnaldo Jabor, que inaugurou o cinema em 1985 e consagrou Fernanda Torres com a Palma de Ouro.
💘 A mostra reúne romances emblemáticos de diversas épocas como Casablanca, Cenas de Um Casamento, Amor à Flor da Pele e muitos outros — incluindo clássicos da Meia-Noite e sessões especiais!
👉 Confira a programação completa clicando no link da bio, entre no site do JáÉ e clique na aba azul CINEMA.
🎟 Ingressos a partir de R$ 11/cada (veja opções de pacotes nos site)
Prepare o coração para dias de paixão, encontros e desencontros na telona.
🎞️ Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
BAR TÃO LONGE, TÃO PERTOpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
07/jun
2025
Vários locais
2067
Com foco nos vinhos artesanais e sustentáveis.
O Tão Longe, Tão Perto Brasil quer propagar o trabalho feito por vinhateiras e vinhateiros do Brasil e fazer com que o vinho nacional do produtor artesanal seja cada vez melhor comunicado e mais consumido.
No bar, os consumidores podem desfrutar de vinhos em taças ou growlers de 1L.
Para acompanhar os vinhos, a casa oferece pães, queijos, embutidos e produtos de fornecedores artesanais, como Slow Bakery, valorizando a produção local.
CASA TÃO LONGE, TÃO PERTO - Botafogo
🏠 Rua Fernandes Guimarães, 93
📅 seg a sáb | 17h às 00h | dom | 15h às 22h
🍷 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
OH, CANADÁ E DAAAAAALÍ!por CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
05/jun
2025
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2066
OH, CANADÁ
Numa excelente performance de Richard Gere, este drama íntimo e reflexivo mergulha nos dilemas morais de um homem às portas da morte. Leonard Fife, um renomado documentarista americano, decide, enfim, revelar os segredos que moldaram sua vida — incluindo as mentiras e silêncios relacionados à Guerra do Vietnã.
Num misto de confissão e acerto de contas, ele concede uma entrevista reveladora a um ex-aluno, diante das câmeras e da própria esposa (vivida por Uma Thurman), que desconhecia as sombras do passado do marido. É um filme sobre memória, identidade e a coragem de se despir das máscaras antes do fim.
Direção: Paul Schrader
Com: Richard Gere, Uma Thurman, Michael Imperioli
Produção: Killer Films, Faliro House, Arclight
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DAAAAAALÍ!
Uma homenagem visualmente deliciosa ao icônico Salvador Dalí — mestre do surrealismo e da provocação. A trama gira em torno de Judith, uma jovem jornalista francesa que embarca na missão de entrevistar o artista. Só que lidar com Dalí é uma obra à parte: egocêntrico, performático e imprevisível, o pintor transforma a entrevista numa jornada tão insana quanto divertida.
O filme brinca com a ideia de que entender Dalí é impossível — mas tentar já é uma experiência fascinante. Um mergulho no universo excêntrico de um dos maiores artistas do século XX.
Direção: Quentin Dupieux
Com: Anaïs Demoustier, Gilles Lellouche, Edouard Baer, Jonathan Cohen
Distribuição: Mubi
🎞️ Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, produtora e distribuidora — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
RITASpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
21/maio
2025
Vários locais
2064
Um mergulho íntimo e inédito na vida e obra da rainha do rock brasileiro: Rita Lee.
Narrado pela própria Rita, com trechos de entrevistas ao longo da carreira, o documentário revela aspectos desconhecidos da trajetória da artista que marcou gerações. Entre arquivos pessoais, registros raros e depoimentos recentes, Ritas convida o público a conhecer as referências intelectuais que influenciaram sua criação musical e a força que a tornou um dos maiores símbolos do feminismo no rock nacional.
Mais do que uma homenagem, o longa é um manifesto de irreverência, liberdade e autenticidade — elementos que sempre definiram Rita Lee.
Direção: Oswaldo Santana e Karen Harley
Roteiro: Oswaldo Santana e Karen Harley
Produção: Biônica Filmes
Com: Rita Lee
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VISÃO
CINEFOOTpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
09/mai
2025
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2062
15 ̊ CINEFOOT - FESTIVAL DE CINEMA DE FUTEBOL
GRATUITO - retire o ingresso e confira a programação completa
(link da bio)
O CINEFOOT, único festival de cinema de futebol do Brasil e pioneiro na América Latina, entra em campo para celebrar seus 15 anos no Rio de Janeiro e São Paulo, com entrada franca.
Dos vinte e seis títulos em competição, quinze são brasileiros e onze internacionais, com representantes da França, Itália, Reino Unido, Austrália, Chile, Argentina, Malásia, Arábia Saudita, Grécia, além de uma coprodução Espanha/Panamá, compondo um mosaico representativo do melhor cinema mundial de futebol da atualidade.
A programação do CINEFOOT contará ainda com uma seleção de filmes convocados para as mostras especiais Hors Concours, ultrapassando a marca de mais de 70 filmes a serem exibidos nas telas do CINEFOOT-15.
Para celebrar os 15 anos, o CINEFOOT ampliou as suas datas passando a contar com oito dias de exibições e inúmeras atrações para os amantes do cinema de futebol.
Locais:
ESTAÇÃO NET BOTAFOGO
Rua Voluntários da Pátria, 88 - Botafogo
Sessão Especial de Abertura
sex, 09/mai às 20h30
Diversos horários:
ESTAÇÃO NET RIO
Rua Voluntários da Pátria, 35 - Botafogo
CCJF-CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL
Av. Rio Branco, 241 - Centro
🎞️ Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, uma produtora e distribuidora de filmes independentes — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
VIRGÍNIA E ADELAIDEpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
07/maio
2025
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2061
Com Sophie Charlotte e Gabriela Correa, o semidocumentário VIRGÍNIA E ADELAIDE conta a história real de Virgínia Bicudo e Adelaide Koch.
Dirigido po Yasmin Thayná e Jorge Furtado, o filme retrata o encontro de duas mulheres que marcaram a história da psicanálise no Brasil.
Em 1936, a psicanalista judia alemã Adelaide Koch, interpretada por Sophie Charlotte, escapa da perseguição nazista e se refugia no Brasil.
No ano seguinte, ela conhece Virgínia Bicudo, jovem pesquisadora negra, vivida por Gabriela Correa — a primeira brasileira a se submeter a uma análise psicanalítica, a primeira não médica reconhecida como psicanalista no país e uma das primeiras professoras universitárias negras do Brasil.
Virgínia Bicudo foi pioneira nos estudos sobre racismo no Brasil.
Juntas, participam da fundação da psicanálise no país, abrindo espaço para as que vieram depois.
Médica e paciente por quase dez anos, elas se tornaram colegas por mais de trinta e amigas por toda a vida.
🎞️ Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, uma produtora e distribuidora de filmes independentes — referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
FÉRIASpor DANIEL SCHENKER - crítico de teatro
09/jun
2025
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2059
O jogo teatral está na base da proposta de um espetáculo como Férias. Jô Bilac investe num enredo simples, que não fere a verossimilhança e nem gera estranhamento no público, apesar de centrado num momento de excepcionalidade na vida de um casal: ao ganharem dos filhos uma viagem de navio, o marido e a esposa dão vazão a peripécias libertárias, que se estendem depois do cruzeiro. Mas o autor desconstrói, com certa frequência, as situações, de modo a lembrar a plateia que se trata de uma peça, de uma brincadeira cênica.
Na encenação dirigida por Enrique Diaz e Debora Lamm, atualmente em cartaz no Teatro Claro Mais, essa concepção é reforçada por meio de registro interpretativo expansivo e popular de Drica Moraes e Fabio Assunção, que, em constante agitação corporal (direção de movimento a cargo de Marcia Rubin), quebram a quarta parede para breves interações com o espectador. A comunicabilidade e o caráter lúdico também se manifestam nas demais contribuições artísticas da montagem, como a pista de skate da cenografia de Dina Salem Levy, que realça o espírito de aventura dos personagens e favorece as possibilidades de extrair humor de circunstâncias físicas, e as roupas e os adereços acrescidos aos trajes básicos (figurinos de Antônio Medeiros) que colaboram para a comicidade dos diversos incidentes. A iluminação de Wagner Antonio alterna, de maneira marcante, a luz aberta da comédia com passagens mais buriladas.
Jô Bilac cria personagens individualizados e, por outro lado, simbólicos – tanto os protagonistas, denominados H e M, como os coadjuvantes, X e Y. Por meio da despretensão, evidencia questões referentes ao relacionamento do casal que rompe com a acomodação do cotidiano e com um padrão de comportamento pré-estabelecido e se permite viver de forma impulsiva, sem regras morais restritivas. Bilac, porém, não deixa que a “seriedade” se instale; prioriza a interatividade cômica. Não haveria problema, mas o autor demonstra considerável dificuldade para desenvolver a peça. Depois que os personagens são expulsos do cruzeiro, os episódios em torno de experiências sexuais soam muito parecidos e o resultado em termos de humor decresce, por maior que seja o empenho dos intérpretes para mantê-lo em alta voltagem.
Drica Moraes e Fabio Assunção narram – descolados, através de comentários – a vertiginosa jornada de seus personagens e a “vivenciam”, seguindo uma determinada linha de atuação. Entretanto, ainda que entrosados, Drica se destaca pelo aproveitamento expressivo do corpo e pelo timing preciso, ao passo que Fabio apresenta trabalho mais linear, em especial pelo fato de falar num mesmo diapasão, sem variedade na inflexão vocal. As cenas de conexão direta com a plateia servem mais para sublinhar o artifício do acontecimento teatral do que para imprimir graça ao espetáculo.
A direção conjunta de Enrique Diaz e Debora Lamm se justifica, a princípio, pela oportunidade de complementação. Enrique tem longa parceria com Drica Moraes no teatro – integraram a Companhia dos Atores, ele como diretor e ela como atriz – e conduziu encenações norteadas por desafios de linguagem. Debora se notabilizou, principalmente como atriz, no campo da comédia, terreno que começou a exercitar como diretora. Em todo caso, a junção de esforços é excessiva, tendo em vista as limitações do material dramatúrgico.
Férias é um espetáculo que ambiciona envolver o espectador com os quiproquós dos personagens e, ao mesmo tempo, desarmar a instância ficcional para frisar que aquilo que se desenrola é “apenas” teatro – proposição que chega ao ápice na descontraída cena final. Mas a peça esgota o potencial de diversão bem antes do encerramento, fragilidade que o elenco e a direção, em que pese a dedicação coletiva, provavelmente não teriam como superar.
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◼️ FÉRIAS
Comédia | Dir. Enrique Diaz e Debora Lamm | 14 | 80'
Texto de Jô Bilac.
Com Drica Moraes e Fabio Assunção
⏰sáb, 18h e 20h30 | dom, 18h
A partir de R$ 50
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VISÃO
PRIMA FACIEpor DANIEL SCHENKER - crítico de teatro
09/jun
2025
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2058
Prima Facie, peça de Suzie Miller, tende a afetar o público por meio da contundente denúncia de um sistema perverso que protege os homens diante de violências cometidas contra as mulheres. A autora concebeu uma estrutura claramente dividida em duas partes, cada uma representativa dos polos emocionais – a segurança decorrente das sucessivas conquistas profissionais e a vulnerabilidade gerada por um fato traumático – vivenciados pela personagem, a advogada Tessa.
Ela cruza de um extremo ao outro, da posição de ataque à de vítima, de maneira brusca. A transição é demarcada por uma passagem de tempo. O espectador é informado sobre ela através de recurso de projeção, no fundo do palco. Trata-se de um lapso de tempo, “não um intervalo e sim um hiato, uma fenda”, entre a cena anterior e o que virá a seguir. Esse hiato é um ponto enigmático, que pode assinalar, além da realidade objetiva, uma sensação subjetiva dentro de um texto, de resto, sempre direto. Tessa se refere ao choque que sofreu como acontecimento ocorrido poucas horas antes (portanto, não teria havido intervalo de tempo significativo). Mas depois a personagem menciona um arco temporal (“763 dias”, ela diz), destacando o prolongamento de sua via-crúcis existencial.
Seja como for, a fenda desponta como um símbolo. É através dela que Tessa, confrontada com a própria impotência diante da injustiça do mundo, consegue continuar sua jornada. A importância dessa brecha, determinante à sobrevivência da personagem, ganha visualidade concreta na montagem de Yara de Novaes por meio de uma pequena abertura no espaço cenográfico. Os conteúdos do texto surgem traduzidos, materializados, nos diversos setores de criação que integram a encenação. Por isso, o espetáculo, em cartaz no Teatro Adolpho Bloch, não se restringe à transmissão ao público de uma relevante mensagem de alerta, o que seria limitado sob o ponto de vista artístico.
O cenário de André Cortez traz elementos de ambiente corporativo – cadeiras, bancos, mesas, latas de lixo – em disposição vertical que realça a hierarquia das relações e a ambição de ascensão profissional/social. A alteração na disposição desses componentes da cena, na segunda parte do espetáculo, acompanha a abrupta mudança atravessada pela personagem. Os painéis de fundo sugerem uma solidez, não por acaso, desestabilizada à medida que a narrativa avança. E cabe chamar atenção para o equilíbrio cromático e a expressiva valorização de cores neutras (cinza, caramelo).
Os figurinos de Fabio Namatame são facilmente manipulados por Débora Falabella em rápidas trocas durante a apresentação. O predomínio do preto contrasta de modo intencional com a blusa rosa, que destoa da sobriedade do restante das roupas de Tessa. Tanto a blusa quanto a sobreposição desconjuntada de peças do figurino evidenciam o desajuste que a personagem sente de dado momento em diante. A iluminação de Wagner Antonio recorta o espaço – parede e chão – em formas geométricas, diminui de intensidade nas exposições das experiências mais íntimas de Tessa e se torna fria, dura, na revelação do trauma. Nesse instante – e na conclusão –, a atriz fala o texto no proscênio, indicando quebra brechtiana, mas sem se distanciar da personagem. A trilha sonora de Morris pontua a gravidade do ato que leva à virada de Tessa.
Débora Falabella interpreta Tessa numa peça estruturada como narração vivenciada. A personagem relata ao leitor/espectador (e, numa cena, para a câmera) aquilo que passou, mas sem afastamento emocional. A atriz demonstra admirável fluência e fôlego surpreendente na condução do texto. Constrói Tessa – sua firmeza e fragilidade – com exatidão e insere eventuais composições vocais de personagens circunstanciais sem enveredar pelo virtuosismo. Ao domínio da palavra, Débora Falabella acrescenta breves passagens de movimentação corporal desenvolta, especialmente na primeira parte da peça, quando a personagem ainda sustenta seu universo de certezas.
A dramaturgia de Prima Facie guarda possíveis conexões com outro espetáculo realizado por Yara de Novaes e Débora Falabella (mas tendo ambas como atrizes, sob a direção de Grace Passô): Contrações, texto de Mike Bartlett. Mesmo que em proporções distintas, nas duas peças a fronteira entre o público e o privado é demolida e a intimidade, devassada. Particularmente nessa nova montagem, as questões abordadas não ficam circunscritas ao plano do discurso. O texto se estende aos demais componentes da encenação e também aparece corporificado no trabalho da atriz.
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◼️ PRIMA FACIE
Drama | Dir. Yara de Novaes | 12 | 90'
Texto de Suzie Miller
Com Débora Falabella
⏰sex, sáb, 20h | dom, 19h
estreia dia 27/jun
A partir de R$ 19,80
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VISÃO
SOBRE O VINHO EA (FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA)por ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
24/maio
2025
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2017
Veja o vídeo em que Alexandra Lalas fala sobre o EA – Vinho Regional Alentejano da Fundação Eugénio de Almeid, vinícola portuguesa localizada na região de Évora, no centro-sul do Alentejo. Clique no link acima.
🍷 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
VITÓRIApor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
12/março
2025
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1996
O filme VITÓRIA, com Fernanda Montenegro, chega aos cinemas amanhã! O drama brasileiro, inspirado na verdadeira história de uma mulher corajosa que decide filmar o tráfico de drogas em Copacabana, promete emocionar o público. A produção tem direção de Andrucha Waddington e é um poderoso retrato sobre cidadania e a luta contra o crime.
👉 A trama segue Nina (Fernanda Montenegro), uma idosa que, ao perceber o aumento da violência em seu bairro, se torna uma vigilante da própria cidade. Com uma história intensa, o filme reflete temas de coragem, solidariedade e justiça.
👏🏻 Fernanda Montenegro brilha mais uma vez em um papel marcante, enquanto o elenco conta com grandes nomes como Alan Rocha, Linn da Quebrada e Jeniffer Dias.
👉 Joana, seu nome real, testemunha sob ameaça de morte, viveu 17 anos com identidade falsa no exílio. Sua história foi revelada na biografia Dona Vitória, detalhando sua infância, mudança para o Rio e registros em VHS sobre crimes e corrupção policial. Parte do material está no acervo do Museu da Imagem e do Som e foi recriado no filme.
🎬 Cavi Borges é cineasta e produtor. Fundou a Cavídeo, uma produtora e distribuidora de filmes independentes - referência no cinema independente brasileiro.
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VISÃO
VINHOS CULTpor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
28/jun
2025
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1995
VINHO CULT
▪️Era dos Ventos
A Era dos Ventos foi a pioneira na produção destes vinhos no Brasil. O vinho laranja é feito com uvas brancas maceradas com as cascas, ao contrário dos vinhos brancos tradicionais cujas peles são retiradas antes da fermentação. Esta forma de elaboração confere aos vinhos maior estrutura, taninos e a cor característica, graças ao contato com as cascas. Os Peverella e Trebbiano são elaborados neste método.
🏠 Linha Palmeiro, Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul 9570000
www.eradosventos.com.br
@era.dos.ventos
🍷 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência. Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal. Ele também contribui com o portal JáÉ! Programação Cultural, trazendo dicas imperdíveis para os nossos seguidores.
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VISÃO
ADEGA - MERCEARIA DA PRAÇApor ALEXANDRE LALAS - referência em vinhos
10/maio
2025
Vários locais
1994
🍷 Alexandre Lalas é jornalista, editor-chefe da revista Gula e referência em vinhos, com mais de 20 anos de experiência.
Atua como educador em instituições como IVDP, CVRA e Vini Portugal.
Já assinou a coluna “Vinhos e Outras Cachaças” no Jornal do Brasil, além de colaborar com diversas publicações no Brasil e em Portugal.
Roda o mundo palestrando, degustando e colecionando boas histórias em taças e palavras. Agora, passa a contribuir com o JáÉ! Programação Cultural, compartilhando dicas imperdíveis com quem também aprecia o melhor do vinho.
MERCEARIA DA PRAÇA
Restaurante português, vinhos, café e mercearia
🏠 Rua Jangadeiros, 28 - Praça General Osório, Ipanema
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VISÃO
PEQUENO MONSTROpor DANIEL SCHENKER - crítico de teatro
02/jun
2025
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1992
Pequeno Monstro coloca a plateia diante do contraponto entre um discurso claro, objetivo, exposto de maneira direta, e uma concepção cênica enigmática, que estimula interpretações de quem assiste e valoriza a interface entre o teatro e outras manifestações artísticas (música, audiovisual e, em especial, artes plásticas).
O ator Silvero Pereira assina a dramaturgia centrada na questão da extrema violência traduzida em bullying e em frequentes assassinatos de crianças e jovens portadores de sexualidades que não se enquadram em normas pré-estabelecidas, massacres que, na maioria das vezes, repousam no anonimato. Silvero aborda essa tragédia perpetuada no decorrer do tempo, que diz respeito a muitos e, em particular, a ele – numa conjugação entre voz individual e voz coletiva que norteou outro solo que fez: BR Trans. Devido à preocupação em conscientizar sobre assunto tão relevante, o discurso é talvez excessivamente evidenciado.
Já na interação de Silvero com a proposta cenográfica (de Dina Salem Levy), Pequeno Monstro é uma montagem repleta de invisibilidades e desaparecimentos. Logo no início da apresentação dessa encenação dirigida por Andreia Pires, um tubo sinuoso de plástico toma conta do palco do Teatro Poeira e Silvero demora um pouco para aparecer – tubo, que, a partir de determinado instante, é simplesmente descartado pelo ator.
A cena também é composta por instrumentos de uma banda, dispostos no palco, mas sem que Silvero atue como músico – com exceção do final, ainda que o ato de extravasamento do ator seja bem mais importante do que um eventual virtuosismo musical. Antes disso, cada instrumento, distanciado de sua utilidade, é usado para simbolizar integrantes da família de Silvero.
Em dado momento, uma voz se impõe, mas sem a imagem do dono da voz, e Silvero transita por partes dos bastidores do teatro, espaços que o público não tem como acessar visualmente. Além disso, ao longo da apresentação desenhos estampam o corpo do ator. Como as imagens são projetadas, não aderem ao corpo. Somem de modo instantâneo, tanto as que se referem à sua ancestralidade quanto aquelas que caricaturam de forma preconceituosa e excludente um corpo que não segue padrões impostos.
A evocação de dolorosas lembranças possivelmente colabora para a segurança de Silvero em relação à palavra, mas a qualidade do seu trabalho, em corpo e voz, não se restringe ao atravessamento pessoal. O ator dá vazão à dramaturgia física de um corpo sufocado que transborda sem, com isso, perder o controle de sua presença em cena.
Pequeno Monstro gera alguma estranheza na oposição entre a concretude do texto expositivo – numa passagem, Silvero quebra a quarta parede e requisita a contribuição do público – e a criação estética – que resulta da articulação entre a cenografia e uma iluminação (de Sarah Salgado e Ricardo Vivian) que faz parte da espacialidade e inunda o palco com tonalidades fortes – mais aberta ao abstrato e repleta de ausências intencionais.
Monólogo / Drama | Dir. Andreia Pires | 14 | 60'
Texto e atuação de Silvero Pereira.
seg e ter, 19h
A partir de R$ 20
https://www.danielschenker.com.br/
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VISÃO
DIAS FELIZESpor DANIEL SCHENKER - crítico de teatro
02/jun
2025
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1991
Ao longo da sua jornada, a Armazém Companhia de Teatro vem sendo norteada, em grau considerável, pela alternância entre montagens de textos escritos dentro do próprio grupo – assinados pelo diretor Paulo de Moraes em parceria com o dramaturgo Mauricio Arruda Mendonça – e de peças clássicas. Encenação do original de Samuel Beckett em cartaz na Fundição Progresso, Dias Felizes pertence ao segundo bloco. Mas nos projetos centrados em repertório consagrado, a Armazém não deixa de afirmar sua autoria por meio de proposições inventivas em relação às obras. Além disso, independentemente das escolhas dramatúrgicas, determinadas características, como o trabalho físico vigoroso do elenco, atravessam os espetáculos.
O corpo é um ponto de conexão entre a linguagem da Armazém e os textos do irlandês Beckett, que, tanto nas peças mais desenvolvidas quanto nas curtas, destaca as limitações e as especificidades físicas dos personagens. É o caso da Winnie de Dias Felizes, sugada pela terra à medida que a peça avança. Desse modo, a valorização do corpo não se dá através da livre expansão pelo espaço, da virtuosística demonstração de habilidades. Ao contrário, os movimentos se tornam cada vez mais reduzidos – no primeiro ato, Winnie aparece da cintura para cima e no segundo, apenas sua cabeça fica fora da terra. Para a atriz que interpreta a personagem é um desafio, e não uma facilitação.
Na obra de Beckett, o importante não está “tão-somente” no que o espectador vê, mas também naquilo que permanece interditado ao olhar, como uma parte do corpo de Winnie. A criação do figurino (de Carol Lobato) não se restringe à parcela exposta do corpo, mesmo que a totalidade da roupa só seja integralmente revelada no encerramento do espetáculo, quando a atriz se desprende da estrutura cenográfica. O figurino sugere certa proximidade com uma linha clownesca. O afastamento do real desponta ainda na concepção do cenário (de Carla Berri e Paulo de Moraes), que, apesar da concretude da espacialidade – uma rampa sustentada por rochas –, evidencia o artifício. O corpo de Winnie afunda, mas ela não parece estar sendo engolida pela terra. O sol abrasador não passa de imagem exibida numa tela. Não há a intenção de fornecer ao público uma fidedigna reprodução visual da situação-base do texto.
Paulo de Moraes não subverte a peça de Beckett. De qualquer maneira, apresenta uma proposta de leitura. O contraste entre o prognóstico trágico de Winnie e seu otimismo inquebrantável é suavizado na encenação. Mas o diretor investe em abordagem minuciosa que realça transições contidas no texto, pontuadas com sutileza na iluminação de Maneco Quinderé. Esse colorido dramático marca a interpretação de Patrícia Selonk, que não uniformiza a trajetória de Winnie, manifestada entre solilóquios existenciais e breves interações com o marido, Willie, papel feito por Felipe Bustamante (que reveza com Isabel Pacheco e Jopa Moraes). Selonk domina a palavra, qualidade minimizada na metade final do espetáculo, quando o diretor intensifica o aparato multimídia. A imagem propositadamente gasta, poluída, falha, de Winnie na tela suscita interessante articulação com a crescente ameaça à sobrevivência da personagem. Essa acentuação da imagem na tela, porém, estabelece inevitável concorrência com a presença da atriz no dispositivo cenográfico. E a música de Ricco Viana adquire interferência excessiva na cena.
A montagem de Dias Felizes proporciona ao público contato com a dramaturgia clássica, encenada com pouca frequência no Rio de Janeiro. As eventuais ressalvas ao resultado decorrem da saudável inquietação de Paulo de Moraes na transposição do texto para o palco.
Drama | Dir. Paulo de Moraes | 14 | 75'
Texto de Samuel Beckett. Com Patrícia Selonk, Felipe Bustamante, Isabel Pacheco eJopa Moraes. A partir de R$ 40
qui a sáb, 19h30 e dom, 19h | seg, 09, 19h30 | 05 a 22/jun
https://www.danielschenker.com.br/
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VISÃO
CAZA LAGOApor SAULLO FARIA - cantor e compositor
04/maio
2025
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1829
🎶 Saullo Faria, cantor e presença certa nos pagodes do Rio, traz dicas imperdíveis pra vocês! 🎤✨
@cantorsaullo_
⚠ ATENÇÃO: Sempre confirme pelo Instagram oficial se o evento vai acontecer e se ainda há ingressos disponíveis. 🎟📲
⬛ BOA TARDE
evento autoral do cantor Feyjão, criado pra celebrar o pôr do sol do Rio com estilo, charme, na beira da Lagoa Rodrigo de Freitas.
FEYJÃO & Convidados
SADDAM • MALIRA • THIPPO • JOHN FAILLY
⏰ domingo, 04 de maio a partir das 17h
📍 Caza Lagoa @cazalagoa
Avenida Borges de Medeiros, S/N - Lagoa
Parque dos Patins
ingressos a partir de R$ 60,00 - link acima no "link para o vídeo"
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VISÃO
ILHA ITANHANGÁ | RIO SCENARIUMpor SAULLO FARIA - cantor e compositor
03/abr
2025
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1731
⚠ ATENÇÃO: Sempre confirme pelo Instagram oficial se o evento vai acontecer e se ainda há ingressos disponíveis. 🎟📲
⬛ SAMBA & FEIJOADA COM NANDO DO CAVACO
a partir das 12h, a famosa feijoada do Rio Scenarium é servida em buffet livre, incluindo opções veganas.
No palco do Pavilhão da Cultura, Nando do Cavaco num show com os clássicos do samba e da música brasileira.
sáb, 05 de abril às 12h
📍 Rio Scenarium
Rua do Lavradio, 20 – Centro
@nandodocavacooficial
⬛ FEIJOADA DO CAJU | CAJU PRA BAIXO e Convidados
Tá Na Mente, Di Propósito, Kevin O Chris, Trevo13, Dj Rafa M
dom, 06 de abril a partir das 14h
📍lIha Itanhangá - Barra da Tijuca
@grupocajuprabaixo e @feijoadadocajuprabaixo
🎶 Saullo Faria, cantor e presença certa nos pagodes do Rio, traz dicas imperdíveis pra vocês!
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VISÃO
BAIXO COPA PUB | BAR & RESTAURANTEpor SAULLO FARIA - cantor e compositor
27/mar
2025
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1730
🎶 Saullo Faria, cantor e presença certa nos pagodes do Rio, traz dicas imperdíveis pra vocês!
Hoje, ele fala sobre seu grupo Pagode de Saullo Faria e ainda dá uma palinha especial no vídeo.
⬛ BAIXO COPA PUB | BAR & RESTAURANTE
🎤 E @saullofaria_ | @ofc.saullo comanda a noite a partir das 20h com aquele pagodinho.
Promoções Happy Hour até às 21h
chop (9,90) - caipirinha (18,90) – gin tônica (dose dupla) e muitos petiscos.
🏠 Rua Aires de Saldanha 13, Copacabana
reservas e informações
21 96475-6483
@baixocopapub
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VISÃO
RENASCENÇA CLUBEpor SAULLO FARIA - cantor e compositor
31/jan
2025
Renascença Clube
1728
⬛ RENASCENÇA CLUBE
Espaço que valoriza a tradição cultural, o Renascença Clube, fundado em 1951, está situado no Andaraí, um dos bairros mais antigos do Rio. Histórica e simbólica, a casa foi ponto de encontro da comunidade negra, mantendo viva sua essência até hoje.
O local é amplo e o clima é familiar e acolhedor.
◾ DOMINGÃO
Tradicionalmente, é dia de samba, com rodas ao vivo num clima descontraído e familiar.
Além do samba, você encontra feijoada, dança e muita animação.
O ambiente é acolhedor, reunindo gente de todas as idades, sempre celebrando a cultura e a história do clube.
⏰ Domingos, 18h às 22h
pode variar conforme a programação, algumas rodas de samba começam às 14h.
💰depende do evento
◾ MOACYR LUZ & SAMBA DO TRABALHADOR
Criado por Moacyr Luz, o Samba do Trabalhador é um movimento cultural que celebra a música, a poesia e a vida do trabalhador brasileiro. Sempre às segundas-feiras, o evento reúne amantes do samba em um ambiente descontraído, com clássicos do gênero e muita energia positiva
⏰ Segundas, 16h30 às 22h
💰 R$ 40
◾RESENHA DOS AMIGOS
O encontro perfeito para quem curte samba, papo descontraído e um ambiente animado!
🍻 Cerveja gelada, rodas de samba com músicos incríveis e aquela energia contagiante, com todo mundo cantando, dançando e celebrando a cultura carioca.
Só chegar e aproveitar! 😉🎶
⏰ quartas, 19h confirmar no Instagram
💰GRATUITO
🏠 Renascença Clube
Rua Barão de São Francisco, 54 - Andaraí
Renascença Clube - Rua Barão de São Francisco, 54 Andaraí
VISÃO
BECO DO RATO | BOTECO BOA PRAÇApor SAULLO FARIA - cantor e compositor
11/jan
2025
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1727
👉 Beco do Rato
🏠 R. Joaquim Silva, 11 – Lapa
sex/sáb, 19h | dom, 16h
👉 Boteco Boa Praça
🏠 Av. Olegário Maciel, 214 - Barra da Tijuca
a partir das 15h
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VISÃO
CASA DA FLORESTA E PEDRA DO SALpor SAULLO FARIA - cantor e compositor
25/jan
2025
Vários locais
1726
◾ Casa da Floresta
Estrada do Açude, 42, (Próximo ao Bombeiro) Alto da Boa Vista
sábado – um vez por mês
Conferir no @sun.binha
◾ PEDRA DO SAL
Rua Tia Ciata - Saúde/Centro
segundas às 18h
sextas e sábados às 19h
Outros horários e dias podem ocorrer eventualmente.
Conferir no @pedradosaloficial
Vários locais - veja na legenda
VISÃO
ROOFTOP HOTEL SELINA | CENTRO DA CIDADE | TERRAÇO DO SHOPPING BOULEVARDpor saullo faria - cantor e compositor
17/jan
2025
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1725
⬛ Rooftop Hotel Selina
Rua Visconde de Maranguape, 9 - Lapa Lapa
⏰ sex, 18h | 17/jan
Ingressos a partir de R$10
⬛ A GRANDE RODA DE SAMBA
👉 primeira edição de 2025 com
Cozinha Arrumada
Samba Que Elas Querem
Pagode da Garagem
Samba Pra Roda
🏠 Av. Presidente Vargas, 3102 - Centro
⏰ sáb, 18 às 19h
Ingressos a partir de R$15
◾ TERRAÇO DO SHOPPING BOULEVARD
🏠 R. Barão de São Francisco, 236 - Vila Isabel
sábado, a partir das 15h
👉 a partir de R$ 35 (ingresso duplo)
▪️sáb, 22/mar: Samba do Tijolinho, Grupo Arruda e Samba do Xoxó
@shoppingboulevardrj
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VISÃO
CASARÃO DO FIRMINO E QUADRA DO CARDOSÃO LARANJEIRASpor SAULLO FARIA - cantor e compositor
07/fev
2025
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1724
⬛ CASARÃO DO FIRMINO
Centro cultural
🏠 Rua da Relação, 19, Lapa
sexta, sábado e domingo
horários variados
👉 Não esqueça de conferir no Instagram antes de ir
@casaraodofirmino
Entrada Colaborativa
⬛ QUADRA DO CARDOSÃO LARANJEIRAS
🏠 Rua Cardoso Júnior, 420 – Laranjeiras
sábados das 16h às 22h
outros horários alternativos
👉 Não esqueça de conferir no Instagram antes de ir
@quadradocardosao
WhatsApp: 21 98223-5635
GRATUITO
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VISÃO
CIDADE DOS SONHOS E BOLERO, A MELODIA ETERNApor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
17/abr
2025
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1723
🎬 DICA DO CAVI BORGES | CIDADE DOS SONHOS + BOLERO, a melodia eterna
⭐️ Em Cidade dos Sonhos, David Lynch constrói um quebra-cabeça onírico e perturbador sobre os bastidores de Hollywood. Após um acidente de carro na Mulholland Drive, uma mulher perde a memória e se refugia em um prédio residencial. Lá, cruza o caminho de Betty, uma jovem atriz cheia de sonhos. À medida que tentam desvendar a identidade da misteriosa Rita, o filme mergulha em um labirinto psicológico de desejos, ilusões e identidades fragmentadas.
O longa mistura suspense, drama e surrealismo em uma atmosfera hipnótica, com atuações marcantes de Naomi Watts e Laura Harring. Uma experiência cinematográfica que desafia a lógica e as emoções.
🎼 Já Bolero, A Melodia Eterna revela a jornada íntima e criativa de Maurice Ravel ao compor sua obra-prima. Encomendado por Ida Rubinstein, o balé “Boléro” nasce do conflito entre bloqueios criativos, lembranças da guerra e paixões nunca vividas. Ambientado na efervescente Paris dos anos 1920, o filme mergulha no universo sensível e complexo do artista, mostrando como dor, memória e arte se entrelaçam em sua melodia mais icônica.
Um tributo à música, à história e à delicadeza do processo criativo, o longa emociona ao mostrar a mente de um gênio em pleno confronto com suas limitações e desejos.
🎞️ Cineasta e produtor, Cavi Borges fundou a Cavídeo, uma produtora e distribuidora de filmes independentes - referência no cinema independente brasileiro. Dirigiu e produziu inúmeros filmes exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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VISÃO
CÂNCER COM ASCENDENTE EM VIRGEMpor CAVI BORGES - produtor e diretor de cinema
26/mar
2025
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1591
Cavi Borges, produtor e diretor de cinema, nos contou um pouquinho sobre CÂNCER COM ASCENDENTE EM VIRGEM, filme estrelado por Suzana Pires, que chega aos cinemas amanhã, dia 27 de março, e promete abordar o câncer de mama com sensibilidade, leveza e um toque de humor.
👉 A trama acompanha Clara (Suzana Pires), uma professora de matemática e influenciadora educacional que sempre gostou de ter tudo sob controle. Porém, ao receber o diagnóstico de câncer de mama, ela precisará aprender que a vida nem sempre segue o planejado.
👏🏻 Durante sua jornada de cura e autodescoberta, Clara enfrentará altos e baixos ao lado de sua filha Alice (Nathália Costa), sua mãe Leda (Marieta Severo) e das amigas Paula e Dircinha. O filme mostra, com sensibilidade e bom humor, como coragem e resiliência são essenciais para encarar as adversidades da vida.
🏃🏽♀ Não perca! Corre para o cinema e emocione-se com essa história inspiradora.
Acesse a aba CINEMA no site do JáÉ! para mais informações sobre valores, horários e salas.
🎬 Cavi Borges é cineasta e produtor. Fundou a Cavídeo, uma produtora e distribuidora de filmes independentes - referência no cinema independente brasileiro.
Dirigiu e produziu inúmeros filmes exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais. Cavi contribui com o portal JáÉ!
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